Na França, empresas cobrirão gasto de bicicleta para funcionários

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O governo francês anunciou nesta quinta-feira uma iniciativa para estimular o uso da bicicleta. A principal medida é o financiamento pelas empresas das despesas de transporte dos funcionários que a adotarem. Em troca, serão garantidas isenções.

O ministro dos Transportes, Thierry Mariani, informou que o sistema é similar ao existente na Bélgica. Naquele país, paga-se 21 centavos de euro por quilômetro rodado.

Benoit Tessier/Reuters
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O governo parisiense foi um dos primeiros a incentivar a adoção de bicicletas como transporte; acima, ponto de aluguel

A norma, apresentada em Paris, é resultado de um estudo encomendado pelo Executivo ao deputado conservador e prefeito do 15º distrito de Paris, Philippe Goujon.

No jornal "Le Figaro", Goujon estimou em 20 milhões de euros o custo do Estado para indenizar por quilômetro as 2 milhões de pessoas que vão de bicicleta ao trabalho. Na França, o percurso médio é de 5 km.

Em entrevista ao jornal "Metro", Mariani indicou que outras medidas serão estudadas, como modificar a norma de circulação para permitir que os ciclistas avancem o semáforo vermelho quando virarem à direita, marcar as bicicletas com código para combater os roubos e construir mais ciclovias.

O ministro destacou que na França a utilização desse meio de transporte permite economizar 5,6 bilhões de euros pelos benefícios que proporciona à saúde das pessoas, além de limitar os gases poluentes.

Para Mariani, se cada europeu pedalasse 2,6 quilômetros por dia ao invés de usar um carro, haveria uma redução no transporte em torno de 15% das emissões de CO2, um dos gases responsáveis pelo aquecimento global.

Medidas dessa natureza são um exemplo de como é possível fazer de forma sustentável ações simples. É uma questão de vontade política e consciência coletiva da sociedade. Post e comente a respeito da postagem! 31/01/12

Irã ataca diplomacia de Dilma e diz que Lula faz falta

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Em entrevista à Folha, o porta-voz pessoal do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, criticou duramente o comportamento do Brasil em relação a seu país. Ali Akbar Javanfekr atacou diretamente Dilma Rousseff.

"A presidente golpeou tudo o que [o ex-presidente] Lula havia feito. Destruiu anos de bom relacionamento", afirmou ele.

A irritação iraniana também se nota nas recentes barreiras contra exportadores de carne brasileira.

A União Brasileira de Avicultura afirma que as vendas de frango para o Irã, em alta até outubro, passaram a ser vetadas sem justificativa.

Já a multinacional brasileira JBS relata ter tido milhares de toneladas de carne bovina retidas por três semanas num porto iraniano.

O Irã estava mal acostumado com Lula? Dilma é menos diplomática ou mais criteriosa? Post e comente a respeito da temática! 23/01/12

Chávez tem apenas um ano de vida, segundo jornal espanhol

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O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria entre nove meses e um ano de vida, segundo uma reportagem do jornal espanhol "ABC" desta segunda-feira.

O diário cita "relatórios médicos" que estão em posse dos "serviços de inteligência" para fazer essa estimativa.

Hugo Chávez anunciou no meio do ano passado que estava com câncer e logo iniciou tratamento com quimioterapia. De acordo com a publicação espanhola, o tumor foi "agravado por uma metástase no tecido ósseo e na espinha dorsal", além de um novo câncer no cólon.

O veículo destacou ainda que a última sessão de quimioterapia, realizada em novembro, não teria apresentado os resultados esperados.

Segundo o ABC, Chávez não aceita o tratamento imposto pelos médicos, que o obrigaria a deixar suas funções temporariamente, mas seria essencial para aumentar sua expectativa de vida.

O venezuelano, porém, afirma que já está curado e que vai concorrer nas próximas eleições presidenciais do país, agendadas para outubro deste ano.




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Presidente venezuelano, Hugo Chávez, durante reunião de gabinete ocorrida na véspera do Natal
Agora Chávez ficou com hora marcada para morrer! Os Estados Unidos devem ficar muito triste com tais notícias. Fica difícil acreditar em informações dessa natureza com tantos interesses em jogo. Post e comente a temática! 23/01/12

Proprietários de terra serão intimados por abrir crateras em Goiás

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A Delegacia do Meio Ambiente de Goiás vai intimar proprietários de terra para conter o aumento das voçorocas, crateras provocadas por desmatamento e por más práticas agrícolas que atingem o lençol freático e "engolem" o que está ao redor.

Só no sudoeste do Estado, a polícia encontrou 50 novas voçorocas no ano passado, durante monitoramento feito via satélite e em sobrevoos na região. A maioria está em áreas particulares, no meio de pastagens ou em produções de soja, cana e milho.

Se os donos das terras não adotarem medidas como permitir a regeneração natural da área, serão indiciados sob suspeita de crime ambiental.
O delegado Luziano de Carvalho diz que eles não podem ser responsabilizados por provocar as voçorocas, mas responderão por impedir ou dificultar a regeneração do solo. A pena é de multa e até um ano de prisão.

A ideia é frear o crescimento das crateras que existem, já que não é possível recuperar as áreas erodidas.




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A voçoroca é uma cratera provocada por desmate e por más práticas agrícolas que atingem o lençol freático

TAMANHO NÃO É DOCUMENTO

A área dos buracos varia. A maior voçoroca conhecida --a Urtiga ou Urtigão-- tem 80 m de profundidade e 800 m de largura em alguns pontos, segundo o delegado.

A cratera fica no município de Mineiros e tem três quilômetros de extensão.

Uma das mais conhecidas é a Chitolina, no mesmo município, com 20 m de profundidade e 800 m de comprimento.

Originada nos anos 1980 e hoje sob controle, a cratera surgiu após chuvas intensas, segundo a pesquisadora Heloísa Filizola, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Meio Ambiente.

O buraco surgiu com 120 m de comprimento, tamanho que dobrou no ano seguinte.

As voçorocas são mais comuns em locais de solo arenoso e surgem quando chove muito e a água não consegue se infiltrar no solo.

Enquanto não atingem os lençóis freáticos, são chamadas de ravinas.

São formados então fios de água que escoam de forma concentrada e transportam o solo junto com eles.

É possível encontrá-las também em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e na região Sul.

Mas para Filizola, Goiás deve ser hoje o Estado com mais voçorocas ativas (que podem aumentar) do país.

Segundo a Semarh (Secretaria do Meio Ambiente de Goiás), as chapadas também facilitam sua formação.

O Parque Nacional das Emas, na divisa com MT e MS, já sente os impactos de três incômodas vizinhas.

O trio de voçorocas leva solo e areia ao leito do rio Jacuba. Isso altera a qualidade da água e atinge animais que vivem ali, diz o diretor da unidade, Marcos da Silva Cunha.

A responsabilidade por multar os proprietários que permitem o avanço de voçorocas é do Ibama e da Semarh, que não souberam informar se fizeram esse tipo de autuação nos últimos anos.

O Brasil não pode ser exemplo para nenhum encontro de meio ambiente, sendo ele responsável sistematicamente por ações danosas a 1ª natureza. As responsabilidades terão que ser cobradas. No ano corrente a RIO + 20 precisa ter no Brasil um exemplo. Post e comente a respeito da temática! 23/01/12

Países ricos serão cobrados na Rio+20 por falta de ação, diz embaixador

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A conferência Rio+20, principal evento internacional de 2012 sediado no Brasil, não terá como resultado uma fórmula ideal -e única- para resolver o problema ambiental em todos os países.

Acordos e mecanismos legais firmados de última hora, comuns em encontros do gênero, devem ceder espaço a "processos", com missões de "longo prazo".

A opinião é do embaixador André Corrêa do Lago, 52, chefe do departamento de Meio Ambiente do Itamaraty.

Segundo ele, a conferência abrirá uma enorme oportunidade econômica para o Brasil, que poderá se beneficiar de um eventual padrão internacional de produtos sustentáveis -algo a que o Itamaraty sempre se opôs por ver as certificações como barreiras não tarifárias.

"O Brasil, com pequenos ajustes, tem vantagens imensas", diz o diplomata, neto do ex-ministro Osvaldo Aranha.

O encontro, que acontece em junho, será no Rio Centro, que sediou a Eco-92.

*

Folha - Como está a predisposição dos países em relação à conferência?

André Corrêa do Lago - Muito positiva. Diminuiu a preocupação dos países em desenvolvimento de que a Rio+20 seria um questionamento do legado de 1992.
Em Johannesburgo, em 2002, os países ricos tentaram passar a responsabilidade para o setor privado.

Agora há um esforço, que preocupa Brasil, Índia e China, de tentar transferir para os países emergentes parte da responsabilidade, inclusive pelos recursos para o desenvolvimento dos menores.

Os ricos estão sempre tentando tirar o corpo fora. Os países em desenvolvimento já estão fazendo muita coisa em cooperação sul-sul.

Não devemos diminuir o que estamos fazendo, mas isso não pode ser considerado como uma substituição do que devem fazer os ricos.

Onde na Rio+20 poderia se manifestar essa transferência do ônus para os países em desenvolvimento?

A conferência terá uma avaliação da implementação de medidas em favor do ambiente nos últimos 20 anos. Os países ricos estão com medo de serem colocados na parede pelo que não fizeram.

Eles não cumpriram, por exemplo, o compromisso de aumentar a assistência ao desenvolvimento para 0,7% do PIB. O Brasil não quer que a conferência seja para apontar as culpas. Mas é inevitável que vá haver essa cobrança.

O que deve ser a principal marca da Rio+20?

Nos anos 60, 70, até 80, os países que cresceram mais foram os que seguiram modelos predeterminados dos países ricos: Japão, Coreia, Cingapura.

Os anos recentes viram o crescimento de países que tinham maior autonomia e nenhuma intenção de serem reconhecidos pelo clube, que é o caso dos mais jovens, como Brasil, China e Índia.

Há várias formas de desenvolvimento, os países têm uma autonomia com relação a essa fórmula. A consequência dessa mudança é a volta da importância do Estado.

Em Johannesburgo, em 2002, houve um sequestro da agenda da Rio+10 pela questão da pobreza na África. O Brasil está tentando trazer a discussão de Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida. Não existe um risco de uma agenda de governo atrapalhar a conferência?

Não, porque essa é uma agenda nacional. O objetivo não é ter uma forma mundial de fazer as coisas, é inculcar em tudo o desenvolvimento sustentável. Todo tipo de investimento no país deveria ter como paradigma o desenvolvimento sustentável.

Mas o próprio governo brasileiro não incorporou isso.

Podemos aproveitar a Rio+20 para o Brasil se tornar mais contemporâneo na integração do pensamento social, ambiental e econômico. Se essas agendas chegarem juntas, o país passa a poder ser a síntese do desenvolvimento sustentável.

Se a ideia não é criar uma fórmula mundial, o que se tira do encontro?

Um resultado que eu gostaria de ter seria os ministérios da fazenda e os organismos internacionais econômicos terem o desenvolvimento sustentável como paradigma.

Se for criado um padrão internacional de que um produto sustentável é uma coisa positiva, o Brasil, com ajustes, pode ser um país onde as coisas são sustentáveis.

Qual é a expectativa de adesão de chefes de Estado à Rio +20?

Altíssima.

Mas tem se falado que, com a crise econômica, a presença deve cair.

A Rio+20 vai chegar com um pacote de boas ideias para os próximos anos. Num momento de crise, é atraente para os chefes de Estado se associar a um evento que abre portas para coisas positivas no futuro. Agora, ela tem que ser suficientemente forte para não ser uma enrolação.

Como é que você cria uma agenda positiva, com a qual todo mundo se associa, sem ter metas e prazos?

Teremos objetivos de desenvolvimento sustentável, como os objetivos do milênio. Um exemplo seria a área de padrões de consumo. Não serão decisões definitivas, mas processos.

A conferência do clima de Durban foi sobre processos. O que aconteceu com os acordos e tratados?

Lá falou-se de uma nova fase do multilateralismo, em que as partes legais já estariam completas e que seria preciso implementá-las. É criar dinâmicas para que as coisas aconteçam.

Adaptado da folha on line. 23/01/12

Montadoras europeias falam em antecipar investimento no Brasil

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Apesar de o mercado norte-americano estar em franca recuperação, marcas de luxo europeias como BMW e Mercedes estão preocupadas com o desdobramento da crise no Velho Continente e já falam em antecipar seus planos de investir no Brasil.

Com 3,6 milhões de emplacamentos acumulados em 2011, o país ultrapassou a Alemanha e passou a ser o quarto maior consumidor de carros novos do mundo.

"Os estudos [para a produção de um modelo BMW no Brasil] estão em um estágio bastante avançado. Talvez nos próximos dois meses anunciemos os investimentos. No momento, ainda negociamos com dois Estados", disse Ludwing Willisch, presidente da marca nos EUA, no Salão de Detroit.

O modelo médio é um dos candidatos, junto com o jipinho X1, a ser produzido no país, segundo Willisch. Ambos estão no topo da lista dos mais vendidos pela marca no Brasil, com quase 8.500 emplacamentos no ano.

A pressa também tem relação com a elevação de 30% do IPI (imposto sobre produtos Industrializados) para carros importados.

A Mercedes, que projeta dobrar suas vendas no Brasil nos próximos dois anos, chegando a 20 mil unidades, cogita voltar a produzir um modelo compacto em Juiz de Fora (MG). A minivan Classe A, fabricada entre 1999 e 2005, não alcançou os patamares esperados para a época.

A norte-americana Chrysler também confirmou que, a partir de 2014, iniciará a produção de um utilitário esportivo compacto no Brasil.

O modelo será feito em conjunto com a Fiat na futura fábrica em Pernambuco e levará o logotipo da Jeep.

O mercado interno cresce no Brasil em um momento de recessão na maioria das economias imperialistas ocidentais. O nosso país no entanto, precisa rever a política de consumo exagerado para não gerar uma economia inflacionária. É uma vergonha para o estado da Bahia assistir Pernambuco crescer a olhos vistos, e a economia baiana perder espaço por falta de investimentos em infra estrutura. Post e comente a respeito da temática! 11/01/12

Máfia é o maior agente econômico da Itália, revela pesquisa

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A máfia italiana foi considerada por um estudo publicado na Itália como o "maior agente econômico do país", movendo cerca de € 140 bilhões (cerca de R$ 328 bilhões) por ano.

De acordo com o relatório "As mãos da criminalidade", da organização SOS Impresa, a máfia é como se fosse "o primeiro banco da Itália, com € 65 bilhões de euros [cerca de R$ 1,5 trilhão] de liquidez". Seu lucro, segundo o documento, supera as centenas de bilhões de euros.

Apenas as atividades comerciais envolvendo a máfia italiana são responsáveis por 7% do PIB (Produto Interno Bruto). Entre os empreendimentos ligados às organizações criminosas estão principalmente bares e restaurantes, mercados, vendedores ambulantes e inclusive hotéis.

Segundo o presidente da Confesercenti, entidade que representa o empresariado italiano, Marco Venturi, "mais de um milhão de empresários são vítimas de algum crime", o que representa um quinto dos empreendedores em atividade na Itália.

Ele avalia que mais de 1.300 negócios comerciais sofram algum golpe da máfia por dia, "praticamente 50 a cada hora, quase um crime por minuto", detalhou.

Venturi ainda observou que, em um momento de crise, a máfia "é o único sujeito econômico-empreendedor em grau de fazer investimentos".

Já imaginaram a regularização das atividades econômicas vinculadas pela máfia na Itália e no resto do mundo? A Colômbia seria a maior economia da América Latina, seguida por perto pela brasileira. Alternativa interessante para o final da crise europeia? Post e comente a temática! 11/01/12

Vale concorre a nomeação de pior empresa do mundo

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A mineradora brasileira Vale é uma das seis finalistas do "Public Eye Awards", nomeação internacional que lista as empresas que mais causaram problemas sociais e ambientais no mundo. O "prêmio" é organizado pela Berne Declaration (Declaração de Berna) e pelo Greenpeace desde 2000.

A empresa com mais votos será anunciada durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que ocorre entre os dias 25 e 29 de janeiro.

As outras candidatas são a mineradora Freeport (com sede no Arizona, EUA), a sul-coreana de eletrônicos Samsung, a japonesa de energia Tepco (Tokyo Electric Power Company), o banco britânico Barclays e a empresa suíça no setor de agronegócios Syngenta.

A indicação da Vale para o prêmio foi feita pela Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale), por meio da organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, sediada no Maranhão, em parceria com as ONGs internacionais Amazon Watch e International Rivers.

A justificativa é "inúmeros impactos ambientais, sociais e trabalhistas causados na última década pelas atividades da corporação no Brasil e no mundo".

Além disso, a entrada da empresa no Consórcio Norte Energia S.A., empreendimento responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA), foi considerado o fator determinante para a sua inclusão na lista das seis finalistas.

"Os problemas da Vale têm ficado cada vez mais expostos nos últimos anos, principalmente com a formação de uma rede internacional de atingidos pela companhia. Essas pessoas têm mostrado situações que a empresa prefere não falar sobre, como os danos que serão causados por Belo Monte", afirma Danilo Chammas, assessor jurídico da Justiça nos Trilhos.

A empresa anunciou em abril do ano passado a aquisição de até 9% do capital da Norte Energia S.A. A companhia informou na época que "investe em ativos de geração de acordo com suas necessidades de consumo, buscando reduzir custos operacionais de forma permanente e minimizar riscos de preços e disponibilidade de oferta".

De acordo com a Rede Justiça nos Trilhos, é a primeira vez que uma empresa brasileira concorre ao prêmio.



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Imagem no site sobre a Vale: "Transformamos florestas tropicais em minas e represas, custe o que custar"

JIRAU

Em 2010, a companhia belga-francesa GDF Suez, que participa da construção da usina Jirau, no rio Madeira (RO), foi indicada ao prêmio. Na justificativa para a nomeação, a comissão citou que o projeto causará problemas devastadores.

"Diversos milhares de indígenas moradores da região serão retirados a força de suas casas e extensas áreas de florestas serão devastadas". Acrescenta ainda que o rio e as áreas desenvolvidas serão envenenados com mercúrio. "A perda de espécies de peixes e o aumento da ocorrência da malária são quase garantidos".

Um olhar diferente para a nossa principal companhia mineradora. A consciência ambiental faz parte do patrimônio de qualquer segmento de mercado. Os fins não podem justificar os meios. Post e comente a respeito da temática! 10/01/12

Para Chávez, Irã e Venezuela vão contra 'loucura imperialista'

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Venezuela e Irã continuarão trabalhando juntos para "frear a loucura imperialista", disse nesta segunda-feira o presidente Hugo Chávez, ao receber em Caracas seu "irmão", Mahmud Ahmadinejad, que iniciou um giro por quatro países da região, hostis a Washington.

"Há vontade de que nossos governos continuem a trabalhar juntos (...) para frear a loucura imperialista que agora se desatou como nunca antes em muito tempo e com um poder terrível, ameaçador", advertiu Chávez no pátio do Palácio Miraflores, sede da presidência, onde o chefe de Estado iraniano foi recebido com honras militares.

"Hoje o povo venezuelano e o iraniano estão em um caminho de luta contra toda a avareza e a arrogância do imperialismo", disse Ahmadinejad durante o ato, transmitido por rede de rádio e televisão.

Chávez e Ahmadinejad, que fortaleceram uma aliança nos últimos anos, marcada por uma hostilidade comum com relação a Washington, se cumprimentaram como "irmãos", antes de uma reunião na qual revisarão acordos bilaterais.

O presidente iraniano chegou na noite de domingo (08) à Venezuela, na primeira escala de um giro regional, que também o levará nos próximos quatro dias a Nicarágua, Cuba e Equador.

"Estamos verdadeiramente felizes hoje, dando as boas vindas a um verdadeiro irmão desta casa, desta pátria, deste povo. Abrimos o nosso coração, o nosso espírito fraterno para lhe dar as boas vindas", afirmou Chávez.

PETRÓLEO

Venezuela e Irã, ambos membros da Opep (Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo), mantêm acordos econômicos que beiram os US$ 5 bilhões e convênios para estabelecer em terras venezuelanas fábricas de cimento, satélites, alimentos, tratores e bicicletas, essencialmente.

O giro de Ahmadinejad, que viaja acompanhado de seu chanceler e ministros de Economia, Comércio e Energia, ocorre em clima de tensão crescente entre Teerã e o ocidente, devido ao controverso programa nuclear iraniano.

Nesta segunda-feira (09), a República Islâmica anunciou ter realizado atividades de enriquecimento de urânio em uma nova usina a sudoeste de Teerã, o que representa uma "nova escalada" na controvérsia, avaliou Washington.

O enriquecimento de urânio foi feito sob a supervisão da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), organismo que confirmou posteriormente esta informação.

Amizade "bomba" entre duas nações contrárias ao imperialismo dos Estados Unidos. Visitas dessa natureza podem trazer desdobramentos diversos. A América Latina estava calma a algum tempo. A presença do Irã pode alterar de forma rápida tal condição? Post e comente a respeito da temática! 10/01/12

Obama reforça compromisso com economia e classe média dos EUA

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu início a um esforço extra neste sábado para restabelecer a economia americana e incentivar as empresas a manter postos de trabalho no país, em vez de terceiriza-los no exterior.

Durante seu discurso semanal em áudio e vídeo, Obama ressaltou que o maior desafio do país "é restabelecer a economia de modo que o trabalho duro novamente obtenha resultados", ao mesmo tempo em que colocou a confiança da classe média como prioridade, visando as próximas eleições.

"Temos que continuar reconstruindo nossa economia de modo que todos tenham uma oportunidade justa, todos façam o que é justo fazer, e todos obedeçam às mesmas regras", disse. "Não podemos retornar à época em que o sistema financeiro plantava armadilhas para os habitantes comuns e correntes".

O presidente americano destacou em sua fala as empresas que levaram de volta os empregos ao território americano, dizendo que essa é uma forma de reforçar o mercado de trabalho dos EUA e fortalecer a economia.

Segundo ele, a Casa Branca planeja realizar um fórum na quarta-feira (11) que reunirá os líderes de negócios que trouxeram vagas empregos de volta para os EUA. O presidente disse que o evento vai discutir como outros líderes empresariais podem fazer o mesmo pelo país.

"Nós ouviremos líderes empresariais que estão trazendo empregos de volta para casa e veremos como nós podemos ajudar outras empresas a seguir esse exemplo", afirmou Obama

Executivos de mais de uma dúzia de empresas participarão do evento, inclusive a fabricante de cadeados Master Lock, a companhia de móveis Lincolnton Furniture, a desenvolvedora de software GalaxE Solutions e a companhia química DuPont.

Obama afirmou que sua "resolução de Ano Novo" a todos os americanos era de "continuar a fazer o que for preciso para mover a economia para a frente, e se certificar de que as famílias de classe média recuperassem a segurança que perderam na última década."

Com base nos indicadores mais recentes sobre o mercado de trabalho dos EUA, Obama disse que o país está indo na direção certa.

EMPREGOS

A economia americana deu ontem mais um sinal de fortalecimento, com nova queda do desemprego. Os EUA criaram 200 mil vagas no mês passado, e a taxa de desemprego ficou em 8,5%, a menor desde fevereiro de 2009, no início do governo Barack Obama.

De acordo com a emissora britânica BBC, em um momento em que diferentes pesquisas mostram que a economia e o desemprego são as maiores preocupações dos eleitores americanos, os novos dados sobre o mercado de trabalho representam uma boa notícia para o presidente Barack Obama, em busca de um segundo mandato.

"Depois de perdermos mais de 8 milhões de empregos na recessão, obviamente temos muito mais trabalho a fazer. Mas é importante que o povo americano reconheça que nós geramos 3,2 milhões de novos empregos privados nos últimos 22 meses", disse, em visita à agência de Proteção Financeira do Consumidor.

INICIATIVA

A Casa Branca vê uma tendência cada vez maior de empresas decidindo "internalizar" empregos e investir em fábricas nos EUA, de acordo com uma autoridade do governo, e quer encorajar mais empresas a seguir essa tendência.

A prática de empresas norte-americanas transferirem empregos para outros países, como Índia e China, onde a mão de obra é mais barata, é fonte de preocupação para os trabalhadores dos EUA.

O assunto tem forte apelo para Estados industriais do Meio-Oeste, como Ohio e Michigan, que foram golpeados com força não só pela crise econômica de 2007 a 2009, mas também pelos anos de contração do emprego no setor manufatureiro. Muitos destes Estados são campos de batalha vitais para as esperanças de reeleição de Obama.

Finalmente a economia yanke percebeu, através da China e Índia, que não era possível praticar os valores de marcado do ocidente na mão de obra de seu país. O mercado oriental funcionou como um regulador mundial para os valores de mercado. A tendência agora é que as demais economias do mundo capitalista ocidental aprendam a lição. O Brasil também deve aprender com os mercados chineses e indianos. Não pagando pouco ou escravizando pessoas em termos de relações de trabalho, e sim, sendo mais competitivos e qualificados na concorrência internacional. Post e comente a respeito da temática! 07/01/12

Para ambiente, 1º ano de Dilma é pior que o de Collor

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Presidente da conferência Rio +20, Dilma Rousseff teve uma atuação apagada na área ambiental em seu primeiro ano de governo. Sob alguns aspectos, pior que a de Fernando Collor, em cujo governo aconteceu a Eco-92.

Dilma não criou nenhuma unidade de conservação em 2011; em 1990, seu primeiro ano de mandato, Collor criou 15.

O desmatamento em 1990 caiu 22% em relação ao ano anterior, o dobro da queda estimada para 2011 --embora Dilma esteja melhor nos números absolutos de desmate.

Diante da repercussão internacional da polêmica obra da usina hidrelétrica de Cararaô, no rio Xingu, Collor engavetou o projeto.

Dilma o ressuscitou, sob o nome de Belo Monte, concedendo-lhe a licença de instalação mesmo sem o cumprimento de todas as condicionantes impostas pelo Ibama.

Unidades de conservação e terras indígenas são indicadores importantes do desempenho ambiental de um governo, pois elas mexem na estrutura fundiária e em interesses econômicos nas regiões onde são criadas.

Enquanto ministra da Casa Civil do governo Lula, Dilma represou a criação de novas unidades, especialmente na Amazônia, submetendo-as ao crivo do MME (Ministério de Minas e Energia).

Na Presidência, manteve o ritmo. Seu governo é o primeiro desde FHC-1 (1995-1998) a não criar áreas protegidas no primeiro ano de mandato.

Um refúgio da vida selvagem no Médio Tocantins, por exemplo, está com sua proposta de criação parada no MME, que tem interesse em construir na região a hidrelétrica de Ipueiras --um projeto que o Ibama já havia considerado inviável do ponto de vista ambiental.

O governo também cortou 30% do orçamento do Instituto Chico Mendes, órgão gestor das unidades.

SEM CLIMA

O primeiro ano de Dilma passou sem avanços na agenda de mudança climática.

Conforme a Folha mostrou, o governo não fez quase nada para implementar em 2011 a meta brasileira de cortar até 39% das emissões de gás carbônico em 2020 em relação à tendência de crescimento atual dos gases.

"O pacote de mudança climática ela recebeu pronto do governo Lula. Não avançou nem regrediu", disse Nilo Dávila, do Greenpeace. "Em outras coisas, ela deu continuidade para o mal."

Ele se refere ao maior retrocesso legislativo na área ambiental: a Lei Complementar 140, que reduz o poder de fiscalização do Ibama.

Pelo texto aprovado no Senado em outubro, a competência de multar crimes ambientais é do ente federativo (União, Estado ou município) que licencia. Como desmatamentos são sempre licenciados pelos Estados, autuações feitas pelo Ibama poderão ser anuladas pelas secretarias de Meio Ambiente estaduais.

Em 2009, durante a cúpula do clima de Copenhague, quando o enfraquecimento do Ibama foi inserido no projeto durante sua votação na Câmara, o presidente Lula se comprometeu a vetá-lo.

Dilma concordou com a promessa. Mas, no dia 8 deste mês, durante outra cúpula do clima, em Durban, a presidente sancionou o texto.

Questionado pela Folha, o Planalto deferiu a resposta ao Ministério do Meio Ambiente. Este disse que, "na prática, o Ibama continua atuando normalmente".

Sobre a falta de criação de unidades de conservação, o ministério afirmou que está revendo a Estratégia Nacional de Conservação da Biodiversidade, com a definição de critérios para a proposição de novas áreas protegidas.

Post e comente a temática! 03/01/12

Nível do mar sobe mais rápido no litoral norte de São Paulo

Posted by João Luis


Sobe cada vez mais rápido o nível do mar no litoral norte de São Paulo, aponta a pesquisa coordenada pelo professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da USP (Universidade de São Paulo) Paolo Alfredini.

Com base nos registros feitos de 1944 a 2007 pela Companhia Docas do Estado de São Paulo, em Santos, Alfredini constatou uma elevação do mar de 74 centímetros por século. Também foi analisada a documentação de outras instituições em Ubatuba, São Sebastião e Caraguatatuba.

Nas últimas décadas, no entanto, o avanço das águas marítimas foi mais rápido. "Nos últimos 20 anos, analisando esses dados, a gente nota que tem havido uma aceleração. Isso aparentemente está ligado ao fato que as temperaturas têm aumentado mais nesse período", ressaltou o professor. Com isso, a estimativa de Alfredini é que neste século o nível do mar suba cerca de um metro.

Um aumento desse nível significa, segundo Alfredini, a perda de 100 metros de praia em áreas com declividades suaves. Essa aproximação das águas pode colocar em risco construções à beira-mar.

"A quebra da onda vai ficar muito mais próxima das avenidas, onde existem ocupações urbanas. Vai começar a solapar e erodir muros", disse. "Tubulações que passem perto da praia, como emissários de esgoto, interceptores de águas pluviais, podem vir a ser descalçados e eventualmente até romper", completou.

Outro fator que ameaça as construções costeiras, verificado no estudo, é o aumento da altura das ondas nas ressacas e tempestades marítimas, além do aumento da frequência desses fenômenos. "Havendo um recrudescimento das ondas, isso também vai provocar mais erosões [nas praias]", alertou o pesquisador.

A elevação do nível do mar poderá ainda, segundo Alfredini, causar problemas para o abastecimento de água em algumas cidades. Segundo ele, esse processo tende a causar um aumento no volume de água que se infiltra nos rios.

"Portanto, as tomadas de água para abastecimento público e industrial poderão começar a receber água com maior teor de salinidade. E isso pode começar a complicar ou inviabilizar o tratamento da água".

Para amenizar esses problemas, o pesquisador aponta a necessidade de preparação das cidades afetadas, com a construção, por exemplo, de obras de defesa costeira. "Tem que ter nesses governos municipais, principalmente, que estão em áreas de extremo risco, consciência de que isso é uma realidade".

Ano novo, notícia velha. Aumento do nível do mar já é uma realidade em várias cidades costeiras do mundo.Com o aquecimento global em processo as notícias vão apenas se intensificar. Post e comente a respeito da temática! 01/01/12

País terá expansão modesta em 2012, preveem analistas

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O Brasil encerrou 2011 com um dos crescimentos mais baixos entre os emergentes. O país é o quinto que menos cresceu, em um grupo de 24 analisados, estima a consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit). E deve repetir, em 2012, uma expansão ainda moderada.

Analistas projetam que o ano que começa será de recuperação, porém modesta e frágil. Traduzindo em números, o país deve crescer pouco mais de 3%, em média, nos dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff.

O balanço é pior do que os celebrados 4,5% médios do segundo mandato do presidente Lula (2007-2010).


Editoria de Arte/Folhapress

As projeções são modestas, contudo, sólidas. Crescemos de forma responsável e o mercado interno demonstra de forma efetiva, que temos muita lenha para queimarmos em caso de crises conjunturais. Crescer menos com responsabilidade não gera a necessidade de sustarmos o crescimento depois, como no caso da China. Post e comente a 1ª postagem de 2012. 01/01/12