Aliança do Pacífico

Posted by João Luis

A Aliança do Pacífico é um bloco comercial latino americano criado formalmente em 6 de junho de 2012 no Chile, mais especificamente no Observatório Paranal em Antofasga , onde ocorria a 4ª Cúpula da organização. O bloco agrupa Chile,Colômbia, México e Peru. Os quatro países da Aliança do Pacífico representam aproximadamente 36% do PIB da América Latina, e se vistos como um único país, seriam a 8ª maior economia do mundo. De acordo com dados da OMC , as exportações totais dos quatro países foram de US$ 445 bilhões em 2010, quase 60% mais do que o  MERCOSUL (principal bloco econômico da América Latina) exportou no mesmo ano.


Logotipo da Aliança
Os objetivos da organização incluem comércio livre e integração econômica, com uma "orientação clara em direção à Ásia". Para tal, estão a negociar uma política conjunta de redução agressiva da tarifa de exportação entre suas fronteiras, englobando a totalidade dos produtos, devendo ser eliminada completamente dentro de cinco anos.
Atualmente a Aliança conta com 16 países observadores; sete deles foram aceitos durante a VII Cimeira da Aliança do Pacífico, ocorrida em Cáli, na Colômbia: El Salvador, Equador, França, Honduras, Paraguai, Portugal e República Dominicana.


Foto oficial da 4º Cúpula (2012). Da esquerda para a direita: Andreas Kaufer (ESO); Xavier Barcons (ESO); John Baird, Ministro de Assuntos Exteriores do Canadá; Francisco Álvarez De Soto, Vice-ministro de Relações Exteriores do Panamá; Ollanta Humala, Presidente do Peru; Juan Manuel Santos, Presidente da Colômbia; Sebastián Piñera, Presidente do Chile; Felipe Calderón, Presidente do México; José Enrique Castillo, Ministro de Relações Exteriores da Costa Rica; Virginia Greville, Embaixadora da Austrália no Chile; Hidenori Murakami, Embaxador do Japão no Chile; Tim de Zeeuw (ESO) e Massimo Tarenghi (ESO).

As mudanças são rápidas demais. Seria o fim do MERCOSUL como bloco mais importante da periferia do capitalismo mundial? E o Brasil? Como fica na hegemonia da América Latina? Post e comente  a temática. 30/05/13

Graça Foster, presidente da Petrobras, lidera nova lista da “Forbes”

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Maria das Graças Silva Foster, presidente da Petrobras, lidera a lista da revista “Forbes” com as mulheres de negócios mais poderosas do Brasil. Foster, que foi indicada ao cargo por Dilma Rousseff, de quem é amiga, está à frente de Chieko Aoki, fundadora e presidente da rede de hotéis Blue Tree Towers. Segundo a publicação definanças, Aoki terá um papel importantíssimo no ano que vem, por conta da Copa do Mundo, fazendo as vezes de “anfitriã” informal dos turistas estrangeiros que se hospedarem em seus hotéis.
A lista inclui ainda Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, Adriana Machado, CEO da GE do Brasil, Gisele Bündchen, cujos produtos licenciados rendem quase US$ 1 bilhão por ano em receita, Sônia Hess de Souza, presidente da Dudalina, Claudia Sender, a nova CEO da TAM Airlines, Milú Villela, uma das maiores acionistas individuais do Itaú Unibanco e presidente do Itaú Cultura e do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, e Heloísa Helena Assis, fundadora da rede Beleza Natural, de salões de beleza.
O novo papel da mulher na sociedade mundial e brasileira revela uma tendência de quebra de paradigma. Comente a respeito da temática e lembre que a mulher do século XXI veio para ficar. 30/05/13  

Brasil cai cinco posições em ranking de competitividade mundial

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O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional, de acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2013, divulgado nesta quinta-feira pelo International Institute for Management Development (IMD).
O país passou para a 51ª posição, cinco abaixo do 46º lugar ocupado no ranking do ano passado. O ranking tem 60 países.
"Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor", disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli. Na sua visão, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção".
Já de acordo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena o levantamento no Brasil, um dos únicos pontos em que o país ganhou competitividade foi a atração de investimentos.
No entanto, segundo ele, o principal problema é transformar este aporte em produtos e serviços de maior valor agregado. Além disso, problemas em educação e infraestrutura e a necessidade de reformas como a tributária também prejudicam a competitividade do Brasil.
A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião realizada com executivos.
"O Brasil precisa ter um senso de direção e um bom plano de investimento e persegui-lo", adicionou Garelli.

BRICS têm resultados distintos

Além do Brasil, Índia e África do Sul também caíram no ranking, enquanto China e Rússia subiram. Para o IMD, as economias emergentes em geral ainda estão altamente dependentes da recuperação global, que parece estar atrasada.
Segundo a pesquisa, os Estados Unidos permaneceram no primeiro lugar em 2013, graças a uma melhora do setor financeiro, uma abundância de inovação tecnológica e companhias de sucesso.
China e Japão também estão melhorando sua competitividade, segundo o levamentamento.
Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas, cujo sucesso se baseia na manufatura orientada para exportação, economias diversificadas, pequenas e médias empresas fortes e disciplina fiscal.
"Como no ano passado, o resto da Europa está pesadamente constrangida por programas de austeridade que estão atrasando a recuperação e colocando em causa a oportunidade das medidas propostas", disse o IMD.
Olhe o que acontece com países que não apresentam planejamento a longo prazo? Vamos voltar a crescer? Reaver um neocolonialismo do passado? E os BRICS? Vão perder força para os MIST e CIVETS? Post e comente a temática. 30/05/13   

Patriota vai à Bolívia fazer campanha para brasileiro na OEA

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O chanceler Antonio Patriota fez campanha ontem por Paulo Vannuchi, candidato brasileiro à presidência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos), durante reunião esvaziada de ministros em Cochabamba, na Bolívia. O encontro tinha como objetivo discutir o "fortalecimento" do sistema de direitos humanos.
A OEA vem sendo muito desgastada desde a o final da guerra fria pelos latinos da organização. Visto normalmente como palco para interesses dos USA, os latinos chegaram em 2010 a criar a OEA B em Cancún no México, sem a presença dos USA e Canadá. A presença do Brasil na referida comissão da OEA poderá demonstrar um novo caminho nas políticas internacionais da Latino América. Post e comente a temática! 15/05/13.

Indústria brasileira tem o pior desempenho entre países emergentes

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O desempenho da indústria brasileira em 2012 foi o pior entre 25 nações emergentes e importantes economias da América Latina.
A queda de 2,6% na produção industrial do país foi, de longe, a mais acentuada do grupo. O Egito, segundo pior colocado, registrou contração de 1,9%.
A indústria brasileira como componente do PIB (Produto Interno Bruto) --que, além da produção de manufaturados, inclui setores como construção civil e energia elétrica-- também amargou a maior contração no mundo emergente. A queda desse indicador foi de 0,8%.

Os dados são da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit) e mostram que o retrato de crise no setor é renitente. Em 2011, o resultado da produção industrial brasileira já figurava entre os três piores do grupo analisado.
Segundo especialistas, os números confirmam que problemas domésticos têm exercido maior influência sobre a trajetória da indústria do que a crise externa.
"Esses dados causam muita preocupação. A crise externa existe e afetou todos, mas fomos piores do que os demais", afirma Flávio Castelo Branco, gerente de política econômica da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
DESACELERAÇÃO GLOBAL
Robert Wood, analista da EIU, diz que a expansão do comércio global de produtos manufaturados desacelerou de 6,3%, em 2011, para 2,5% no ano passado.

Linha de montagem de veículos no Brasil; indústria brasileira sofre com falta de competitividade
Linha de montagem de veículos no Brasil; indústria brasileira sofre com falta de competitividade
Esse movimento, afirma Wood, levou a uma perda de fôlego da indústria mundial. "Em um cenário de oferta excedente de produtos manufaturados, países com competitividade baixa, como o Brasil, sofreram mais."
O encolhimento da indústria brasileira em 2012 contrasta com a expansão robusta do setor em alguns países asiáticos. O desempenho também foi inferior ao dos principais mercados latino-americanos e até ao de países emergentes da Europa, região que está no epicentro da crise internacional.
Em 2013, a indústria deve ter melhor desempenho, de acordo com economistas. Mas os dados já divulgados apontam uma recuperação ainda frágil.
Segundo Castelo Branco, da CNI, a confiança dos empresários brasileiros, que ensaiou uma retomada no início deste ano, já mostra sinais de arrefecimento.
"Este ano será melhor, mas é uma recuperação fraca, considerando o resultado muito ruim de 2012."
Post a respeito da temática! 12/05/13.

Desmatamento pode estar em alta na Amazônia

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O desmatamento na Amazônia, que em 2012 chegou ao seu menor índice histórico, pode estar voltando a subir.
Por enquanto, os dados são preliminares, os chamados alertas de desmatamento, mas a tendência de alta já preocupa os ambientalistas.
O sistema Deter do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) identificou 1.695 quilômetros quadrados de áreas possivelmente desmatadas ou degradadas entre 1º de agosto de 2012 e 28 de fevereiro de 2013.
Isso representa um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar de confiáveis, esses dados ainda não são definitivos. O sistema Deter tem uma série de limitações, como a existência de pontos cegos quando há presença de muitas nuvens sobre a floresta.

Por isso, os cientistas dizem que as comparações entre um mês e outro não são precisas. Mesmo assim, já há uma sensação de alerta.
"Ainda não é possível dizer se houve aumento no desmatamento. Os dados do Deter incluem também a degradação, que pode não se concretizar em desmatamento", explica Dalton Valeriano, pesquisador do Inpe.
Segundo ele, a alta nos alertas foi em parte causada pelo mês de agosto com uma grande quantidade de queimadas --ligadas à exploração humana--, que puxaram os números para cima.
"Nos outros meses, a situação não foi tão diferente."
O Mato Grosso (734 km2) liderou a lista de possíveis danos à floresta, seguido pelo Pará (428 km2) e por Rondônia (270 km2).
O Inpe tem outro sistema de monitoramento via satélite, o Prodes, que mede o número consolidado do desmatamento. Esses dados, porém, ainda não estão prontos.
Com a divulgação dos números, o Ibama diz que está intensificando a fiscalização.
O órgão destaca a quantidade de madeira e materiais apreendidos. Pela primeira vez, o instituto fiscalizou a retirada de madeira de forma intensiva durante o período de chuvas.
Só em fevereiro, o Ibama apreendeu R$ 15 milhões em toras de madeira ilegais.
Batizada de Onda Verde, a operação apreendeu, em apenas um mês de fiscalização no Oeste do Pará, a mesma quantidade de madeira irregular identificada no Estado inteiro em 2012.
REPERCUSSÃO
O Imazon (Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia), que tem sistema próprio de monitoramento da floresta, já havia identificado uma tendência de alta nos últimos seis meses.
"Ainda não podemos dizer que é um aumento do desmatamento, mas já é preciso ficar atento. O que preocupante é que estamos entrando no período de seca, em que o desmatamento tradicionalmente sobe. Se os alertas já foram altos para o período de chuvas, é possível que eles subam ainda mais", avalia Heron Martins, do Imazon.
O Greenpeace mandou um comunicado sobre o desmatamento para sua base de apoiadores e cobrou uma atitude para frear o avanço.
Entre os motivos principais apontados para a alta está a contínua pressão para a pecuária na região, além da intensificação da ocupação das redondezas da BR-163 e da Transamazônica, no Pará.
Pecuária bovina, monocultura da soja, construções de hidrelétricas, aberturas de estradas e ferrovias e etc. Isso é manejo sustentável? Post e comente a temática! 09/05/13

Pior seca em 50 anos fecha empregos e arruína lucros no Nordeste

Posted by João Luis


Considerada a pior dos últimos 50 anos, a seca que atinge o Nordeste desde 2011 já provocou ao menos R$ 3,6 bilhões em perdas diretas nas lavouras da região.
Também derrubou o saldo de empregos no campo ao menor nível em dez anos e reduziu pela metade, nas áreas afetadas, a exportação de produtos como o mel.
O prejuízo na produção chegaria a R$ 6,8 bilhões se fossem computados os efeitos da perda de quase 5 milhões de cabeças de gado entre 2011 e 2012, diz o economista-chefe do IBGE em Natal, Aldemir Freire.
Na pecuária nordestina, a projeção é de redução de 16,3% no rebanho de 29,6 milhões de cabeças em 2011. Para Pedro Gama, da Embrapa Semiárido, o setor vai demorar até dez anos para se recuperar do baque da estiagem.
Para chegar, a pedido da Folha, ao balanço do rombo econômico da atual seca, Freire, do IBGE, comparou valor e quantidades de dez culturas (feijão, castanha de caju, arroz, mandioca, milho, algodão, banana, cana de açúcar, café e soja) produzidas na região em 2011 e 2012.
O tombo estimado, a preços de 2011, foi de 18%: R$ 20,1 bilhões para R$ 16,5 bilhões. Feijão (R$ 961 milhões) e milho (R$ 532 milhões) lideraram as perdas.
O prejuízo equivale, por exemplo, a quase metade do valor total da obra de transposição do rio São Francisco, a mais importante da região, orçada em R$ 8,2 bilhões.
"Mesmo se pegarmos os preços de 2012 [quando a inflação acelerou com as perdas de safra], teríamos prejuízo superior a R$ 2 bilhões", diz o economista do IBGE.
No Ceará, por exemplo, com 96% das cidades em estado de emergência devido à estiagem, a produção agrícola caiu de 1,9 milhão de toneladas para 230 mil toneladas. Apenas 30% das áreas agricultáveis têm algum plantio.
A seca também tem afetado a ocupação na agropecuária. Na comparação com 2011, quando foram criados mais de 13 mil empregos com carteira assinada, 2012 registrou deficit de 18 mil vagas -marca recorde na década.
O estoque de empregados na atividade, que chegava a 244.825 pessoas em 2012, fechou março em 223.640.
"A mecanização nas lavouras e outros fatores eliminam postos de trabalho, mas a seca é a grande responsável pelas demissões", diz o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Antoninho Rovaris.
O cenário se agrava porque a maioria dos atingidos pela estiagem é de produtores sem carteira assinada que "perderam os meios que tinham para sobreviver", na descrição de Gilberto Silva, da Federação Potiguar dos Trabalhadores em Agricultura.
EXPORTAÇÕES
O Nordeste, que responde por quase 100% das exportações de castanha de caju do Brasil e por 27% das vendas de mel de abelha, também viu o comércio exterior perder força.
No caso do mel, houve redução de 53% em relação a 2011. Para a castanha, o valor exportado caiu 18%.
Com a escassez de produto local, as beneficiadoras passaram a importar castanhas da África. "Isso aumentou custos em 15%, elevou o preço e reduziu o valor exportado", diz Felipe Timbó, gerente da Iracema, que tem unidades no RN e no Ceará.
Para Fran Bezerra, do Banco do Nordeste, ao menos parte do impacto econômico da atual seca tem sido amenizada por ações governamentais de transferência de renda, acesso ao crédito e recuperação do valor do salário mínimo, hoje em R$ 678.
Até o dia 10 de abril, pelo balanço mais recente, 1.367 municípios e 10,4 milhões de brasileiros sofriam os efeitos da estiagem. E a previsão é de ainda mais seca entre junho próximo e fevereiro de 2014.

A indústria da seca ainda existe em pleno século xxi. os poderes públicos atuam de forma paliativa sem oferecer soluções definitivas. e o pior, quando "oferece" são verdadeiros presente de grego (transposição do rio são francisco), obras FARAÔNICAS e com grandes interesses por debaixo dos panos. post e comente a temática! 05/05/13

Em busca do milagre energético

Posted by João Luis


A Lockheed Martin tem um plano para transformar o sistema energético mundial: um tipo viável de fusão nuclear. Bill Gates e outro veterano da Microsoft, Nathan Myhrvold, já despejaram milhões de dólares em um reator de fissão que poderia funcionar à base de resíduos nucleares. A China aproveitou uma pesquisa descartada nos EUA para tentar desenvolver um reator mais seguro, baseado num elemento abundante chamado tório.
Muita gente inteligente está chegando à conclusão de que o problema energético será o maior desafio do século 21. Temos de fornecer energia e transporte a uma população que chegará a 10 bilhões de indivíduos, mas também precisamos limitar as emissões de dióxido de carbono (CO2) que ameaçam nosso futuro.
Muitos ambientalistas creem que as energias eólica e solar poderão ser ampliadas para atender à crescente demanda. Mas diversos analistas afirmam que as energias renováveis não poderão nos levar nem até a metade desse caminho.
Jovens brilhantes estão trabalhando para melhorar o armazenamento de eletricidade. Também já começaram a ser desenvolvidas tecnologias futuristas que possam retirar o CO2 da atmosfera de forma barata.
Mas, diante da premente necessidade de milhares de usinas geradoras de energia que funcionem noite e dia sem emitir CO2, muitos tecnólogos continuam revisitando as possibilidades de aperfeiçoamento da energia nuclear.
"Precisamos de milagres energéticos", declarou Gates três anos atrás, ao lançar sua iniciativa. Gates e Myhrvold planejam construir o chamado "reator de onda viajante". Em princípio, ele poderia operar de forma segura por meio século (ou mais) sem ser reabastecido e seria alimentado com resíduos perigosos das atuais usinas.
Esse método, como os dos reatores existentes, baseia-se na fissão, ou seja, na quebra de átomos pesados, usando a energia resultante para acionar turbinas elétricas.
A abordagem da Lockheed Martin envolve a fusão de variantes do hidrogênio em elementos mais pesados, uma reação semelhante àquela que mantém o Sol "aceso".
Em discurso neste ano, um dos líderes desse programa, Charles Chase, sugeriu que a meta é desenvolver reatores de fusão pequenos e modulares que possam ser montados em fábricas.
Entre as novas abordagens nucleares, os reatores de fissão à base de tório oferecem vantagens em termos de segurança. Os conceitos básicos foram provados em pesquisas da década de 1960 nos EUA, mas a ideia acabou abandonada.
Um engenheiro do Alabama, Kirk Sorensen, ajudou a resgatar esse trabalho e fundou uma empresa, a Flibe Energy, para levar isso adiante. Mas a China está à frente dos EUA nesse campo, com centenas de engenheiros desenvolvendo reatores de tório.
"Eles estão dando voltas na pista, e nós nem decidimos se vamos amarrar nosso tênis", afirmou Sorensen.
No entanto, mesmo que essas tecnologias funcionem, é possível que elas só sejam amplamente instaladas nas décadas de 2030 e 2040. Os climatologistas nos dizem que seria tolice esperar tanto tempo para começar a confrontar o problema das emissões.
As duas abordagens para a questão -gastar dinheiro na tecnologia atual ou investir em avanços futuros- são às vezes apresentadas como conflitantes. Mas os especialistas mais inteligentes dizem que temos de perseguir ambas, agressivamente.
Uma política climática ambiciosa por parte dos EUA, ancorada por um preço elevado sobre as emissões de CO2, atenderia simultaneamente aos dois objetivos, acelerando a tendência de substituição das usinas termoelétricas a carvão por usinas a gás natural e direcionando investimentos para as atuais tecnologias de baixa emissão de carbono, como a eólica e a solar.
Também haveria maior recompensa econômica para o desenvolvimento de novas tecnologias -reatores nucleares de nova geração, células solares melhoradas ou alguma coisa inteiramente imprevista.
Na prática, a política dos EUA é esperar por milagres energéticos, sem muito esforço para que eles aconteçam. Mas, certamente, nos sentiríamos bem melhor em relação ao futuro se o pleno poder criativo do capitalismo americano fosse liberado para o problema climático.
A urgência de uma sociedade capitalista e as demandas ecológicas e energéticas. Post e comente a temática! 01/05/13