Giro pelo mundo

Posted by João Luis


PIB da China tem menor alta em 5 anos

Índice registrou crescimento de 7,3% no 3º trimestre




A China registrou uma desaceleração de seu crescimento econômico no terceiro trimestre deste ano, apontou cifra divulgada nesta terça-feira, dia 21, por Pequim. Entre julho e setembro, o Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia mundial cresceu 7,3%, um pouco mais do que o esperado pelos analistas financeiros (7,2%).
    Este é o pior crescimento registrado pelo país desde 2009, quando teve um crescimento de 6,6%.
    No que diz respeito à comparação trimestral, o crescimento desacelerou para 1,9%. (ANSA) 
  

El País: influência da China e Rússia na America Latina é crescente

Existem muitas Américas dentro da América Latina, diz o El País em uma reportagem da última segunda-feira (20), comentando que até apenas 25 anos atrás, a democracia era um produto exótico no continente. O jornal diz, porém, que a “agenda" do continente mudou radicalmente nas últimas décadas e promete mudar ainda mais. O jornal ainda levanta a questão de uma uma influência cada vez maior da China e da Rússia, visto a aproximação, talvez oriunda do Brics. 
Em primeiro lugar, 10 anos após a criação da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), a terceira eleição de Evo Morales na Bolívia mostra para onde vai o socialismo do século XXI: um discurso e retórica indígena e de esquerda, com políticas e  tratamentos de direita. Em segundo lugar, a decisão de colocar a Venezuela no Conselho de Segurança da ONU como um dos 10 membros não-permanentes, ou seja, com voto, mas sem poder de veto. Mas, embora ele já estava presente neste organismo em quatro ocasiões anteriores, quem colocou a Venezuela na ONU? Qual é o próximo a entrar?  
 O jornal diz que hoje, a China, o verdadeiro proprietário da Venezuela, e a Rússia, o verdadeiro fiador de Cuba são aqueles que levaram a Venezuela para a Onu.O jornalista acusa a Onu de nunca servir aos fins para os quais realmente foi criada.
O jornal afirma que houve um tempo no mundo de língua espanhola foi mais fácil de ser governado porque o inimigo comum era os Estados Unidos da América. “Depois vieram as bandeiras da dignidade territorial, seguindo o caminho falho e sanguinário dos Castro em Cuba, Hugo Chavez  foi o mais refinado, com um banho de populismo filofascista que representou o fenômeno do peronismo” critica o jornal. 
Se 100 mil milhões de dólares (74 mil milhões de euros) para investimentos em infraestrutura no novo banco de BRICS (com sede em Xangai) são finalmente uma realidade, o espaço ocupado por cinco países (Brasil, Rússia, Índia , China e África do Sul) é imenso. 
Se 100 mil milhões de dólares (74 mil milhões de euros) para investimentos em infraestrutura no novo banco de BRICS (com sede em Xangai) são finalmente uma realidade, o espaço ocupado por cinco países (Brasil, Rússia, Índia , China e África do Sul) é imensa. Especialmente porque o exemplo do canal da Nicarágua será o laboratório de TESTE. Os chineses, no caso da Nicarágua não só levarão trilhões de dólares, mas têm condições atentatórias à soberania incluindo a importação importa de 50.000 trabalhadores chineses.
No caso do Brasil, seu maior parceiro comercial é agora Pequim, diz o jornal. “Eu não sei se a partir de uma base macroeconômica esse relacionamento é positivo, o que eu sei é que para resolver o grande desafio do século na América Latina, ou seja, a desigualdade social, essas sociedades, são caracterizadas pela total insensibilidade à desigualdade social. Basta olhar para a Rússia e China”, diz o jornalista. 

Ucrânia pede 2 bilhões de euros à União Europeia para pagar gás russo

A Ucrânia pediu um empréstimo de 2 bilhões de euros à União Europeia (UE) para pagar uma dívida de gás com a Rússia. O pedido, formulado durante uma reunião ministerial UE-Ucrânia-Rússia para resolver o pagamento do gás, “vai agora ser avaliado com o Fundo Monetário Internacional e as autoridades ucranianas”, disse hoje (21) o porta-voz da Comissão Europeia, Simon O’Connor.
Com base na avaliação, a comissão “fará uma proposta ao Parlamento Europeu e ao conselho”, que representa os estados-membros”. A Comissão Europeia “continua muito empenhada em apoiar a Ucrânia”, disse.
A Ucrânia e a Rússia discutem, com a mediação europeia, um acordo provisório para o pagamento pela Ucrânia de US$ 3,1 bilhões (2,4 bilhões de euros) de faturas em atraso à petrolífera estatal russa Gazprom, US$ 2 bilhões dos quais têm de ser pagos até ao final de outubro.
O acordo é negociado entre o comissário Europeu da Energia, Gunther Oettinger, e os ministros da Energia russo, Alexandr Novak, e ucraniano, Iuri Prodan, reunidos em Bruxelas. A Rússia cortou o fornecimento de gás à Ucrânia em junho devido à recusa de Kiev em pagar o preço imposto pelo governo russo, no contexto da crise entre os dois países
Comente as temáticas! 22/10/14.

'Washington Post': Liderança dos EUA é necessária para conter estagnação global

Posted by João Luis

As quedas na Bolsa de Wall Street desta semana seriam um reflexo do crescente nervosismo dos investidores em relação ao crescimento econômico global, de acordo com o jornal estadunidense Washington Post. Em matéria desta quinta-feira (16), o jornal garante que analistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) teria descrito a recuperação global como decepcionante e desigual, além de terem reduzido a projeção de crescimento que havia sido traçada em abril de 3,7% para 3,4% neste mês. Por trás desses dados, estaria uma realidade pontuada pelo desemprego, pela estagnação salarial e pela frustração generalizada.
O jornal aponta que, apesar dos impasses do Congresso, os Estados Unidos tem feito tanto quanto ou mais a maioria dos países ao redor do globo para tentar resolver essa situação. De acordo com a notícia, as políticas monetárias agressivas do Federal Reserve ajudaram a retomar o crescimento no país, que já seria maior do que o quadro visto na Europa ou no Japão. O aumento dos impostos sobre rendimentos elevados tem tido um papel fundamental no combate ao aumento da desigualdade. Contudo, o jornal aponta que os salários ainda não estão subindo, mesmo após a queda no desemprego e que, portanto, o Federal Reserve deve elevar os juros no próximo ano.
A liderança dos Estados Unidos também seria algo necessário internacionalmente, em relação à promoção do crescimento econômico. Para que não haja estagnação do comércio global, assim como nas reformas no Japão, é preciso que o acordo de PARCERIAeconômica estratégica Trans-Pacífico (TPSEP) deve ser seguido à risca. Além disso, a administração de Obama deve continuar fazendo pressão para que a Alemanha reduza seu superávit comercial, um dos principais fatores que vêm inibindo o potencial de crescimento dos países devedores da Europa. Além disso, o jornal diz que o engajamento dos Estados Unidos pode vir a ser fundamental para ajudar a resolver as crises na Ucrânia e no Oriente Médio – ambas identificadas pelo FMI como fatores agravantes para a desaceleração global.
O Washington Post afirma que o Congresso norte-americano e o presidente terão que assumir de forma mais vigorosa a partir de agora – e a lista de medidas para impulsionar o crescimento em um curto prazo é bastante extensa. O jornal aponta a necessidade de ser feita uma reforma fiscal das empresas, uma reforma estrutural e um maior investimento em infraestrutura. O jornal alerta ainda que não se deve subestimar o dano que a estagnação econômica prolongada pode fazer na estabilidade social e consenso político de que a democracia descansa finalmente, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.
Interessante o pensamento dos Estados Unidos em relação a Macro Economia. Todos devem ceder seus modelos econômicos para que o grande "dragão capitalista" continue a frente da economia mundial. Alemanha deve reduzir o seu resultado da Balança Comercial para que os demais países europeus possam produzir mais e vender mais. E na América os Estados Unidos aplicam tais medidas? Post e comente a temática proposta. 17/10/14.

Bolívia fará eleições presidenciais no próximo domingo

Posted by João Luis

A Bolívia fará eleições gerais no próximo domingo (12) e escolherá seu presidente para um mandato de cinco anos. Respeitando a lei eleitoral boliviana, ontem (8) foi o último dia de atos públicos de campanha, que, de acordo com analistas internacionais, transcorre em um clima calmo. Apesar disso, o Tribunal Supremo Eleitoral informou que 37 mil policiais e 20 mil militares farão a segurança nas eleições, que têm 6.245.959 bolivianos habilitados a votar.
O atual presidente, Evo Morales, tenta chegar a seu terceiro mandato consecutivo e, de acordo com as pesquisas divulgadas, tem quase 60% das intenções de voto. Morales, eleito pela primeira vez em 2005, é o primeiro presidente indígena boliviano, povo que representa cerca de 60% da população do país. Além dele, também concorrem à Presidência Samuel Doria Medina, empresário do ramo de cimento; Jorge Quiroga, que foi vice-presidente do país por quatro anos e, em seguida, assumiu como presidente pelo período de um ano; o prefeito de La Paz, Juan del Granado, e o líder indígena Fernando Vargas.
Entre os eleitores registrados para votar, 272.058, ou 4,3% do total, são residentes em outros 33 países. O voto de cidadãos bolivianos no exterior estreou nas últimas eleições, em 2009, somente para alguns residentes na Argentina, Espanha, nos Estados Unidos e no Brasil. Desta vez, as votações foram ampliadas para mais 29 países. O voto dessas pessoas é facultativo e eles apenas podem escolher candidatos a presidente e vice.
De acordo com as regras eleitorais bolivianas, a lei seca tem início 48 horas antes do pleito e só se encerra ao meio dia na próxima segunda-feira. Todos os cidadãos entre 18 e 70 anos de idade são obrigados a votar. Nos 90 dias seguintes, os bolivianos precisam apresentar o comprovante de votação para utilizar serviços em instituições públicas e bancos. Aqueles que não votarem, têm até 30 dias para justificar a ausência ou pagar uma multa equivalente a R$ 135.
Pelo calendário eleitoral, a campanha na Bolívia começou em julho, mas as propagandas dos partidos na imprensa só começaram em setembro. O segundo colocado nas pesquisas é o empresário Doria Medina, que aparece com entre 13% e 18% das intenções de voto. Segundo a Constituição boliviana, para um candidato ser eleito em primeiro turno precisa ter mais de 50% dos votos ou ter mais de 40% e uma distância de pelo menos 10% sobre o segundo colocado, o que, de acordo com as pesquisas, aponta uma vitória do atual presidente sem necessidade de um segundo turno. Em 2005, Morales foi eleito com 54% dos votos e, em 2009, com 64%.
Com mais de 10 milhões de habitantes, a Bolívia, assim como o Paraguai, são os únicos países da América do Sul sem saída para o oceano, o que dificulta o escoamento de sua produção. Tem fronteira com o Brasil, a Argentina, o Paraguai, o Peru e o Chile. A economia boliviana está baseada nas indústrias de petróleo e gás, na mineração e na agropecuária. A capital do país é Sucre, mas a sede do governo é em La Paz. O país tem nove departamentos (estados) e fala mais de 30 línguas, sendo os principais o espanhol, falado por quase 90% da população, o quéchua, por 34%, e o aymara, por 23,5% das pessoas.
A dinastia bolivariana na América do Sul continua. O rodizio de poder não seria salutar? Eternizar-se no poder atende ao pleito de uma sociedade democrática? Post e comente a temática! 10/10/14.