CARROS ELÉTRICOS PROCEDENTES DA AUSTRÁLIA, ALEMANHA E SUÍÇA TERMINARAM NO DIA 25/02/11, EM GENEBRA, UMA VOLTA AO MUNDO SEM EMISSÕES DE CO2. A VIAGEM ENVOLVEU 188 DIAS DE ROTAS POR TERRA E MAR E TEVE APOIO DAS NAÇÕES UNIDAS.
SEIS MESES DEPOIS DE COMEÇAR UM PERCURSO DE 27 MIL KM, UM TRICICLO AUSTRALIANO CHAMADO TREV, UMA SOOTER ALEMÃ E A MOTOCICLETA SUÍÇA MONOTRECER CHEGARAM ÀS INSTALAÇÕES DA ONU NA SUÍÇA.
A CORRIDA ZERO RACE, QUE TINHA POR OBJETIVO DAR A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS DE CONDUÇÃO EFETIVA, ALUSÃO AO LIVRO DE JÚLIO VERNE, FOI ORGANIZADO PELO PROFESSOR SUÍÇO, LOUIS PALMER, TAMBÉM CONHECIDO POR DADO A VOLTA AO MUNDO EM 18 MESES EM UM TÁXI QUE FUNCIONAVA COM ENERGIA SOLAR, HÁ DOIS ANOS.
CADA CARRO, COM AUTONOMIA DE 250 KM, PRECISOU FAZER PARADAS FREQUENTES PARA RECARREGAR AS BATERIAS.
ESTA CORRIDA SIMBÓLICA FEZ UMA PARADA EM CANCUN (MÉXICO), NA CÚPULA DA ONU SOBRE O CLIMA, QUE OCORREU NO FIM DE 2010, E DEPOIS CRUZOU EUROPA, RÚSSIA, CANADÁ E ESTADOS UNIDOS.
EVENTOS DESSA NATUREZA REPRESENTAM UMA MUDANÇA DE MENTALIDADE CAPITALISTA. AS QUESTÕES MAIS POLÊMICAS AINDA SÃO: PLANOS PILOTOS MUDAM PARÂMETROS DE CONSUMO? A GEOPOLÍTICA DAS FONTES DE ENERGIA TRADICIONAIS (PETRÓLEO, CARVÃO E GÁS NATURAL), COMO FICAM? APLICAREMOS DE FATO O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL? POST E COMENTE A RESPEITO DA TEMÁTICA! 09/03/11
5 comentários:
O que achei de mais interessante nessa noticia é o fato de que esses veiculos terem dado a volta ao mundo desmistifica a ideia errônea de que carros a eletricidade não são funcionais, têm sua utilidade limitada a laboratórios de engenharia de algumas entidades de ensino e pesquisa que se propôem a descobrir melhores formas de facilitar o deslocamento humano, aliando a isso uma responsabilidade pelo mundo da qual fazem parte.
Eu sou muuito suspeito pra falar de coisas do tipo, afinal compartilho desse tipo de sonho de um mundo com uma "eco-tecnologia" desenvolvida, mas o panorama geral de nosso planeta e sociedade global não nos deixa o luxo da escolha de querermos ou não continuar com nosso modo de vida. temos, isso sim, duas opções bastante interessantes, a primeira é de que a sociedade muda seus padrões suficientemente rápido e nós continuamos vivos e felizes e a outra é de que a gente não muda ou muda com uma velocidade aquém da nescessária, e, nesse caso, não precisaremos mais nos preocupar com carros, afinal não existirão nem lugares para ir, nem pessoas dispostas a sair de suas tribos nas zonas mais afortunadas do mundo. (os humanos deixarem de existir? acho improvável, já imaginou como seria difícil exterminar todas as formigas da terra?)
As primeiras sementes estão sendo plantadas. Pessoas como vc podem mudar o rumo das coisas. A mentalidade capitalista de consumo pode sair de "moda". Afinal, quantas coisas já mudaram na humanidade?
Eventos dessa natureza representam uma mudança de mentalidade capitalista? Talvez. Mas a verdade é que, independentemente de todas as evidências que temos do contrário, a ideia mais difundida até então é a da ineficácia ou inviabilidade das chamadas fontes de energia limpa: Se funciona, é caro; se é barato, não funciona.
Olhemos como os grandes conglomerados de empresas, tanto do ramo automobilístico quando do ramo de petróleo, mantém tais tecnologias distantes de nós, pobres cidadãos comuns. Sempre há na TV ou nos jornais uma matéria sobre um recente investimento de, digamos, cem ou duzentos milhões de dólares na criação de veículos que trabalhem com tecnologias menos agressivas ao meio ambiente (sempre feitos por empresas como GM, Exxon ou Shell), sempre demonstrando o quanto tais tecnologias avançaram, mas, também, sempre com uma ressalva no final: "Ainda assim, o alto custo de produção torna a tecnologia não viável para o grande público".
Não se pode discutir a importância de ações que demonstrem a qualidade e viabilidade das fontes limpas de energia, mas se deve, sim, discutir a verdadeira eficácia de tais ações quando não aliadas a uma conscientização popular sobre a importância da energia verde e uma luta contra os interesses das grandes petrolíferas, que preferem ganhar seu dinheiro em cima da desgraça da terra.
Enquanto isso, os Estados Unidos continuam a produzir 5,4 bilhões de toneladas de gás carbônico por ano.
Cícero, você já pensou que a questão da viabilidade pode ser uma questão política? Muitas coisas surgiram, e eram vistas como "não econômicas" no primeiro momento. Com o passar do tempo foram sendo viabilizadas por ações dos grandes conglomerados. Vamps acreditar na ideia!
Belo comentário. Continue postando!
João, o que foi esse terremoto no Japão?! Tenho ido vários blogs e tal e a situação foi catastrófica, é muito triste ver tudo isso. Espero ansiosa o seu post sobre o acontecimento (e é claro, suas consequências).
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