Ban pede que Irã prove que seu programa nuclear é pacífico

Posted by João Luis

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, se reuniu com o presidente e o líder supremo do Irã nesta quarta-feira, em Teerã, para pressioná-los a tomar medidas concretas que provem que o programa nuclear do país é pacífico. Além disso, Ban pediu para que as autoridades iranianas usem sua influência para ajudar a encerrar o conflito de 17 meses na Síria.
O porta-voz de Ban, Martin Nesirky, disse que nas reuniões separadas com o presidente Mahmoud Ahmadinejad e o líder supremo aiatolá Ali Khamenei, o chefe da ONU afirmou que ataques verbais contra Israel são ofensivos, inflamatórios e inaceitáveis.
Ban chegou a Teerã nesta quarta-feira para a cúpula do Movimento dos Países Não Alinhados, que reúne 120 nações. Ele desafiou os apelos dos Estados Unidos e de Israel para boicotar o evento.



Foto divulgada pelo governo do Irã mostra o secretário da ONU, Ban Ki-moon, conversando com o aiatolá Khamenei
Foto do governo do Irã mostra o secretário da ONU, Ban Ki-moon, conversando com o aiatolá Khamenei
PROGRAMA NUCLEAR
"Ele (Ban) disse que o Irã precisa tomar medidas concretas para responder às preocupações da Agência Internacional de Energia Atômica e provar ao mundo que seu programa nuclear tem fins pacíficos", afirmou Nesirky, de Teerã, a jornalistas em Nova York.
O Irã alega que seu programa é pacífico, mas as potências ocidentais e seus aliados temem que ele busque o desenvolvimento de armas atômicas. O Irã foi alvo de quatro rodadas de sanções do Conselho de Segurança da ONU por ter recusado a interrupção de seu programa de enriquecimento nuclear.
SÍRIA
Sobre a Síria, Ban fez um apelo aos líderes do Irã para que eles usem sua influência e peçam ao ditador sírio, Bashar Assad, que acabe com a violência e crie as condições para o "diálogo crível e um verdadeiro processo político que faça a vontade do povo sírio".



O presidente do Irã, Mahmud Ahmadineyad (dir), com o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, em Teerã
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadineyad (dir), com o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, em Teerã
"O secretário-geral acredita que o Irã, dada a sua influência regional e sua influência na Síria, tem um papel importante a desempenhar no conflito e pode ser uma parte da solução", disse Nesirky, acrescentando que Ban também apelou a todos os países a deixar de fornecer armas para todos os lados na Síria.
Na semana passada, a ONU disse que o Irã parecia estar fornecendo armas à Síria, cujo conflito de 17 meses começou como uma revolta popular contra Assad e virou uma guerra civil.
Os Estados Unidos, juntamente com outras nações ocidentais, têm sido extremamente cautelosos sobre os esforços do Irã para resolver a crise na Síria. No entanto, também disseram que Teerã tem um papel a desempenhar.
"O papel que o Irã pode desempenhar é o de romper com o regime de Assad e parar de fornecer apoio material e armas", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, em entrevista coletiva. 
A geopolítica mundial precisa ter na ONU um papel mais eficiente nas questões de interesse internacional. O programa nuclear iraniano e a ditadura na Síria são situações que estão em evidência a quanto tempo? Quais atitudes pontuais foram tomadas até então? Qual o verdadeiro papel da ONU? Atender aos interesses dos Estados Unidos? Post e comente a temática com profundidade! 30/08/12

Bill Clinton diz que Brasil é número 1 entre economias emergentes

Posted by João Luis

 
O Brasil parece ter as melhores perspectivas no longo prazo entre as potências econômicas emergentes, graças a sua estrutura política estável, aos amplos recursos naturais e ao bom relacionamento com os vizinhos, disse nesta terça-feira (28) o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, em um apoio evidente a uma economia que ultimamente tem enfrentado dificuldades.
"Se eu estivesse sentado em uma sala apostando sobre o futuro dos países em ascensão, eu apostaria primeiro no Brasil", afirmou Clinton.
A economia brasileira permaneceu estagnada no ano passado e deve crescer apenas 1,7% em 2012 --menos do que a metade da média estimada para a América Latina.
Alguns líderes empresariais acreditam que o modelo de crescimento do país liderado pelas commodities e pelo crédito praticamente se esgotou, e pedem que o governo corte os impostos e tome outras medidas urgentes para estimular o investimento.
Falando em um fórum de banqueiros em São Paulo, Clinton reconheceu alguns problemas, mas disse que o Brasil ainda "parece muito bem" em comparação com as economias em crise na Europa e nos Estados Unidos.
O ex-presidente norte-americano afirmou que o Brasil está comparativamente melhor do que a Índia, que enfrenta dificuldades com uma agenda de reforma econômica estagnada, e a China, que apresenta tensões com alguns de seus vizinhos e corre o risco de sofrer com escassez de água e outros recursos naturais.
A China "daria tudo para ter os problemas ambientais que vocês têm", disse Clinton a uma plateia formada em sua maioria por brasileiros.
Clinton falou ao lado de outros dois líderes proeminentes que também defenderam o livre mercado e a globalização durante os anos 1990 --o ex-premiê britânico Tony Blair e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Blair citou o progresso do Brasil na redução da pobreza e da desigualdade ao longo das últimas duas décadas, dizendo que o país é uma inspiração para as nações africanas onde tem passado seu tempo ultimamente e ainda uma prova de que o capitalismo liberal ainda funciona, apesar da crise nos países da União Europeia e entre outras nações ricas.
O Brasil levou mais de 30 milhões de pessoas --cerca de 15% de sua população-- para a classe média durante a última década.
Fernando Henrique Cardoso afirmou, por sua vez, que a presidente Dilma Rousseff e o antecessor Luiz Inácio Lula da Silva têm dependido muito do estímulo ao crédito público e do setor privado, enquanto escorregam no rigor fiscal.
"Há a impressão de que as coisas estão iguais (como nos anos 1990), mas na realidade houve muita mudança", afirmou.
O fórum foi promovido pelo banco de investimento Itaú BBA, uma unidade da Unibanco Holding. 
Ex presidente com esse zelo todo com o Brasil é para desconfiar? Você acredita em todo esse crescimento? Post e comente a temática! 29/08/12.

Brasil é o quarto país mais desigual da América Latina, diz ONU

Posted by João Luis

 
Apesar do crescimento econômico mais acelerado e da redução da pobreza nos últimos anos, o Brasil ainda é um dos países mais desiguais da América Latina --situando-se em quarto lugar, atrás apenas de Guatemala, Honduras e Colômbia--, de acordo com relatório do ONU-Habital divulgado nesta terça-feira.
Veja o relatório completo no site da ONU
Todos esses países possuíam, segundo dados de 2009, um índice de Gini de distribuição de sua renda per capita acima de 0,56 --junto com República Dominicana e Bolívia, nações que completavam o grupo das seis mais desiguais do subcontinente. Tal índice revela uma elevada concentração da renda.
Já a lista dos países como menor grau de desigualdade era composta por Costa Rica, Equador, El Salvador, Peru, Uruguai e Venezuela --este último com a melhor marca, registrando um índice de Gini de 0,41. O indicador, porém, supera o dos EUA e de Portugal (nação mais desigual da União Europeia), ambos com índice de 0,38.
O Brasil avançou, porém, se comparado a 1990, quando detinha o título de país com maior nível de iniquidade da América Latina.
Segundo o relatório, a região é mais desigual do mundo, embora tenham ocorrido melhoras nos últimos anos na distribuição da riqueza na maior parte dos países.
Entre os motivos, diz, estão o crescimento do rendimento do trabalho, a queda das diferenças salariais entre diferentes categorias de trabalhadores e a expansão de programas de transferência de renda em vários países.
POPULAÇÃO E MORADIA
O estudo aponta ainda que a América Latina vive profundas mudanças, como a redução do crescimento demográfico e praticamente o fim da migração campo-cidade --responsável pelo "boom" da urbanização ocorrido até os anos 90.
O grupo de cidades com menos de 500 mil habitantes concentra a metade da população (222 milhões de pessoas) do subcontinente, enquanto as megacidades (mais de 5 milhões) fica com 14% (65 milhões de pessoas).
Ainda de acordo com o relatório, apesar dos avanços dos serviços públicos, o problema da moradia persiste na América Latina, segundo dados da ONU. O deficit habitacional na região subiu de 38 milhões de residências em 1990 para para uma cifra entre 42 milhões e 51 milhões em 2011. 
Realizar uma análise crítica de nosso país é fundamental para podermos planejar o futuro, olhando o presente. Post e comente a temática!  21/08/12

Política do governo desvia a Petrobras do foco na eficiência

Posted by João Luis

 
O prejuízo de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre de 2012 é o ápice de uma política de intervenção do governo que começou há dez anos e desviou o foco da Petrobras de seu objetivo principal, que é de eficiência e lucratividade.
Esse prejuízo foi o primeiro desde o primeiro trimestre de 1999, quando o país passava por maxidesvalorização cambial, o barril do petróleo estava abaixo de US$ 20 e nem se falava em pré-sal.
Desde o primeiro mandato do governo Lula, a empresa é usada como instrumento de política industrial através da obrigatoriedade de um conteúdo local mínimo, que beneficia a indústria local em detrimento da eficiência da Petrobras. O resultado é aumento de custos, atrasos e queda na produção.
Ao não reajustar os combustíveis de acordo com o preço internacional, o governo sacrifica o lucro da Petrobras com o objetivo de ajudar no controle da inflação e no equilíbrio macroeconômico.
A empresa também é usada como instrumento de negociação política, o que levou a decisões que não têm racionalidade empresarial.
É o caso da refinaria Abreu e Lima, parte de um projeto político do ex-presidente Lula com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, cujo custo de instalação já se multiplicou por dez, de US$ 2,3 bilhões para US$ 20,1 bilhões.
É consenso que um novo salto na produção, que possibilite uma melhora no resultado da empresa, só é esperado a partir de 2014. No curto prazo, é preciso retomar o foco na lucratividade.
As medidas e os programas anunciados pela nova diretoria terão efeitos limitados e a política de preços continua a impor prejuízos à empresa.
No entanto, a mudança definitiva depende da atitude do acionista majoritário, o governo. Um bom começo seria um novo reajuste no preço dos combustíveis, que continua defasado e já compromete o resultado do terceiro trimestre.
O impacto do alinhamento de preços no resultado da empresa seria instantâneo e seria uma ótima sinalização de que a empresa estaria retomando altos padrões de governança. Post e comente a temática! 07/08/12

Ilhas de calor afetam cidades médias de SP

Posted by João Luis

 
A formação de "ilhas de calor", como é conhecido o fenômeno em que surgem zonas de temperatura anormalmente alta nas cidades, deixou de ser um problema somente para a população dos grandes municípios do país.
Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Unesp (Universidade Estadual Paulista) constatou que a existência do fenômeno é cada vez mais evidente também em cidades médias paulistas.
Segundo João Lima Sant'Anna Neto, professor do Departamento de Geografia do campus de Presidente Prudente (noroeste do Estado), um levantamento feito em 14 cidades verificou que houve aumento de 1ºC na temperatura nos últimos 49 anos.
Além disso, cresceu 34% o número de dias quentes (temperatura acima de 30ºC) por ano nesses municípios.
O estudo avaliou dados da estrutura térmica de 14 municípios do Estado, que possuem estações certificadas pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) ou pela Esalq-USP, desde 1960.
Todas são cidades de médio (caso de Sorocaba) e pequeno portes (São Simão).
O período das informações analisadas foi dividido em duas fases, de 1961 a 1990 e de 1991 a 2009. Segundo Neto, o trabalho verificou a intensificação das "ilhas de calor" nos 14 municípios.
Isso ocorreu até em Campos do Jordão, cidade paulista famosa pelo inverno. O município tinha 218 dias quentes no primeiro período e chegou a 241 no posterior.
Neto disse que esse fenômeno climático ocorre devido à pouca vegetação e à maior densidade de construções (residenciais, comerciais e industriais) nas cidades.
"É notório que as 'ilhas de calor' são verificadas com mais incidência em metrópoles, mas por meio do estudo percebemos que isso ocorre também em municípios menores. Basta verificar o aumento no número de dias quentes e elevação da temperatura", afirma.
130 ANOS EM 50
De acordo com o pesquisador, a temperatura do planeta subiu cerca de 1ºC nos últimos 130 anos. "Nas 14 cidades paulistas analisadas, essa elevação foi verificada em apenas 50 anos."
"A elevação de dias quentes é um problema, pois gera aumento no consumo de água, eleva gastos com energia elétrica e provoca maior incidência de doenças vinculadas ao calor, como problemas relacionados ao aparelho circulatório", afirma. 
Agora vamos para que lugar do planeta? As ilhas de calor começam a seguir para cidades médias e pequenas. Quando iremos rever os materias de construção convencionais? E a verticalidade? Como fica? Post e comente a temática!  07/08/12

Brasil faz megaoperação militar na Tríplice Fronteira

Posted by João Luis

O governo brasileiro enviou uma força com cerca de 9 mil militares - equipados com helicópteros de combate, navios-patrulha, aviões de caça e blindados - para as fronteiras do país com o Paraguai, a Argentina e o Uruguai.
O deslocamento de tropas para a "Operação Ágata 5", começou na segunda-feira e deve durar entre 20 e 30 dias. "É uma operação de fronteira que tem por objetivo, sobretudo, a repressão à criminalidade", afirmou à BBC Brasil o ministro da Defesa, Celso Amorim.

BBC
Brasil faz megaoperação militar nas fronteiras com Argentina, Uruguai e Paraguai
Brasil faz megaoperação militar nas fronteiras com Argentina, Uruguai e Paraguai
A Marinha enviou aos rios da bacia do Prata ao menos 30 embarcações - entre elas três navios de guerra e um navio-hospital. A Força Aérea participa da operação com esquadrões de caças F5 e Super Tucano, além de aviões-radar e veículos aéreos não-tripulados.
O Exército mobilizou infantaria e blindados Urutu e Cascavel de três divisões. As três forças usam ainda helicópteros Black Hawk e Pantera, para transporte de tropas e missões de ataque.
A operação terá ainda o apoio de 30 agências governamentais - entre elas a Polícia Federal - que elevarão o efetivo total para cerca de 10 mil homens.
Segundo o general Carlos Bolivar Goellner, comandante militar do sul, a área crítica de patrulhamento será entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Corumbá, no Mato Grosso do Sul - onde ocorre a maior incidência de tráfico de drogas e contrabando.
"A ação visa reforçar a presença do Estado na fronteira com a bacia do Prata", disse Goellner. Segundo ele, as fronteiras serão fortemente guarnecidas e como consequência o tráfico de drogas e o contrabando devem ser "sufocados".
PARAGUAI
O governo brasileiro afirma que o ambiente entre os países da América do Sul é de cooperação na área de defesa.
Apesar disso, a alta concentração de tropas nas fronteiras pode ser entendida pelos países vizinhos como um recado, segundo Samuel Alves Soares, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e presidente da ABED (Associação Brasileira de Estudos de Defesa).
"Os países (vizinhos) podem interpretar que é uma demonstração de força. (Essa operação) tem um simbolismo, um peso, que pode ser entendido de outra maneira."
Segundo Soares, esse entendimento é especialmente possível em relação ao Paraguai, que foi isolado politicamente no mês passado após uma ação diplomática costurada pelos presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner e Jose Mujica.
Assunção foi suspensa do Mercosul após destituir o então presidente Fernando Lugo em um julgamento "relâmpago".
Segundo Soares, em alguns setores políticos paraguaios a operação Ágata 5 deverá ser entendida como uma ação típica do "imperialismo brasileiro".
CINTURÃO DA PAZ
Essa possibilidade é descartada pelo ministro da Defesa. "Todos os Estados vizinhos foram previamente avisados, informados, e convidados a enviar observadores (para a operação)", afirmou Amorim durante o VI Encontro Nacional da Abed, em São Paulo, na segunda-feira.
Segundo ele, em operações anteriores, a Venezuela e a Colômbia até cooperaram com os brasileiros, fazendo ação semelhante de seu lado da fronteira.
De acordo com Amorim, a diplomacia brasileira criou ao longo dos anos um processo de integração regional e cooperação militar na América do Sul - com órgãos como o Conselho de Defesa Sulamericana, da Unasul - que resultou em um "cinturão da paz" em torno do Brasil.
Segundo ele, por causa disso, a maior ameaça militar contra o Brasil, em tese, é um cenário futuro no qual potências internacionais em conflito venham a se interessar por recursos brasileiros como água, energia e capacidade de produção de alimentos.
"O Brasil deve construir uma capacidade dissuasória crível que torne extremamente custosa a perspectiva de agressão ao nosso país", disse em palestra durante o evento.
Porém, Soares explica que tal estratégia assume que, mesmo com grandes investimentos no setor de Defesa, o Brasil não seria capaz de vencer um eventual conflito com uma potência militar internacional - sendo apenas capaz de fazer a empreitada menos atrativa ao adversário.
CRIMINALIDADE
A operação Ágata é uma determinação direta da presidente Dilma Rousseff ao Ministério da Defesa.
Até agora, cinco edições da operação já foram realizadas, em diversas regiões de fronteira do Brasil, desde o ano passado.
A atual ocorre semanas após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do partido opositor PSDB, cobrar um maior policiamento nas fronteiras do país ao tentar explicar o aumento da criminalidade em seu Estado.
Nas quatro primeiras Ágatas foram apreendidas mais de 2,3 toneladas de drogas, 302 embarcações irregulares e 59 armas. As Forças Armadas também dinamitaram quatro pistas de pouso clandestinas e fecharam oito garimpos e cinco madeireiras ilegais.
Também foram realizados 19 mil atendimentos médicos e 21 mil odontológicos para populações isoladas ou carentes. Porém, as críticas dos habitantes das regiões atendidas é que quando a operação acaba, os criminosos voltam a agir normalmente.
A resposta do Ministério da Defesa é que devido à vasta extensão das fronteiras do país, as operações Ágata visam mais dissuadir as ações de criminosos do que combatê-las diretamente - além de levar a autoridade do Estado para áreas remotas do território.
A pasta afirma ainda que, após o fim das operações, a Polícia Federal faz ações específicas para flagrar criminosos que tentam "recuperar o prejuízo" após um mês de inatividade.
Segundo o general Goellner, quando não há operações de larga escala como a Ágata 5, é quase impossível fechar totalmente as fronteiras para a ação de criminosos.
"Estamos sempre presentes na região, mas fechar a fronteira não é nossa missão principal, se olharmos só o lago de Itaipú, de Foz de Iguaçu a Guaíra, (encontrar os criminosos que cruzam entram no país em barcos pequenos) é como achar uma agulha em um palheiro, são quase 700 quilômetros de lago".
SEGURANÇA PÚBLICA
Para o professor Soares, o governo brasileiro não deveria usar seus militares para fazer o papel de policiais, especialmente em ações domo as Ágatas. "É um equívoco. Não são forças para essa finalidade e perspectiva. Desse jeito, as Forças Armadas irão se transformar em uma espécie de Guarda Nacional", disse.
Para ele, usar os militares como policiais é um desperdício de recursos que poderiam ser usados na preparação e equipamento das Forças Armadas para um eventual conflito com uma nação estrangeira.
Amorim também afirmou que a segurança pública é competência dos Estados e que a função dos militares é a defesa contra "ameaças externas". Disse porém, que podem haver exceções para essa regra, "desde que limitadas no tempo e no espaço". 
Post e comente a respeito da temática! 07/08/12