Sobe para 654 o número de mortos por terremoto no Equador

Posted by João Luis

Tragédia tem 58 desaparecidos e quase 12.500 feridos.
Desde o terremoto, outros 700 tremores secundários ocorreram.

 

Placa Sul Americana x Nazca

 

O número de mortos pelo terremoto de 7,8 graus que atingiu a costa norte do Equador há uma semana subiu para 654, informou o governo. Há outras 58 pessoas desaparecidas, segundo dados oficiais.
A tragédia, a pior em quase 70 anos, deixou quase 12.500 feridos, 26 mil desabrigados e bilhões de dólares em perdas que irá afetar a economia do menor país da Opep, já em dificuldades. O número de pessoas resgatadas era de 113 até este domingo.
"Têm sido dias tristes para o país. O país está em crise", disse na véspera o presidente mostrando uma foto com números atualizados durante sua habitual falara para rádio e televisão. "Neste momento de crise precisamos muito calma, dedicação, sacrifício, mas com grande eficiência e eficácia."
Desde que o terremoto de magnitude 7,8 atingiu a costa do Equador no sábado passado, mais de 700 tremores secundários ocorreram, forçando as pessoas a abandonar suas casas ou dormir ao ar livre com medo de que suas casas caiam.
Segundo Correa, o país precisa de até 3 bilhões de dólares para a reconstrução das áreas devastadas, por isso ele propôs um aumento temporários de impostos, a venda de ativos não prioritários e a emissão de títulos no mercado internacional.
O aumento de impostos não vai afetar os moradores das áreas destruídas e terá de ser aprovado pela Assembleia Nacional, na qual Correa tem maioria, no prazo máximo de um mês.
No sábado, bancos privados anunciaram a reestruturação de dívidas dos seus clientes nas áreas adjacentes ao terremoto.
Embora o presidente tenha dito que os resgates vão continuar por até mais duas semanas, o ministro do Interior, José Serrano, disse na véspera que nas últimas 48 horas de busca não foram encontrado mais sobreviventes.
As atividades sísmicas devem ser monitoradas pelos centros geológicos mundiais para a diminuição do grau de devastação de áreas mais densamente povoadas. O instituto geológico da Califórnia nos USA monitora toda a áreas do circulo do fogo do pacifico. É provável que o padrão das construções locais não estivessem preparados para tal sismicidade, tal qual como ocorreu no Haiti em 2010. Post e comente a temática! 26/04/16.

Alemanha cria primeira lei para integração de migrantes e refugiados

Posted by João Luis

A primeira-ministra alemã Angela Merkel anunciou nesta quinta-feira (14) que os partidos da coalizão do governo chegaram a um acordo e apresentaram a Lei de Integração de Migrantes e Refugiados, a primeira na história do país.
Entre as medidas, está a criação de 100 mil oportunidades de trabalho para refugiados, os chamados “empregos de 1 euro”. Solicitantes de asilo poderão realizar pequenos trabalhos, que pagam entre 1 e 2,50 euros.
Além disso, eles continuarão recebendo auxílio-moradia e apoio financeiro mensal do governo. Outra mudança implica suspensão por três anos de uma lei que dá preferência a alemães e a outros cidadãos da União Europeia na oferta de uma vaga de emprego.
Ao mesmo tempo em que flexibiliza regras para facilitar o acesso ao mercado de trabalho, a lei exige contrapartidas. Refugiados que não participarem dos cursos obrigatórios de integração, que envolvem o ensino da língua até o nível intermediário e aulas sobre política e sociedade, terão os benefícios cortados.
A proposta da lei precisa ser aprovada pelo gabinete de governo, que se reunirá no dia 24 de maio. Mas o acordo foi celebrado pela primeira-ministra e pelo vice, Sigmar Gabriel, como um “passo histórico”.
Há, contudo, críticas. A organização não governamental alemã Pró-Asilo chamou o novo pacote de “lei de desintegração”. Apesar de considerar importante o acesso facilitado ao mercado de trabalho, a organização condena as medidas punitivas e afirma que elas encorajam o preconceito de que os refugiados não querem se integrar.
“O que existe é um déficit de cursos de integração promovidos pelo governo federal, e não uma falta de vontade dos refugiados”, disse o dirigente da Pró-Asilo, Günter Burkhardt. O tempo de espera por uma vaga nesses cursos, que oficialmente é de três meses, mas pode ser mais longo, será reduzido para seis semanas, segundo o governo.
Desafios
Desde que a crise de migração e refúgio atingiu o auge, em meados de 2015, a primeira-ministra, Angela Merkel, sofreu bastante pressão dentro da própria coalizão de governo diante das políticas de abertura para refugiados.
O primeiro passo para lidar com as críticas foi liderar o polêmico acordo com a Turquia, fechado em março, para conter o fluxo migratório para a União Europeia. Implementado há apenas dez dias, ainda não é possível avaliar o plano.
É certo, porém, que o fechamento da rota dos Bálcãs, pouco antes do acordo com o governo turco, teve efeito sobre o ritmo de novas chegadas na Alemanha. Em dezembro do ano passado, foram cerca de 120 mil. Em março, pouco mais de 20 mil. Segundo o Ministério do Interior alemão, a taxa de chegadas diária está abaixo de 200 pessoas.
“O outro desafio”, disse Merkel, “é registrar e integrar esse grande número de pessoas que chegou ao país”. No ano passado, a contagem de migrantes e refugiados que entraram em território alemão atingiu o recorde de mais de um milhão e foram registrados mais de 476 mil solicitações de refúgio. Mas o debate em torno da integração de imigrantes não é novo.
Após o encontro de hoje que selou a proposta da lei, o líder parlamentar do Partido Social Democrata Alemão, que faz parte da coalizão do governo, Thomas Oppermann, escreveu no Twitter, em tom irônico: “50 anos depois do início da imigração, a Alemanha tem agora uma Lei de Integração.”
Após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945), a Alemanha criou um esquema para trazer os chamados “Gastarbeiter” (ou “trabalhadores convidados”). Vindos principalmente da Turquia, eles tinham como função ajudar na reconstrução da Alemanha.
“Desde os anos 60, quando muitos desses trabalhadores chegaram, o governo alemão dizia 'Nós não somos um país de imigração'. E era esperado que essas pessoas, cerca de 3 milhões, fossem embora depois”, explica a historiadora alemã de origem grega Maria Alexopoulou, especialista em História da Migração. “Muitos foram, mas muitos ficaram e começaram a construir famílias. Ficaram aqui, mas não tinham a possibilidade de serem iguais.”
A historiadora coloca o conceito de “migração para trabalho, sem integração” como uma das raízes dos movimentos de extrema direita contra refugiados e muçulmanos, que têm ganhado força no país em meio à crise migratória.
Quebra de paradigma? Ou revisão de conduta da Alemanha? Post e comente a temática! 14/04/16 

Holandeses dizem 'não' a acordo entre UE e Ucrânia

Posted by João Luis

 

 

Resultado não é vinculante, mas pode abrir crise no bloco

Por um placar de 61% a 38%, os holandeses rejeitaram nesta quarta-feira (6) o acordo de associação entre a União Europeia e a Ucrânia, tratado que está na origem da enorme crise política e militar que atinge Kiev desde o fim de 2013. 
Proposta pelo eurocético Partido para a Liberdade, de Geert Wilders, que reuniu mais de 420 mil assinaturas para realizá-la, a consulta popular não tem caráter vinculante, mas o primeiro-ministro Mark Rutte já havia prometido escutar a voz das urnas caso o quorum superasse os 30%. Segundo dados oficiais, a participação foi de 32,2%. 
O acordo entre UE e Ucrânia está em vigor desde 1º de janeiro e foi ratificado pelos parlamentos dos 28 Estados-membros do bloco, mas alguns governos, inclusive o holandês, ainda não deram seu aval definitivo. Com esse resultado, os eurocéticos esperam forçar Rutte a reconsiderar a ideia de chancelar o pacto. 
Há algumas semanas, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, chegou a dizer que uma eventual vitória do "não" no referendo na Holanda poderia abrir caminho para uma "crise" no bloco. Além disso, especialistas afirmam que a consulta pode colocar sob forte pressão todo o sistema decisório da UE, a apenas dois meses da votação que definirá o futuro do Reino Unido na União. 
No fim de 2013, o acordo de associação havia sido engavetado pelo então presidente da Ucrânia, o pró-Rússia Viktor Yanukovich, motivando grandes manifestações de rua na parte ocidental do país, que culminaram na queda do mandatário e na consequente anexação da Crimeia por Moscou. 
Com a saída de Yanukovich do poder, grupos favoráveis à integração europeia assumiram o governo em Kiev e assinaram o tratado com a UE, embora a Ucrânia ainda não tenha dado por encerrada a guerra civil com movimentos separatistas pró-Rússia na região de Donbass.
A atual situação da UE revela o estado de espírito do bloco. Não querer a entrada da Ucrânia na organização é legitimar o discurso da Rússia de uma possível união EURASIANA. Post e comente a temática em questão. 07/04/16  

Em novo vídeo, EI ameaça derrubar Torre Eiffel e invadir Roma

Posted by João Luis

 
Em um novo vídeo, os jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) ameaçam derrubar a Torre Eiffel, em Paris, e a "nação da Cruz", uma clara referência à cidade de Roma, na Itália, que abriga o Vaticano. A gravação foi divulgada nesta terça-feira (5) pelo jornal britânico "Daily Mail".
Nas imagens, que utilizaram os gráficos do jogo de videogame "Call of Duty", os jihadistas mandam seus representantes "lutar contra eles". "Alá irá puni-los através de suas mãos", diz a primeira mensagem. Em outro momento, ao citar a Itália, os extremistas advertem "convertam-se ao Islã ou paguem o preço".
Voltando a reivindicar o atentado de Bruxelas, ocorrido no dia 22 de março, o EI afirma que a ação foi causada pelos "soldados do Califado". O vídeo ainda mostra os ataques realizados por eles em Paris, no dia 13 de novembro, e aquele realizado pela Al-Qaeda nas Torres Gêmeas, em Nova York, em 2011. 
Ao fim das imagens, o jihadista que fala em inglês, com um forte sotaque britânico, diz que as próximas ações cometidas pelo Daesh podem ser em "Londres, Berlim ou Roma". Essa é mais uma das dezenas de provocações feitas pelo Estado Islâmico contra as principais capitais da Europa.
Afinal como podemos nos defender da ação dos jihadistas do EI? Parecem ser invisíveis em suas incursões e bastante visíveis na autoria dos atentados. Post e comente  a temática em questão! 05/04/16 

Argentina pede apoio ao Canadá para receber Cúpula do G20 em 2017

Posted by João Luis

 
A Argentina quer receber a reunião de cúpula do G20 em 2017 e o presidente do país, Mauricio Macri, pediu apoio nesse sentido ao primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau. O G20 reúne as vinte maiores economias do mundo e os países membros representam cerca de 90% do Produto Interno Bruto, 80% do comércio e dois terços da população mundiais.
Macri se reuniu nesta quinta-feira (31) com Trudeau no âmbito da quarta Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington, da qual participam chefes de Estado e de Governo de mais de 50 países, inaugurada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com um jantar de boas-vindas na Casa Branca.
Por seu lado, o primeiro-ministro canadense pediu o apoio da Argentina para que o Canadá possa ter um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para o biênio 2021-2022.
O Conselho de Segurança conta com 15 membros, dos quais cinco permanentes (EUA, Rússia, França, Reino Unido e China), e outros dez eleitos de forma periódica entre os membros da Assembleia-geral das Nações Unidas.
A iniciativa de Trudeau para conseguir um lugar no Conselho de Segurança faz parte da ofensiva diplomática canadense para aprofundar relações com parceiros e organismos internacionais.
Segundo comunicado da presidência argentina, Macri também se encontrou com o primeiro-ministro neozelandês, John Key, em Washington, e os dois analisaram a possibilidade de unir esforços para ampliar o comércio de produtos agrícolas da Argentina e da Nova Zelândia na União Europeia.
A geopolítica mundial é uma verdadeira troca de interesses pessoais em detrimento das competências dos autores. Sediar o encontro do G20 passa a oferecer uma visibilidade muito grande a Argentina em um momento do Brasil em baixa. Já o Canadá fazer parte do Conselho Rotativo da ONU é antes de mais nada uma forma de se aproximar do Conselho Permanente. Comente a importante temática proposta. 01/04/16