FELIZ 2012

Posted by João Luis


QUE 2012 SEJA REPLETO DE REALIZAÇÕES PARA TODOS VOCÊS. SAÚDE, PAZ, PROSPERIDADE E FELICIDADES PARA TODOS. SÃO OS VOTOS SINCEROS DO PROFESSOR JOÃO LUÍS PARA TODOS VOCÊS QUE DURANTE TODO O ANO CONTRIBUÍRAM DE UMA FORMA OU DE OUTRA NO BLOG COM SUAS INDAGAÇÕES E POSICIONAMENTOS. FIQUEM COM DEUS! 31/12/11

Brasil quer se manter ativo em Conselho da ONU por meio do Ibas

Posted by João Luis

Ao encerrar seu mandato de dois anos no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil espera continuar participando das discussões do organismo por meio dos parceiros do Ibas --Índia e África do Sul--, que permanecem como membros não permanentes até o fim de 2012.

Segundo fontes diplomáticas, o governo brasileiro vai manter o diálogo com os dois países sobre temas de interesse do Conselho, e as posições do Brasil, por meio do Ibas, estarão representadas no seleto grupo de 15 países.

Em comunicado oficial divulgado neste sábado, último dia do Brasil no Conselho, o Itamaraty ressaltou que o intenso diálogo entre o Ibas e os Brics (Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul) "deverá manter-se em 2012, a despeito de o Brasil já não integrar o Conselho de Segurança".




Imagem de arquivo mostra reunião do Conselho de Segurança, o mais alto órgão das Nações Unidas
Imagem de arquivo mostra reunião do Conselho de Segurança, o mais alto órgão das Nações Unidas

O texto afirma ainda que, durante seu mandato como membro não-permanente, o Brasil manteve "sua identidade diplomática como país amante da paz", que esteve "firmemente comprometido com a diplomacia preventiva, a solução pacífica de controvérsias, a igualdade soberana dos Estados, a não-indiferença e o respeito aos direitos humanos".

O país, no entanto, foi bastante criticado por se abster em resoluções contra a Síria e a Líbia em 2011 e por votar contra a quarta rodada de sanções ao Irã, por conta do impasse sobre seu programa nuclear, em 2010.

Este foi o décimo mandato do Brasil como membro não permanente. Ao lado do Japão, é o país que mais vezes participou da parte rotativa do fórum.

O Brasil, porém, almeja um assento permanente no Conselho, e deve continuar insistindo pela reforma e ampliação do fórum por meio do G4, grupo que integra com Alemanha, Índia e Japão.
Também deixam neste sábado o Conselho de Segurança Líbano, Gabão, Nigéria e Bósnia e Herzegovina.

A partir do domingo (1º), passam a integrar o grupo Togo, Marrocos, Guatemala, Paquistão e Azerbaijão. Os outros membros não permanentes são Colômbia, Alemanha, Portugal, Índia e África do Sul.

O Brasil encerra sua participação no CS da ONU não permanente sem muito brilho, porém busca ainda um posto permanente no órgão. Seria possível o Brasil ser aceito no CS permanente depois de vários omissões? Seria o momento correto para o Brasil participar de forma efetiva do órgão? Temos a maturidade política capaz para sermos efetivos no órgão? Post e comente a respeito da postagem final do ano. Feliz 2012! 31/12/11

Projeto brasileiro traçará retrato 3D de tempestades

Posted by João Luis

Esmiuçar as nuvens por dentro, medindo as gotas de chuva, o granizo e entendendo como os raios se formam, é o trabalho diário de um grupo de pesquisa brasileiro.

Desdobramento a médio e longo prazo desse esforço, que vai até 2014: tornar mais confiável a previsão das tempestades que assolam o país.

Além de mapear as chuvas mais violentas, os pesquisadores também investigam por que os raios tendem a aparecer em maior quantidade em determinadas regiões.




TRIDIMENSIONAL

"Temos equipamentos, como sensores e câmeras filmadoras, que estão acompanhando em tempo real as descargas elétricas. Temos um retrato 3D dos raios", diz Carlos Augusto Morales Rodrigues, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.

No futuro, diz o pesquisador, que integra a equipe do Projeto Chuva (como é conhecido o grupo que está "escaneando" as nuvens), será possível montar um eficiente sistema de alerta contra descargas elétricas.

O mesmo raciocínio vale para a questão das tempestades. O grupo já fez campanhas de medições nas regiões de Alcântara (MA), Fortaleza (CE) e Belém (PA).

"O objetivo é fazer uma espécie de banco de dados com as informações coletadas dentro das nuvens desses locais", diz Rodrigues.

Essas informações, depois, vão alimentar os modelos matemáticos usados pelos meteorologistas para refinar a previsão do tempo no país.

"Estamos terminando também as medições na região do Vale do Paraíba", diz Luiz Augusto Toledo Machado, pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e coordenador do Projeto Chuva, o qual vai fazer mais três campanhas para coleta de dados.

RUMO AO SUL

"Em 2012, vamos para Santa Maria (RS) e, nos anos seguintes, para Brasília e Manaus", diz Machado. O projeto termina em 2014. Ele vai custar cerca de R$ 1,5 milhão, contando com verbas estaduais e federais.

No caso específico da campanha de campo em andamento na região do Vale do Paraíba e litoral norte de São Paulo, as medições que estão sendo feitas já ajudam, em tempo real, a Defesa Civil de cidades como São José dos Campos (interior de SP).

"É possível saber onde está chovendo e onde, por exemplo, existe um acúmulo significativo de chuva", diz Machado, para quem o sistema de alerta está se comportando bem até agora.

É possível saber, também, a partir da rede de sensores espalhados pela região, onde estão caindo muitos raios e para onde os núcleos de tempestade vão se deslocar na meia hora seguinte.

No entanto, ainda que em cinco ou dez anos a previsão do tempo no Brasil possa ser mais precisa, em parte por causa dos dados do Projeto Chuva, o avanço pode ser menor do que o esperado se uma rede de radares não estiver olhando com mais frequência para o território nacional.

"Hoje, temos apenas 24 radares que cobrem o país", afirma Rodrigues.

As novas tecnologias são fundamentais para evitarmos as grandes catástrofes naturais provocadas pelas chuvas torrenciais que ocorre no mundo tropical, principalmente durante o verão, podendo ser um diferencial para a vida de milhares de pessoas que vivem em áreas de risco no país. Post e comente a respeito da temática! 30/12/11

China vai monitorar com mais rigor poluição do ar nas cidades

Posted by João Luis


A China adotará padrões mais rígidos para a poluição do ar a partir do próximo ano para incluir o monitoramento de pequenas partículas de poluição em Pequim e em outras cidades grandes, mas o governo pode começar a divulgar os resultados ao público somente a partir de 2016, informou a mídia estatal nesta quinta-feira.

Grandes áreas urbanas da China, desde a capital, no norte, até Guangzhou, no extremo sul, ficam cobertas com uma nuvem de poluição durante alguns períodos do inverno, obrigando as pessoas a usar máscaras ou mesmo evitar sair às ruas.

A poluição do ar em Pequim, porém, foi declarada oficialmente como sendo "modesta", apesar de a embaixada dos Estados Unidos, que divulga suas próprias medidas segundo padrões norte-americanos, ter indicado que a qualidade do ar está tão ruim que ultrapassou o limite da escala.

Um dos motivos para as diferenças de leitura é que as cidades chinesas não medem e não divulgam dados sobre partículas menores emitidas por chaminés e exaustores. Medindo 2,5 mícrons de diâmetro ou menos, são conhecidos como PM 2,5.

O ministro do Meio Ambiente chinês, Zhou Shengxian, disse no jornal oficial do Partido Comunista que a China agora começará a adotar o padrão PM 2,5, inicialmente em grandes cidades e depois em todo o território nacional até 2015.

A partir de 1º de Janeiro de 2016, todas as unidades governamentais da China terão de fornecer esses dados ao público, informou o veículo.

A solução é muito fácil no caso chinês. Assine e ratifique o Protocolo de Kyoto. Medidas paliativas de monitoramento não irão mudar o quadro. Dados estatísticos devem ser utilizados para tomadas de ações. Na minha opinião mais uma maquiagem do gigante dragão vermelho. Post e comente a respeito da temática! 28/12/11

Gorbachev pede a Putin que deixe poder agora

Posted by João Luis

O homem forte da Rússia, Vladimir Putin, deve deixar o poder "agora" diante dos protestos sem precedentes contra seu governo, declarou neste sábado o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev.

"Eu aconselharia Vladimir Vladimirovitch [Putin] a partir agora", afirmou o pai da Perestroika, em declarações à rádio Eco, de Moscou.


Associated Press/France Presse
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Mikhail Gorbachev (esq.) pediu para que Vladimir Putin (dir.) desista do governo russo imediatamente

"Ele já teve três mandatos: dois como presidente (2000-2008) e um como primeiro-ministro --três mandatos já bastam", disse Gorbachov.

Sobre o impacto de uma eventual renúncia de Putin, o prêmio Nobel da Paz respondeu: "Isto não tem nada de dramático".

O premiê Putin é candidato à presidência nas eleições de 4 de março de 2012.

Gorbachov renunciou há 20 anos, no dia 25 de dezembro de 1991, após vários meses de protestos e agonia do regime soviético.

O ex-presidente apoiou a grande manifestação deste sábado em Moscou, que reuniu mais de 120 mil pessoas, segundo os organizadores, e 29 mil, de acordo com a polícia.

Gorbachov destacou que o poder deve "admitir que ocorreram muitas falsificações e manipulações" nas legislativas de 4 de dezembro passado, e defendeu a realização de novas eleições.

PROTESTOS

Milhares de pessoas protestavam, neste sábado, em Moscou, contra a vitória do partido de Vladimir Putin, Rússia Unida, nas eleições legislativas de 4 de dezembro, que a oposição considera fraudulentas.

O movimento de contestação assegurou que pelo menos 120 mil pessoas foram às ruas da capital russa, enquanto a polícia só confirmou a participação de 29 mil manifestantes, segundo um comunicado.

Apesar de não participar dos protestos, Gorbachev pediu ao governo que "reconheça que houve muitas falsificações e manipulações" nas eleições e reivindicou a realização de um novo pleito.

Em 10 de dezembro, data do primeiro protesto, a polícia calculou em 25 mil o número de manifestantes, enquanto os meios de comunicação e a oposição mencionaram entre 50 mil e 80 mil pessoas.

Em São Petersburgo, segunda cidade do país, 4.000 pessoas foram às ruas protestar contra Putin, iniciativa seguida em Nijni-Novgorod (centro, entre mil e 2.000 pessoas), Cheliabinsk (sudoeste), Samara (sul), Tomsk (centro) o Krasnodar (sul).

O protesto em Moscou terminou sem incidentes às 13h GMT (11h de Brasília), com a leitura de uma declaração que pediu "eleições antecipadas" e "a libertação de presos políticos".

Os moscovitas se reuniram na avenida Sakharov, no centro da capital, capaz de abrigar de 55 mil a 60 mil pessoas, e onde se observou uma circulação constante.

Um dos líderes do movimento de protesto, Alexei Navalny, prometeu que "um milhão" de pessoas comparecerão ao próximo protesto que for realizado contra o regime de Vladimir Putin, ainda sem data prevista.

"Na próxima vez, conseguiremos mobilizar um milhão de pessoas nas ruas de Moscou", afirmou Nalvany, um popular blogueiro anticorrupção, que acaba de ser libertado após passar 15 dias detido por ter participado de um protesto proibido, no dia seguinte às eleições.

Na rede social Facebook, foi publicada uma convocação para um novo protesto em 14 de janeiro contra um terceiro mandato de Putin.

O opositor Boris Nemtsov considerou oportuno, também, realizar um protesto em fevereiro, um mês antes das presidenciais, previstas para 4 de março.

Em Moscou, a oposição, aos gritos de "Putin, demissão", conseguiu o apoio de personalidades de destaque da sociedade russa --de escritores, músicos, jornalistas e políticos ao famoso jogador de xadrez Garry Kasparov, que estava na avenida Sakharov.

Em meio aos manifestantes em Moscou também estava o ex-ministro da Economia Alexei Kudrin, que reivindicou "legislativas antecipadas" e denunciou a "falsificação dos resultados" das eleições, que o partido no poder, Rússia Unida, venceu com 50% dos votos.

"É preciso uma plataforma de diálogo porque senão haverá uma revolução, porque senão perderemos a oportunidade que temos à nossa frente para (alcançar) uma mudança pacífica", afirmou Kudrin, a quem Putin descreveu na semana passada como "um amigo".

Os manifestantes exibiam cartazes denunciando o executivo central junto a balões brancos --cor do movimento de protesto--, e cantavam palavras de ordem como "o poder do povo" e "Rússia sem Putin".

"Entendemos que podemos nos mobilizar. É impossível deter uma multidão como esta", afirmou um manifestante, Andrei Lujin, 32, simpatizante do partido de oposição.

Este movimento opositor sem precedentes desde a chegada ao poder de Vladimir Putin no ano 2000 se organizou pela internet, mobilizando tanto partidos nacionalistas de extrema esquerda, liberais, associações, ONG e celebridades do mundo da cultura e da TV do país.

Os opositores receberam, no sábado, o apoio do Conselho Consultivo para os Direitos Humanos no Kremlin, que criticou duramente a fraude nas eleições de 4 de dezembro.

O conselho destacou, em um comunicado, que é "necessário adotar uma nova legislação eleitoral com o objetivo de organizar nesta base eleições legislativas antecipadas", devido às "falsificações".

A onda de descontentamento que varre a Rússia coincide com o propósito de Putin de tentar voltar à Presidência, cargo que deixou em 2008.

Fica evidente que a Rússia ainda apresenta representantes políticos com clara tendência comunista em um mundo globalizado. O rodizio de poder é fundamental para a democracia. Na Rússia, um dos países BRICS, parece que o paradoxo é ainda uma marca muito forte. Post e comente a respeito da temática! 24/12/11


Militares e tio dividirão poder com líder norte-coreano, diz agência

Posted by João Luis

O novo líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, terá de dividir o poder com um tio e com os militares, o que significa que o regime comunista terá um comando coletivo depois da morte de Kim Jong-il, segundo uma fonte que mantém estreitas ligações com os governos da Coreia do Norte e da China, citada pela agência de notícias Reuters.

A fonte não foi identificada, mas a agência afirma que ela já deu informações corretas em importantes eventos anteriores, como que a Coreia do Norte testaria sua primeira arma nuclear em 2006, fato comprovado posteriormente.

Kim Jong-un sucederá a seu pai como parte de uma dinastia familiar comunista que dirige a Coreia do Norte desde a fundação do país, na década de 1940. Kim morreu no sábado (17), mas sua morte só foi anunciada na segunda-feira.

A fonte que falou à Reuters qualificou de "muito improvável" a hipótese de um golpe militar. "Os militares juraram obediência a Kim Jong-un", acrescentou.

Segundo ela, a liderança coletiva incluirá Jang Song-thaek, 65, cunhado de Kim Jong-il e tio de Kim Jong-un. Em 2009, Jang foi nomeado para a Comissão Nacional de Defesa, um órgão de alto escalão que Kim Jong-il dirigia na qualidade de comandante do militarizado Estado norte-coreano.


KRT via Reuters TV/Reuters - 20.dez.2011
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Imagem mostra Kim Jong-un durante o velório do pai, o ex-ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-il, na terça-feira

Na segunda-feira, logo antes do anúncio da morte de Kim, a Coreia do Norte testou um míssil de curto alcance, o que segundo a fonte foi feito como um alerta aos EUA.

"A Coreia (do Norte) quis passar a mensagem de que tem a capacidade de se proteger sozinha", disse a fonte. "Mas dificilmente a Coreia conduzirá um teste nuclear no futuro próximo, exceto se provocada."

O programa nuclear norte-coreano é um persistente motivo de tensões na comunidade internacional. O país testou um artefato militar em 2006 e 2009, e abandonou negociações com EUA, China, Japão, Rússia e Coreia do Sul, as quais eram parte de um processo que visava à concessão de benefícios políticos e econômicos em troca do desarmamento.

A China, principal aliada da Coreia do Norte, convidou na terça-feira o novo líder norte-coreano a fazer uma visita. O presidente Hu Jintao e seu vice, Xi Jinping, prestaram condolências na embaixada norte-coreana em Pequim, cujo acesso ficou fechado.

Pequim pressiona a Coreia do Norte a abrir mão das armas nucleares, e a fonte disse que o país aceitaria isso, sob a condição de que seja assinado um armistício envolvendo EUA, China e as duas Coreias, para substituir o precário cessar-fogo que encerrou a Guerra da Coreia (1950-53).

A Coreia do Norte, acrescentou a fonte, também está convencida de que há armas nucleares norte-americanas na Coreia do Sul, e exige sua retirada.

A corrida nuclear norte coreana virou uma grande interrogação para o mundo. A morte do ex-ditador não revela os destinos do programa nuclear doravante. O ocidente ficará em alerta máximo. A China passa a ser o grande mediador do futuro da Coreia do Norte. Post e comente a respeito da temática! 21/12/11

OEA entregará fotos de vítimas do "voo da morte" para Argentina

Posted by João Luis


A Confederação Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à OEA (Organização dos Estados Americanos) entregará às autoridades de Buenos Aires 130 fotos, muito delas inéditas, de vítimas do "voo da morte".

A prática de extermínio usada durante o regime militar (1976-1983) consistia em jogar os prisioneiros vivos no Rio da Prata depois de serem dopados em um centro de detenção clandestino.

A medida foi anunciada pela imprensa local, que publicou nesta manhã algumas imagens dos corpos das vítimas que apareceram na outra margem do rio da Prata, ao longo da costa do Uruguai.

Parte das fotos mostra prisioneiros com as mãos e os pés amarrados e ferimentos no corpo por causa da tortura.

De acordo com a imprensa, a CIDH, órgão subordinado à Organização dos Estados Americanos (OEA), conservou por 32 anos as imagens e as recolheu durante a realização de um dossiê intitulado "observation in loco".

VALA COMUM

O anúncio da CDIH chega um dia após restos mortais de ao menos 15 pessoas terem sido encontrados em um prédio do Exército onde funcionou o maior centro clandestino de presos da ditadura, na província argentina de Tucumán.

A descoberta, tornada pública pelo Centro de Informação Judicial (CIJ), ocorreu em meio às escavações realizadas pela Equipe Argentina de Antropologia Forense no antigo Arsenal Miguel de Azcuénaga, na cidade de Tucumán.

"Até o momento encontramos ossos correspondentes a ao menos 15 indivíduos, parcialmente queimados, situados em diferentes profundidades", assinala o site do CIJ.

"Os corpos estavam na posição como caíram" e os especialistas estimam que a "fossa foi incendiada", como revelam restos de pneus e vestígios de combustão.

No local também foram encontrados projéteis de armas de fogo, pedaços de roupas e calçados.

O achado foi divulgado pouco depois da identificação do corpo do ex-senador Guillermo Vargas Aignasse, desaparecido em abril de 1976, após o golpe de Estado de março do mesmo ano. Os restos mortais do político estavam em outro centro de detenção, conhecido como Pozo de Vargas.

Em 2008, o general Antonio Domingo Bussi foi condenado à prisão perpétua pelo desaparecimento de Aignasse.

O Arsenal Miguel de Azcuénaga, base da chamada "Operação Independência" contra a guerrilha de esquerda em 1975, abrigou um campo de concentração de presos políticos durante a ditadura militar (1976/83).

A ditadura argentina deixou cerca de 30 mil desaparecidos, segundo organismos dos direitos humanos.

Só agora aparece tais fotos? Os reais responsáveis estão vivos ainda? E a ditadura no Brasil era diferente? Era prátix comum na América Latina? Post e comente a respeito da temática! 15/12/11

Na França, sindicatos fazem greve em protesto a contenção de gastos

Posted by João Luis

Sindicatos franceses organizaram nesta terça-feira (13) quase 200 manifestações espalhadas pelo país em protesto contra o plano de austeridade do governo com o intuito de reduzir a dívida da França e se prevenir dos efeitos da crise na zona do euro.

Cinco organizações de trabalhadores que incentivaram os protestos afirmaram em comunicado conjunto que as medidas de contenção de gastos propostas pelo gabinete do presidente, Nicolas Sarkozy, afetavam em especial os benefícios sociais.

Segundo os sindicatos, tais medidas levarão a França à recessão e ao "aprofundamento das desigualdades", levando "milhares de famílias a dificuldades econômicas".

O comparecimento, como esperado, não veio tão alto por conta da "intransigência" de Sarkozy, que, segundo Bernard Thibault, um dos líderes sindicais, desencoraja as manifestações.

A França decidiu realizar duas rodadas de cortes de gastos e aumento de impostos nos últimos meses, tendo como objetivo reduzir o deficit público em bilhões de euros.




Manifestantes participantes de protestos levam cartazes em Paris contra medidas de austeridade
Manifestantes participantes de protestos levam cartazes em Paris contra medidas de austeridade
E a crise continua. Post e comente a respeito da temática!
14/12/11

AULA DE ESPAÇO DE PRODUÇÃO: REVISÃO UFBA 2ª FASE

Posted by João Luis

ESPAÇO DE PRODUÇÃO

13/12/11

Apenas 57 empresas brasileiras têm investimento na China

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A China tornou-se o principal parceiro do Brasil nas relações comerciais, mas isso não contribuiu para alterar o perfil dos investimentos diretos brasileiros no país asiático.

Levantamento do Conselho Empresarial Brasil-China identificou apenas 57 empresas brasileiras com investimento na China, sendo que 51% são prestadoras de serviços, 28% ligadas a indústria e 21% são sobretudo representantes de companhias com produtos baseados em recursos naturais, como mineração e energia.

"O volume de investimento é pequeno e pouco dinâmico", diz Claudio Frischtak, consultor do conselho e coordenador do levantamento. Ele lembra que os investimentos brasileiros se dividem em 26 diferentes atividades. "Mas não há profundidade. Ou seja, em nenhuma das atividades o investimento brasileiro pode ser considerado importante na China."

Segundo o estudo, os brasileiros investem ainda muito pouco na China. Apenas 0,06% dos investimentos diretos totais do Brasil no exterior nos últimos dez anos teve a China como destino. E dentre os investimentos diretos que a China recebeu no mesmo período, o Brasil tem fatia de apenas 0,04%.

O estoque total de investimentos estrangeiros na China ao fim de 2010 era de US$ 1,1 trilhão. Isso mostra, diz Frischtak, que o comportamento do investimento brasileiro evoluiu de forma dissonante ao da evolução das exportações. "O Brasil é um ator marginal e as empresas brasileiras, além de serem em número pequeno, exercem papel secundário."

O economista lembra que nas últimas décadas a China passou a aplicar uma política de atração de investimentos. O governo chinês, porém, diz, usa, dentro dessa política, "filtro e qualificação" do investimento externo. Ou seja, há uma forte regulação do governo, o que pode criar obstáculos para a implantação de investimentos. Para ele, porém, o investidor brasileiro precisa planejar e persistir para ter acesso a esse mercado.

Não adianta ter relação comercial com a China, tendo uma pauta de mercado de baixa qualidade representada normalmente por mercadorias primárias. Os chineses estão invadindo o mundo de forma competitiva, e nós, sendo mais um deposito do capital do "GRANDE DRAGÃO". Assim vamos apenas mudar de "DONO". Antes os Estados Unidos, e agora a China. Post e comente a respeito da temática! 13/12/11

OCDE espera mais desaceleração da economia mundial

Posted by João Luis


A desaceleração da economia global persistirá nos próximos meses, mas o equilíbrio entre os países mais e menos afetados deve mudar, com impacto desigual sobre os BRICS, mostra um índice divulgado nesta segunda pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

Em vez da contraposição entre economias emergentes e economias avançadas que se viu em todo o período de turbulências econômicas global, nos próximos meses a tendência é que China e EUA desacelerem mais suavemente, enquanto na Índia, no Brasil e na Europa o tranco será mais forte.

Já Japão e Rússia devem ter atividade econômica ainda desacelerada, mas acima da tendência de longo prazo constatada até agora.

As conclusões, anunciadas nesta segunda pela OCDE, vêm do chamado índice dos indicadores compostos (CLI) da organização, que agrega 33 países ricos do mundo e ainda contabiliza, em suas medições, não-membros como os BRICS (Brasil, Rússia, Índia , China e África do Sul).

"O índice para o Canadá, a China e os EUA continua a apontar desaceleração da atividade econômica em relação às tendências de longo prazo, mas com declínios apenas marginais se comparados ao mês anterior", diz o comunicado da OCDE.

"No Brasil, na França, na Alemanha, na Índia, na Itália e no Reino Unido, bem como na zona do euro como um todo, o índice continua a apontar fortemente para uma atividade econômica aquém da tendência de longo prazo."

O CLI é calculado com base em fatores como PIB e produção industrial e serve para prenunciar reversões no ciclo econômico em um período de seis a nove meses --ou seja, para antever ciclos de expansão e desaceleração da atividade (não necessariamente de recessão).

O índice tem 100 como referência para a tendência de longo prazo, mas sua variação --a curva que ele produz quando transposto a um gráfico-- diz mais sobre a força da economia do que o fato de ele estar abaixo ou acima dos 100 pontos.

Na média, os países da OCDE (que não incluem o Brasil) tiveram índice de 100,1 em outubro, menor em 0,3 ponto do que o de setembro e 1,9 ponto abaixo de outubro de 2010 --o que significa que a tendência de desaceleração persistirá, mas será mais suave. Foi o oitavo mês seguido de queda do CLI.

O Brasil teve queda de 0,5 ponto no mês e é o segundo país dos 11 incluídos no cálculo onde o indicador mais recuou na comparação com outubro de 2010 (7,9 pontos), atrás somente da Índia (8,7).

Depois vêm Itália (7) e Alemanha (6,6), piores do que a média da zona do euro, de queda de 5,1 em 12 meses. Em seguida aparecem França (4,9) Reino Unido (3,8), Canadá (1,7).

Os EUA foram os únicos a apresentarem diferença positiva no índice na comparação anual. No mês, todos os dados são negativos ou, no caso de Canadá, China e Rússia, iguais a zero.

As tendências da economia global são uma "constante variável". De pende das políticas internas da economia, das metas da balança comercial e principalmente do mercado intra blocos. No caso do Brasil, existem grandes gastos públicos com a proximidade da copa do mundo, apesar de parcerias com a iniciativa privada, e grandes gastos com a máquina pública. Qual a solução? Aumento da carga tributária? Maior rigor do fisco? Post e comente a respeito da temática! 13/12/11

COP-17 chega a acordo histórico, mas adia proteção ao clima

Posted by João Luis



O combate internacional à mudança climática teve hoje seu maior avanço político desde a criação do Protocolo de Kyoto, no fim dos anos 1990. A COP-17, a conferência do clima de Durban, África do Sul, terminou na madrugada deste domingo lançando a base para um futuro acordo contra as emissões de gases-estufa, que envolve metas para Estados Unidos e China, os dois maiores poluidores do planeta --mas só após 2020.
Também foi aprovada uma controversa extensão do acordo de Kyoto, que envolve apenas a União Europeia e mais um punhado de países e que por enquanto não tem nem intervalo de tempo definido para vigorar.
E foi lançado o chamado Fundo Verde do Clima, que tem a promessa de US$ 100 bilhões anuais a partir de 2020 para combater as emissões e promover ações de adaptação à mudança climática nos países em desenvolvimento.
Embora não façam rigorosamente nada para combater o aquecimento global hoje --exceto manter os compromissos fracos que os países já haviam adotado na conferência de Copenhague, em 2009, e que deixam o mundo no rumo de um aquecimento de 2,5°C a 4°C neste século--, as decisões adotadas em Durban têm caráter histórico.
A principal delas, um texto de uma página e meia batizado de "Plataforma de Durban", estabelece um calendário para criar "um protocolo, outro instrumento legal ou um resultado acordado com força legal" em 2015, que possa entrar em vigor até 2020. Por esse instrumento, todos os países do mundo terão de se comprometer a metas obrigatórias de redução de emissões.
Trata-se de uma revolução política no âmbito da Convenção do Clima da ONU. Nas palavras do negociador-chefe americano, Todd Stern, a Plataforma de Durban "desbasta a barreira que existia entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento" e que causou a divisão do planeta entre ricos e pobres (os chamados Anexo 1 e não-Anexo 1) em Kyoto. Foi essa divisão que impediu que o Senado americano ratificasse o acordo assinado no Japão e que causou, mais tarde, o impasse com a China que fez fracassar a conferência de Copenhague.
O acordo foi negociado por meses entre os países emergentes, a União Europeia e os EUA, e costurado durante vários dias em reuniões secretas no hotel Hilton, em Durban. Na madrugada de domingo, porém, ele ameaçou ruir.
A Índia exigiu que fosse acrescentada no texto uma opção de ação mais frouxa, de modo a que ela não precisasse se comprometer com metas. Foi criticada por europeus e pelas nações-ilhas, que não só pediam um instrumento com força de lei mas também exigiam sua ratificação em 2018, não 2020.
A presidente da COP, a chanceler sul-africana Maite Mashabane, suspendeu a sessão e pediu que a comissária europeia do Clima, Connie Hedegaard, e a ministra do Ambiente da Índia, Jayanthi Natarajan, fizessem "uma rodinha" para encontrar uma solução para o conflito.
O ato de criatividade retórica que salvou Durban veio do embaixador brasileiro Luiz Alberto Figueiredo, que mais cedo havia brigado com os europeus por ter defendido, alinhado com os emergentes e com os EUA, a inclusão da expressão mais fraca "resultado legal". Figueiredo propôs trocar "resultado legal" por "resultado acordado com força legal" --uma mudança aparentemente boba, mas que salvou a negociação.
"Temos de nos orgulhar muito, este é um momento histórico", disse Figueiredo a jornalistas após o fim da COP mais longa da história, com o sol já raiando em Durban.
"Esta plataforma tem uma chance real de se tornar uma conquista ainda maior que o Mandato de Berlim", disse Hedegaard, em referência ao processo legal presidido em 1995 pela então ministra do Ambiente alemã, Angela Merkel, e que deu origem a Kyoto.
"Os países sairão daqui dizendo que foi um grande sucesso, especialmente os Estados Unidos. Mas para o clima não foi", afirmou Samantha Smith, da ONG WWF.



O conceito de sucesso ficou relativo. No momento nada de substancial mudou. Post e comente a respeito da temática! 12/12/11

Brasil tenta convencer EUA em novo acordo do clima

Posted by João Luis


O Brasil foi escolhido pela presidente da COP-17 (17ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas), a chanceler sul-africana Maite Mashabane, para tentar dobrar a noiva mais cobiçada da conferência do clima de Durban: os Estados Unidos.

O país integrará um pequeno grupo de nações "facilitadoras", tentando construir uma fórmula intermediária entre a posição americana e a do restante do mundo.

Na quarta-feira (7), a dois dias do fim da COP, os representantes do Brasil Luiz Figueiredo e André Corrêa do Lago tiveram reuniões com o negociador americano, Todd Stern.

Sem nada para oferecer em termos de compromissos de corte de emissões ou de dinheiro para o chamado Fundo Verde do Clima, os EUA têm tentado melar o que pode ser o resultado mais importante da conferência: a definição de um plano que leve o mundo a um acordo do clima com força de lei em 2020.

Nesse novo pacto, todos os países teriam alguma meta de corte de gases-estufa.

Stern tem dito que seu país não se opõe a um acordo legalmente vinculante, desde que em pé de igualdade com a China. Chineses e indianos não só não aceitam essa condição como também impõem as próprias.

O ideal para os EUA é continuar conversando sobre o novo tratado, sem prazo.

A UE, por sua vez, exige a definição do acordo como precondição para entregar aquilo que os países em desenvolvimento mais querem: um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, o tratado do clima que expira no ano que vem.

Ontem (7) a comissária europeia do Clima, Connie Hedegaard, criticou o excesso de cobrança em cima do bloco.

O Brasil tem posição intermediária entre os gigantes emergentes e os americanos. Diplomatas têm dito que o país não se opõe ao acordo com força de lei e quer prazo definido para sua conclusão.

Negociadores e observadores têm começado a vislumbrar o resultado da conferência de Durban como um acordo com força de lei, mas cuja legalidade não seja tão explícita a ponto de esbarrar na oposição do Senado dos EUA.

Segundo um negociador de um país em desenvolvimento, a UE quer transferir para esse tratado os mecanismos de verificação de cumprimento do Protocolo de Kyoto.

Dessa forma, mesmo que os EUA não cheguem a ratificar o futuro instrumento, eles terão de cumprir suas metas --quaisquer que sejam elas-- de forma tão rígida quanto os países que ficaram em Kyoto.

Um observador comparou o possível resultado de Durban com a Convenção da ONU para Lei do Mar, que é cumprida pelos EUA mesmo sem nunca ter sido aprovada pelo Congresso como lei.

Num cenário extremo, Durban acabaria como a conferência de Bali, em 2007: os EUA não barram o acordo, mas se abstêm de aprová-lo.

Post e comente a respeito da temática! 08/12/11

AULA DE POPULAÇÃO UFBA 2ª FASE

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POPULAÇÃO UFBA 2ª FASE
02/12/11

AULA: UM MUNDO LIGADO EM REDES

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UM MUNDO LIGADO EM REDES 2011
30/11/11

Canadá diz que Protocolo de Kyoto é 'coisa do passado'

Posted by João Luis


O Governo canadense afirmou nesta segunda-feira que o Protocolo de Kyoto é "coisa do passado", mas não confirmou nem desmentiu versões na imprensa de que antes do fim de ano anunciaria sua retirada formal do acordo para reduzir a mudança climática.

O ministro canadense do Meio Ambiente, Peter Kent, apesar de não comentar estas versões, confirmou que o Canadá não assinará a extensão dos objetivos estabelecidos em Kyoto durante a COP-17 (Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas), que vai até dia 9 de dezembro na cidade sul-africana de Durban.

"Não vamos realizar um segundo compromisso com Kyoto", disse Kent durante entrevista à imprensa.

Quando perguntado se o Canadá sairá do protocolo, Kent disse que vai a Durban com o objetivo de conseguir "um mandato para negociar um novo acordo vinculativo que eventualmente inclua todos os principais emissores do mundo".

"Nosso governo pensa que o compromisso do governo anterior (canadense) com o Protocolo de Kyoto foi um dos maiores erros já feitos. O compromisso de nosso governo é com Copenhague e com um plano realista de redução de gases com efeito estufa alinhados com nosso vizinho (Estados Unidos)", acrescentou Kent.

O Protocolo de Kyoto estipulava que para 2012 o Canadá iria reduzir 6% de suas emissões com relação a 1990, mas em 2009 as emissões canadenses tinham aumentado 34% acima das de 1990.

Grande parte do aumento das emissões é fruto da exploração das areias betuminosas na província de Alberta, considerada a maior reserva de petróleo do mundo junto com as da Arábia Saudita.

As raízes do governante Partido Conservador do primeiro-ministro Stephen Harper se encontram em Alberta, que na última década se transformou em um dos centros econômicos e petroleiros do mundo graças a bilhões de petrodólares.

O Canadá está mergulhado em uma campanha de relações públicas para classificar o petróleo das areias betuminosas como "petróleo ético" em contraposição ao procedente de países árabes e para aplacar as críticas dos grupos ambientais.

Nesta segunda-feira, a imprensa britânica revelou que o governo do primeiro-ministro David Cameron está dando "apoio secreto" às jazidas de Alberta para evitar que sejam penalizados pela União Europeia por sua elevada taxa de poluição.

As companhias britânicas Shell e BP são duas das principais empresas envolvidas na exploração das areias betuminosas de Alberta.

Fica muito difícil solucionar qualquer questão ambiental, onde as ações econômicas são mais relevantes. O Canadá, grande parceiro comercial dos Estados Unidos, não abrem mão da sua produção de petróleo em Alberta. Por sua vez as companhias de petróleo da Inglaterra tem interesse na continuidade da exploração ( BP e SHELL). O que podemos esperar das conferências de meio ambiente? O protocolo de Kyoto 2 será uma fracasso? E a RIO + 20? Post e comente a respeito da temática! 29/11/11