EUA ainda não têm estratégia concreta contra Estado Islâmico

Posted by João Luis

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje, dia 28, em coletiva de imprensa, que "não temos uma estratégia ainda" para lidar com o Estado Islâmico (EI, ex-Isis), especialmente na Síria, e que o secretário de Estado, John Kerry, seguirá para o Oriente Médio tentar criar uma coalizão contra o grupo extremista.    
"Lidar contra um câncer como o Isis não será rápido. Mas estou confiante de que podemos, trabalhando próximos de nossos aliados e parceiros", apontou.    
Ainda de acordo com Obama, os ataques aéreos estão tendo sucesso e ele reiterou que as ações no Iraque "são limitadas". "Ações Humanitárias em casos de risco moderado", explicou. Operações similares estão sendo consideradas na Síria.    
O presidente disse que pediu para o secretário de Defesa, Chuck Hagel, e sua equipe prepararem uma "série de opções". "Eu irei me consultar com o Congresso sobre nossos próximos passos no Iraque", apontou. 
Os radicais islâmicos desafiam a "autoridade" estadunidense e incomoda o senhor Obama. Post e comente a temática! 29/08/14. 

RAPIDINHAS PELO MUNDO!

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Hamas teria realizado execução pública pela primeira vez em anos

O grupo terrorista Hamas teria executado publicamente ao menos sete pessoas (alguns veículos falam em 18) acusadas de colaborar com Israel, em frente à mesquita Al-Omari, em Gaza, após as orações desta sexta-feira, dia 22. A agência Al-Ray, próxima ao Hamas, informou que nos últimos dias foi instituída uma corte marcial. As sentenças seriam cumpridas com fuzilamentos.
Uma fonte ligada às Forças de Segurança do grupo, também citada pela agência, disse que o confronto com Israel "não fomentará nenhuma clemência".
Se for confirmada, esta será a primeira vez em anos que é realizada uma execução em praça pública na Faixa de Gaza. A ação teria sido motivada por ataques a líderes do grupo.

Militar britânico sugere aliança com Assad contra Isis

O ex-chefe do Estado-Maior do Reino Unido Lord Dannatt afirmou nesta sexta-feira (22) que para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (também conhecido como Isis) é preciso cooperar com o presidente da Síria, Bashar al Assad, que já foi acusado pela comunidade internacional de usar armas químicas para manter o controle do seu país.    
"Se forem realizados ataques aéreos na Síria [contra o Isis], será preciso ter a aprovação de Assad", afirmou Dannatt em entrevista à rede "BBC". Segundo ele, o Irã também poderia desempenhar um papel importante para derrotar os radicais. "O inimigo do meu inimigo é meu amigo", acrescentou.    
A opinião é compartilhada por Malcolm Rifkind, ex-ministro britânico das Relações Exteriores e atual líder da comissão parlamentar para inteligência e segurança. Para o ex-chanceler, os Estados Unidos e seus aliados devem estar prontos para trabalhar com o presidente sírio se quiserem enfrentar os jihadistas.    
"O Isis deve ser eliminado e não podemos ter escrúpulos sobre como faremos isso. Às vezes é preciso desenvolver relações com gente muito ruim para eliminar outra ainda pior", afirmou Rifkind para o jornal "Financial Times".    
No entanto, o atual ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, excluiu qualquer possibilidade de cooperar com Assad. "Isso não seria prático, sensato ou útil. Em determinadas circunstâncias, combatemos as mesmas pessoas, mas isso não nos torna aliados", declarou. 

ONU afirma que mortos na Síria já passaram de 190 mil

Mais de 191 mil pessoas morreram na Síria durante os três anos de conflitos entre rebeldes e as forças do governo de Bashar al-Assad, informou nesta sexta-feira (22) um relatório das Nações Unidas publicado em Genebra. Há um ano, a estimativa da ONU era de 93 mil vítimas. Com isso, o número de mortos mais que dobrou no país nos últimos 12 meses.    
As Nações Unidas, porém, destacaram que o balanço pode ser ainda maior, já que as 191 mil mortes referem-se somente aos casos documentados e registrados. "A paralisia internacional encorajou os assassinos, torturadores e devastadores na Síria", declarou a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay. De acordo com um outro relatório, feito pelo Observatório Nacional para os Direitos Humanos na Síria (Ondus), 180 mil pessoas, sendo 58,8 mil civis, morreram no país entre março de 2011 e 2 de agosto de 2014. 
Das vítimas, 9,4 mil são menores de idade e 6 mil são mulheres. Ao todo, 68 mil combatentes do REGIME morreram, enquanto os rebeldes opositores registraram 49 mil baixas. Cerca de 18 mil estrangeiros, entre jihadistas e extremistas sunitas de diversas nacionalidades, foram mortos no confronto. A guerra civil na Síria começou na segunda quinzena de março de 2011, quando população e opositores foram às ruas, inspirados pela Primavera Árabe, para pedir a saída do presidente Bashar al-Assad. 
Em uma rápida observação percebemos como o mundo apresenta medidas radicais em situações semelhantes a medidas de total complacência. Por que tolerar tanto o genocídio na Síria? Interesses comerciais com o país? Venda de armas pela Russia? Petróleo pela China? Que "coincidência" são membros do Conselho de Segurança da ONU! E no caso da eterna Guerra Santa o mesmo expediente é utilizado. Seria pela presença de Israel (amigo dos EUA) no conflito? Só o Hamas mata? Fica difícil debulhar a geopolítica internacional assim. Post e comente a temática para facilitar o entendimento! 23/08/14.    

Ucrânia condena entrada de comboio humanitário russo em seu território

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O chefe dos Serviços de Segurança ucranianos, Valentin Nalivaicenko, definiu nesta sexta-feira (22), a entrada de parte do comboio russo com ajudas humanitárias em território ucraniano "uma invasão direta" e afirma que os motoristas dos caminhões do comboio são militares russos.
Nesta sexta-feira entraram no território ucraniano, sem a permissão do governo de Kiev, 32 dos 280 caminhões do comboio humanitário russo destinado aos civis da Ucrânia, informou a agência de notícia russa Itar-Tass.
Segundo o ministério russo das Relações Exteriores é "insuportável" aguardar mais para o envio dos CARROS com ajudas destinadas a Lugansk. Moscou criticou Kiev acusando o governo ucraniano de "não dar consenso formal necessário à Cruz Vermelha inventando sempre desculpas novas e de ter aumentado ao mesmo tempo os ataques contra Lugansk e Donetsk".
O ministério russo das Relações Exteriores defende ainda que as tropas ucranianas usam mísseis balísticos de forma "cada vez mais frequente".
Por sua vez, os representantes da Cruz Vermelha internacional não estão acompanhando a primeira parte do comboio russo, informou a imprensa russa especificando que segundo a Cruz Vermelha não existem "garantias de segurança" suficientes.
"Não recebemos garantias de segurança suficientes por parte dos envolvidos no conflito", disse um representante da Cruz Vermelha em Moscou citada pela imprensa local.
A notícia foi confirmada também pela porta-voz do comitê Internacional da Cruz Vermelha em genebra, Anastasia Isiuk.
O comboio humanitário está na fronteira da Rússia com a Ucrânia há mais de uma semana aguardando aprovação do governo ucraniano para poder entrar no país.
Ainda hoje, foi informado que separatistas pró-russos abateram um helicóptero militar Mi-24 na Ucrânia e todos os integrantes da aeronave morreram. A informação é do porta-voz ucraniano do Conselho de Segurança, Andrii Lisenko. Lisenko informou que o helicóptero foi atingido há dois dias perto de Gheorghievka, na região de Lugansk. 
A que ponto chegamos! Ajuda humanitária precisa aguardar a boa vontade de governos para atuar. Cadê a ONU? E o conselho de segurança? Sangue derramado pode. Depende de quem? Post e comente a temática! 22/08/14.   

Especialista acredita que vírus do ebola pode estar se adaptando e evoluindo

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Os números de vítimas letais do ebola continuam subindo. Segundo os dados atualizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última quarta-feira (20), 1.350 pessoas já morreram em decorrência da atual epidemia e, desde o início dela, 2.473 casos já foram identificados. O vírus do ebola foi descoberto no ano de 1976, e já fez milhares de vítimas em outros surtos epidêmicos. No ano da descoberta, um surto violento na República Democrática do Congo e no Sudão do Sul afetou 602 pessoas, das quais 431 morreram em decorrência do vírus. Só na República Democrática do Congo, o índice de mortalidade atingiu quase 90% dos casos. No ano de 1979, o ebola atingiu 637 pessoas e matou 454, no Sudão do Sul – mais de 70% dos casos. 
Se por um lado o vírus está matando menos agora, com quase 55% de mortalidade de acordo com os dados atualizados, o tempo de incubação do vírus poderia estar aumentando. O infectologista Thiago Mamede explicou que em 1976 as descrições da epidemia apontavam para um período de incubação muito menor do vírus. Os casos chegavam a óbito em dois ou três dias, de acordo com o especialista. Mamede explica que, em julho, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência de saúde norte-americana, estimou em cerca de semana o período de incubação do ebola. Agora, os dados oficiais seriam de até 21 dias.
De 1976 até 2012, foram 2.387 casos, dos quais 1.387 morreram. Se essa epidemia está matando proporcionalmente menos do que quando comparada com surtos anteriores, Mamede teme que isso signifique uma adaptação do vírus. O infectologista acredita que isso também esteja relacionado com o fato de, pela primeira vez, o vírus estar atingindo quatro países diferentes na mesma epidemia – o máximo até então tinham sido dois países simultâneos.
O infectologista explica que, dentro do corpo humano, existe uma série de micro-organismos, muitos deles benéficos para o funcionamento padrão do próprio organismo. Esses micróbios estariam bem adaptados ao corpo humano. Quando um micro-organismo causa a morte do paciente, é um sinal de que ele não tem uma boa capacidade de adaptação ao corpo humano. Evolutivamente, é interessante para o vírus que seu hospedeiro não morra, visto que a morte desse hospedeiro afeta também a sobrevivência do vírus. Mamede explica também que quanto mais alta é a velocidade de mortalidade de um vírus, menos tempo existe para que ele seja transmitido de uma pessoa para outra.
Mamede diz que o problema do aumento do período de incubação está no fato de pessoas circularem por outros países sem o conhecimento de que estão doentes. “O vírus do ebola não está adaptado ao corpo humano, a doença dura pouco e o tempo de transmissão é muito pequeno. O período de incubação está aumentando e isso pode ser um sinal de adaptação do vírus ao organismo humano. É muito teórico, mas uma teoria baseada em dados. Ele não transmite durante o período de incubação, independente de ser sete dias ou 21. O problema é que o período de incubação aumentar facilita o trânsito de pessoas contaminadas de um lugar para o outro. Por isso, a estratégia de você orientar as fronteiras é uma estratégia adequada”, conta.
Além disso, Mamede diz que a transmissão do ebola é algo muito limitado, o que também dificulta a propagação da doença. Ele diz ainda que, por se tratar de um vírus envelopado, ele perde as propriedades de contaminação com muita facilidade: qualquer sabão inativa o vírus encontrado nas secreções dos contaminados, segundo Mamede. “As autoridades públicas ficam um pouco mais tranquilas por conta da má adaptação do vírus e por conta de um modelo de transmissão medíocre. Ele é medíocre porque só passa por secreção e, de certa forma, dá para controlar. Ele não transmite na fase de incubação, antes da pessoa apresentar os sintomas, o que também facilita o controle. É um vírus que só transmite por contato”, explica.
O caso já pode ser tratado como uma pandemia? A simplificação do contagio é uma verdade ou mentira? Post e comente a temática! 22/08/14. 

Comissão Europeia repassa mais 2 milhões de euros contra epidemia de ebola

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A Comissão Europeia decidiu hoje doar mais 2 milhões de euros para a luta contra a epidemia do ebola e prestar cuidados médicos às comunidades atingidas por este vírus mortal na África Ocidental. Esta nova contribuição eleva a ajuda total da comissão para 3,9 milhões de euros.
Os fundos concedidos vão para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que fornece equipamentos, além de coordenar a vigilância epidemiológica, e para as organizações não governamentais Médicos Sem Fronteiras (MSF), Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.
"O nível de contaminação no terreno é extremamente preocupante e devemos intensificar a nossa ação antes que aumente o número de mortos", declarou a comissária para a Ajuda Humanitária, Kristalina Georgieva, em uma homenagem aos membros das equipes sanitárias que lutam contra a epidemia "pondo em risco a própria vida".
A União Europeia enviou peritos ao terreno "mas precisa de um forte apoio da comunidade internacional para ajudar a África Ocidental a responder esta ameaça", sublinhou.
A epidemia de ebola na África Ocidental está fora de controle e pode atingir outros países, advertiu o diretor de operações da MSF, Bart Janssens, em entrevista ao jornal Libre Belgique.
A epidemia, que começou no início do ano, foi detectada primeiro na Guiné, antes de se estender a Libéria e posteriormente a Serra Leoa, dois países vizinhos que, em 23 de julho, totalizavam 1.201 casos e 672 mortes, de acordo com o último balanço da OMS.
O vírus do ebola transmite-se por contato direto com o sangue, líquidos biológicos ou tecidos de pessoas ou animais infectados.
A febre manifesta-se por meio de hemorragias, vômitos e diarreias. A taxa de mortalidade varia entre os 25% e 90% e ainda não há vacina contra a doença.

Ebola já matou 726 pessoas na África, diz OMS

 A ministra da Saúde da França, Marisol Touraine, anunciou que "tem meios para fazer frente ao ebola" em entrevista ao jornal Le Parisien. Para ela, é preciso ser "extremamente vigilantes" para enfrentar essa doença. A organização norte-americana de voluntários, Corpo da Paz, anunciou que vai retirar 340 voluntários da Libéria, de Guiné e de Serra Leoa por causa do avanço do vírus. Segundo a entidade, apenas dois voluntários entraram em contato com pessoas que estavam com o vírus e estão isolados e em observação.
Novos procedimentos em voos 
A Organização Internacional da Aviação Civil (Icao, na sigla em inglês) pode rever os procedimentos de inspeção de passageiros nos voos por causa do vírus, afirmou a entidade em um comunicado.
A entidade afirmou que está trabalhando em parceria com a OMS para estabelecer novas medidas sobre o caso. A Icao ainda declarou que diversas companhias aéreas suspenderam VOOS PARA os países afetados, sobretudo depois que um passageiro liberiano que estava na Nigéria e desceu no Laos apresentou sintomas da doença.
"Por causa dos acontecimentos recentes, a OMS, a Icao e as empresas estão estudando rever os procedimentos em relação à inspeção dos passageiros. A OMS está ainda examinando as modificações e conta com a ajuda da Organização Mundial do Turismo e do Conselho Internacional dos aeroportos", escreveu em nota. 
Opinião de especialistas 
O virologista belga, Peter Piot, disse que é improvável que haja uma epidemia da doença fora da África Ocidental. Ele é o responsável por descobrir o vírus causador da doença e, atualmente, é o diretor da Universidade de Higiene e Medicina Tropical de Londres.
Em entrevista ao Times, ele declarou que "não ficaria preocupado em sentar no trem ao lado de alguém com o vírus em Londres, ao menos que ele vomitasse em mim. Para transmitir essa infecção é preciso um contato muito próximo", disse o virologista. Outro cientista da Universidade de Medicina Tropical de Liverpool, Nick Beeching, declarou à BBC que as pessoas não pegam o vírus simplesmente por viajar de avião com uma pessoa infectada. "O vírus é adquirido por contato direto com fluidos humanos. Não se propaga pelo ar como uma gripe. É um tipo bem diferente de transmissão dessas infecções", disse Beeching.
Sobre a doença 
O vírus do ebola pode provocar entre 25% e 90% de mortes das pessoas infectadas. Os pacientes que recebem tratamento rápido e adequado têm altas possibilidades de se recuperar da doença.
O vírus é transmitido por contato direto com líquidos corporais infectados, como o sangue, saliva, suor, urina ou vômito. O período de incubação da doença é de 2 a 21 dias, mas o mais comum, é de 5 a 12 dias.
Os sintomas do ebola são variáveis: no começo podem ser, geralmente, súbitos e caracterizados por febre alta, dor MUSCULAR intensa ou mialgia, dores nas articulações do corpo (artralgia), dor abdominal e dores de cabeça fortes.
É possível que morcegos frugívoros, em particular os Hypsignathus monstrosus, Epomops franchetti e Myonycteris torquata, sejam os hóspedes naturais do ebola na África. (ANSA)
Em pleno século XXI observarmos epidemias em larga escala no mundo. O público alvo principal são regiões onde a maioria da população vive a abaixo da linha de pobreza. A África pela sua condição de miserabilidade quase absoluta será sempre a mais atingida. As forças internacionais sanitaristas passam a fazer ações de reparação para não serem vitimas também, ou seja, erradicar a causa não, inibir suas consequências além das suas fronteiras de origem. Post e comente a temática de saúde pública! 01/08/14.