Geografando

Nos próximos dias a vice governadora do estado de Shandong na China virá a Bahia para firmar acordos no campo das energias renováveis(eólica, solar, biomassas e biodiesel), pecuária bovina de corte, produção de grãos, pesca e fruticultura. Tais acordos tem como origem a visita do governador Wagner a China em 2007, onde foi apresentado o potencial econômico de nosso estado, e a semenhança entre a Bahia e Shandong no que refere ao programa da agricultura familiar. Caso os acordos sejam firmados a relação comercial Bahia-China, valerão um crescimento de aproximadamente 10% no PIB baiano. Será que essa aproximação trará novas tecnologias para a Bahia? Estaremos nós transferindo a dependência no mercado exterior do ocidente para o oriente? O aumento no volume de negócios entre a Bahia e a China confirma a tendência BRIC? Seria uma estratégia para aproximar o Brasil cada vez mais da APEC? São perguntas para respostas em muito breve. 28/05/10

A atual conjuntura política brasileira apresenta duas propostas bem claras. Uma passa pela teórica continuidade das gestões em vigor e outra que busca o caminho da redifinição das políticas internacionais e principalmente do futuro do MERCOSUL. Os brasileiros devem analisar com muito cuidado os resultados do futuro político do país e ponderar as suas consequências. É hora de reflexão!

Oficialmente o sistema de casta social não existe na Índia, um dos países BRIC, entretanto fica evidente que o fanatismo religioso aliado a interesses políticos locais, torna grande parcela da população indiana marginalizada em relação aos direitos mínimos de um cidadão. O que adianta ter uma economia invejavel, quando a distribuição de renda fica concentrada nas castas superiores do país? Será verdade o desenvolvimento sustentável da população discutida na ECO 92 no Rio, ou uma utopia ufanista? A verdade é que enquanto os encontros mundiais forem pautados no crescimento econômico em detrimento do social, não teremos uma maior justiça social. Viva o FORÚM SOCIAL MUNDIAL. Vamos apostar nele para mudarmos esse planeta consumista e materialista.

O governo brasileiro e sua gestão em relação a crise nuclear do Irã com os países do Conselho de Segurança da ONU, pode gerar um sério desgaste do Brasil e da Turquia em relação as suas pretenções em participar do Conselho de Segurança como membro pleno.

O mercado informal nos países perifericos responde por uma parcela expressiva da economia do lugar. Resultando numa queda muito grande na arrecadação de impostos e gerando uma hipertrofia no setor. As mazelas decorrentes são o deficit habitacional, crescimento da criminalidade, macrocefalia urbana e dificuldade de circulação espacial.

Dirigir é uma necessidade em espaços onde o transporte público é deficiente, principalmente nos grandes centros urbanos. Para solucionar esse problema é necessario vontade política e gestões inteligentes na Engenharia de Trânsito. Caso tais medidas não sejam tomadas a tendência é a circulação espacial de Salvador ficar prejudicada a ponto de travar a economia e a interligação pendular entre as áreas perifericas e centrais, além de inviabilizar a comunicação na área metropolitana

Todos os anos no início do outono a nossa cidade é produto das mesmas cenas de enormes congestionamentos e alagamentos em vários pontos da cidade. Será que nossas autoridades não sabem nada da geografia da nossa cidade? Ninguém informou que anualmente a Massa Polar Atlântica nos visita provocando chuvas frontais? É novidade reconhecer que a topografia da cidade formada por encostas e vales favorecem alagamentos? São perguntas sem respostas todos os anos.