OMC confirma disputa entre brasileiro e mexicano por chefia do órgão

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A Organização Mundial do Comércio (OMC) confirmou nesta sexta-feira o brasileiro Roberto Azevedo e o mexicano Herminio Blanco como finalistas na eleição para a direção-geral da entidade, em maio. A informação foi divulgada ontem pelas agências de notícias Reuters e France Presse, citando fontes diplomáticas.
Os dois disputarão o cargo, que hoje é ocupado pelo francês Pascal Lamy, após duas rodadas preliminares. A segunda fase da escolha tinha, além de Azevêdo e Blanco, os candidatos da Nova Zelândia, Tim Groser, da Indonésia, Mari Pangestu, e da Coreia do Sul, Bark Tae-ho, que não conseguiram o apoio necessário.
Nos últimos dias, o governo do México destacou o apoio que Blanco recebeu de países desenvolvidos, especialmente dos membros da União Europeia. Segundo o governo, o candidato mexicano também conta com o apoio de nações africanas. Blanco atuou como ministro do Comércio entre 1994 e 2000.
Azevêdo é o embaixador do Brasil na OMC desde 2008 e tem maior respaldo dos países da América Latina, além de asiáticos e africanos. Embora seja candidato do governo brasileiro, ele se diz contrário à política comercial da presidente Dilma Rousseff.
Seria muito importante para o Brasil assumir a direção geral da OMC. Daria maior transparência política ao país e mais força nas negociações das regras da entidade, podendo criar uma atmosfera mais favorável nas trocas comerciais com os países centrais. Post e comente  a temática! 26/04/13 


Casamento gay é aprovado na França sob forte pressão contrária

Posted by João Luis


A Assembleia Nacional da França --órgão equivalente à Câmara dos Deputados-- aprovou nesta terça-feira (22) o projeto de lei que autoriza o casamento gay e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo no país. Legisladores na Câmara dos Deputados da Assembleia Nacional, onde os socialistas de Hollande contam com uma maioria absoluta, aprovaram a lei por 331 votos a favor e 225 contra.
Claude Bartolone, presidente da Assembleia Nacional, disse ao anunciar o resultado: "Depois de 136 horas e 56 minutos, a Assembleia aprovou o casamento de casais do mesmo sexo."
Uma vez adotada, a maior parte dos deputados da direita abandonou a câmara, enquanto os da esquerda, de pé, aplaudiam e gritavam "Igualdade!".


A ministra da Justiça, Christian Taubira, "madrinha" do texto, disse estar "cheia de emoção" diante o "avanço histórico" que significa a aprovação dessa lei.



"Sabemos que não tiramos nada de ninguém, demos um direito a pessoas que não o tinham. É um texto generoso", analisou a ministra, que se emocionou especialmente quando lembrou "os adolescentes que foram vítimas de violência por sua orientação sexual".



"Quero dizer que têm todo o seu espaço nesta sociedade, sem ter que se preocupar por seus gostos, por sua orientação sexual. Não tenham medo nunca mais, vocês não têm nada para censurá-los", disse.

Se o texto for aprovado, o presidente francês poderá promulgá-lo. Com isso, os primeiros casamentos entre pessoas do mesmo sexo poderão ocorrer em meados de junho no país.
A primeira-dama francesa Valerie Trierweiler comemorou a decisão em seu twitter: "Realmente eu amo 23 de abril. E ainda mais. # Dia histórico. # Igualdadeparatodos", escreveu.
A ministra da Família da França, Dominique Bertinott, sempre favorável à votação, também escreveu na rede social: "Como cidadã, como uma mulher de esquerda, estou satisfeita e orgulhosa pela aprovação dessa lei de igualdade # Casamentoparatodos".
A oposição conservadora anunciou que recorrerá perante o Conselho Constitucional, que deverá se pronunciar nas próximas semanas, antes de a lei entrar em vigor, o que é previsto para os próximos meses. A direita planeja ainda continuar os protestos. Novas manifestações estão previstas para 5 e 26 de maio, em Paris.

Protestos

O projeto encontrou forte oposição de conservadores e grupos religiosos, e a discussão mobilizou centenas de milhares de franceses contrários e favoráveis ao casamento gay em todo o país, em protestos que muitas vezes acabaram em prisões e confronto com a polícia. Com a lei aprovada, a França se transformará no 14º país a estender os direitos do casamento aos casais homossexuais.
texto foi aprovado pela Assembleia em fevereiro, em primeira votação, e pelo Senado no último dia 12.  Como os senadores fizeram algumas alterações no texto, o projeto volta agora aos deputados. Devido à maioria parlamentar de esquerda na Assembleia --na primeira votação foram 329 votos a favor e 229 contra--, a aprovação do casamento gay é tida como certa.
A legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma das promessas de campanha do presidente François Hollande, eleito no ano passado.
Duas grandes marchas contra o casamento gay em janeiro e em março levaram, cada uma, cerca de 300 mil manifestantes às ruas, segundo números da polícia --organizadores das passeatas estimam mais de 1 milhão em cada protesto. Em março, após tumultos, a polícia disparou bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes, e dezenas de pessoas foram presas.
No domingo (21), opositores e defensores do projeto voltaram a protestar nas ruas de Paris. Favorável ao casamento gay, o prefeito Bertrand Delanoe denunciou o clima de homofobia desencadeado no país com a participação de partidos de direita e de extrema direita nos protestos, após o registro de casos de agressão a homossexuais.
Para os socialistas, o terreno preparado pelas manifestações favoreceu o aumento das agressões denunciadas por entidades LGBT --como no último sábado (20), quando um casal gay foi pisoteado quando saía de uma boate gay de Nice.
Embora faça questão de se distanciar de todos os incidentes violentos, o coletivo "La Manif Pour Tous" ("Manifestação Para Todos") assegura que os protestos continuarão mesmo após a aprovação da lei.

Ameaça

Ontem (22), o presidente da Assembleia, Claude Bartolone, recebeu uma carta de ameaça que o advertia sobre as "consequências" de submeter o projeto a votação.
A carta, que continha pólvora de munição em seu envelope e dizia que "a família política" de Bartolone poderia "sofrer fisicamente", foi encerrada com a seguinte ameaça: "Nossos métodos são mais radicais e rápidos que as manifestações. Vocês queriam guerra e a terão".

Casamento gay no mundo

Permitido atualmente em 13 países, o casamento gay foi aprovado primeiro na Holanda e depois adotado por Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal, Islândia, Argentina e Dinamarca e, recentemente, Uruguai e Nova Zelândia.
No Brasil, o STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu em 2011 a união estávelentre casais homossexuais. No Estado de São Paulo, desde março deste anocartórios deixaram de exigir autorização judicial para oficializar uniões civis homossexuais, medida seguida pelo Rio de Janeiro neste mês.
De acordo com a ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transsexuais), Bahia, Alagoas, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Sergipe e Ceará e Distrito Federal têm normativas similares.
Nos Estados Unidos --com Barack Obama como o primeiro presidente a declarar publicamente seu apoio à legalização do casamento gay--, dez Estados já reconhecem a união gay. A Suprema Corte americana se reuniu em março para discutir mudanças nos direitos dos homossexuais, mas a decisão foi adiada para junho. (Com agências internacionais)
A polêmica mundial a respeito da temática ganha corpo com a adesão da França ao casamento de um mesmo sexo. Post a respeito da temática, pois os vestibulares cada vez mais tratam da questão nas redações. É importante uma posição a respeito do tema, lembrando sempre das questões éticas, religiosas e culturais de uma maneira geral. 23/04/13.  

Após mais de um ano, navio gigante da Vale entra pela 1º vez na China

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Conheça o supernavio da Vale, maior cargueiro do mundo10 fotos

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A Vale lançou em maio o Vale Brasil, maior cargueiro do mundo, com o objetivo de reduzir os custos do transporte de minério de ferro Leia mais Agência Vale
Um navio cargueiro Valemax, da Vale, entrou em um porto no leste da China esta semana, segundo dados de navegação e fontes da indústria, marcando a primeira vez em que isso aconteceu desde que o governo do país asiático proibiu os navios em janeiro de 2012.
O Vale Malaysia de mais de 400 mil toneladas entrou no porto Lianyungang, na província de Jiangsu, na segunda-feira e partiu na quarta-feira, depois de descarregar, segundo dados de navegação e fontes com conhecimento do assunto.
A frota da Vale enfrenta forte oposição de armadores e siderúrgicas na China, que temem que os navios sejam um "cavalo de Troia" que a mineradora utilizará para monopolizar tanto o transporte quanto o mercado de minério de ferro às suas custas.
No ano passado, as empresas locais convenceram o governo chinês a proibir a entrada dos maiores cargueiros do mundo, sob a alegação de segurança e o potencial impacto sobre o mercado local de transporte marítimo.
A Vale investiu bilhões de dólares na construção dos supernavios, com capacidade para transportar até 400 mil toneladas de carga, para cortar os custos do transporte à China e competir melhor com as australianas BHP Billiton e Rio Tinto.
Comente a respeito da temática! 18/04/13

EUA e China selam pacto para acabar com poder nuclear norte-coreano

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Os chefes da diplomacia americana e chinesa se comprometeram neste sábado (13) a trabalhar conjuntamente pela desnuclearização da península coreana, durante visita do secretário de Estado americano John Kerry a Pequim. "Tratar adequadamente o problema nuclear coreano serve ao interesse comum de todas as partes", afirmou o conselheiro de Estado da China, Yang Jiechi, prometendo que Pequim trabalhará com todas as partes, incluindo os Estados Unidos.

SAIBA MAIS

  • A Coreia do Norte se tornou foco do noticiário internacional nas últimas semanas com seus alertas de uma suposta guerra nuclear iminente.


"China e Estados Unidos devem tomar medidas para alcançar o objetivos de desnuclearização na península coreana", afirmou, por sua parte, John Kerry.
Nem Yang nem Kerry deram detalhes sobre medidas concretas, mas o chanceler americano disse que outras discussões serão mantidas para saber como cumprir com este objetivo.
Depois de uma escala em Seul, onde reafirmou o apoio de Washington à Coreia do Sul, Kerry chegou hoje à capital chinesa para tentar convencer as autoridades locais a erguer o tom contra a Coreia do Norte e defender uma aproximação entre Seul e Pyongyang.
Ao ser recebido pelo presidente chinês Xi Jinping, no Grande Salão do Povo de Pequim, o secretário de Estado americano afirmou que a situação na península coreana atravessa atualmente "um momento crítico".
"Senhor presidente, trata-se claramente de um momento crítico com algumas questões que constituem grandes desafios", afirmou Kerry. "Questões relativas à península coreana, ao desafio do Irã e das armas nucleares, Síria e Oriente Médio, e as economias no mundo que precisam ser reativadas", acrescentou.

ENTENDA O CONFLITO ENTRE A COREIA DO NORTE E A COREIA DO SUL

  • Reprodução/AFP
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A China é o único aliado importante da Coreia do Norte e seu fornecedor-chave de ajuda e comércio. As autoridades chinesas são as únicas que têm influência sobre o governo de Kim Jong-Un, que ameaçou em várias oportunidades com uma guerra nuclear.
No entanto, Xi não se referiu à península coreana em suas primeiras declarações durante a reunião, limitando-se a dizer que a relação entre os Estados Unidos e a China "se encontra numa nova etapa histórica e teve um bom começo".
Na véspera, Kerry expressou o pleno apoio dos Estados Unidos ao seu aliado sul-coreano e classificou de inaceitável a retórica belicista da Coreia do Norte.

O ARSENAL NORTE-COREANO


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    A quantidade exata de armas nucleares na Coreia do Norte é uma incógnita, uma vez que o país não é signatário de tratados para controle de tecnologias para destruição em massa.

    No entanto, estima-se que o arsenal do país inclui alguns foguetes que poderiam atingir não só Seul, mas capitais como Tóquio e até mesmo bases norte-americanas no Pacífico.


"Se Kim Jong-un [líder norte-coreano] decidir lançar um míssil, seja sobre o mar do Japão ou em qualquer outra direção, estará escolhendo obstinadamente ignorar toda a comunidade internacional", disse Kerry aos jornalistas em Seul. "Seria um grande erro de sua parte, já que isolaria ainda mais o país", disse Kerry.
"Os líderes norte-coreanos devem se preparar para viver segundo as obrigações e os critérios internacionais que eles aceitaram", declarou John Kerry. "A China tem um enorme potencial para fazer a diferença sobre este tema", acrescentou.
Estados Unidos e Coreia do Sul, assim como o Japão, foram diretamente ameaçados na véspera por Pyongyang com um ataque nuclear, e tentam dissuadir o Norte de realizar um teste com um ou vários mísseis de curto e médio alcance, que atiçariam ainda mais a tensão na península coreana.
Em um ano, Pyongyang disparou dois mísseis (um deles, em dezembro, foi bem sucedido), considerados pelas potências ocidentais como testes de mísseis balísticos encobertos, e procedeu a um teste nuclear (em 12 de fevereiro), o que lhe valeu novas sanções da ONU, motivo das novas ameaças norte-coreanas.




As polêmicas do ditador norte-coreano Kim Jong-un18 fotos

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BRINCALHÃO: Foto divulgada em julho de 2012 pela agência de notícias oficial da Coreia do Norte (KCNA) mostra o líder do país, Kim Jong-un, se divertindo em parque de diversões em Pyongyang KCNA /AFP
Ignorando as advertência de seu vizinho e aliado chinês, o Norte posicionou em seu litoral oriental dois mísseis Musudan, com um alcance teórico de 4.000 km, o que supõe um ataque a objetivos em território japonês e sul-coreano - e inclusive na ilha de Guam, no Pacífico, onde os Estados Unidos têm bases navais e aéreas.
O possível disparo de um míssil poderá acontecer em torno do dia 15 de abril, dia do aniversário do nascimento do fundador da dinastia comunista, Kim Il-Sung, segundo os especialistas.
Para apaziguar a situação, os Estados Unidos cancelaram na semana passada o disparo teste de um míssil balístico intercontinental da Califórnia (oeste), o Minuteman 3. Com o mesmo espírito, Kerry desistiu de visitar na Coreia do Sul a localidade fronteiriça de Panmunjom, onde foi assinado o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia (1950-1953).
Depois da China, Kerry viajará ao Japão, ameaçado na véspera pelo regime norte-coreano com "chamas nucleares" depois que Tóquio ordenou o posicionamento de baterias antimísseis e determinou a derrubada de qualquer míssil norte-coreano que ameaçar o território japonês. 
Post e comente a continuidade da temática! 13/04/13

Verões da última década são os mais quentes em 600 anos no Ártico

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Os verões dos últimos anos nas regiões próximas ao círculo polar ártico foram mais quentes do que os de seis séculos atrás, segundo um estudo publicado na revista Nature nesta quarta-feira (10).

LEIA MAIS

  • Expedição do Greenpeace pede proteção ao Ártico; veja as fotos
Após uma análise nos troncos das árvores, nas calotas de gelo, nos sedimentos de lagos e nos registros de temperaturas, pesquisadores da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos, asseguraram que os recordes de calor em altas latitudes "atingiram níveis sem precedentes em 600 anos", em frequência e amplitude.
"Os verões de 2005, 2007, 2010 e 2011 foram mais quentes do que aqueles que os precederam até 1.400", escreveram.
"O verão de 2010 foi o mais quente em seis séculos na Rússia ocidental e, provavelmente, também foi o mais quente no oeste da Groenlândia e no norte do Canadá", acrescentaram.



Cientistas exploram o Ártico há mais de cem anos



11/04/13


EUA e Coreia do Sul elevam alerta por risco de míssil norte-coreano

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As Forças Armadas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul elevaram nesta quarta-feira o nível de alerta para "Watchcon-2", com indicações de ameaça vital, ante à possibilidade de um lançamento de mísseis da Coreia do Norte.

Pyongyang começou a aumentar o tom contra Seul e Washington em março, após as sanções da ONU contra um teste nuclear do regime de Kim Jong-un, em fevereiro. No mesmo período, Coreia do Sul e Estados Unidos realizaram exercícios militares na região, encarados como uma provocação pelo país comunista.



Guardas sul-coreanos durante ato no Museu da Guerra, em Seul
A decisão foi tomada horas depois de o ministro sul-coreano das Relações Exteriores, Yun Byung-se, informar que possui informações, obtidas em conjunto com os Estados Unidos, de que os norte-coreanos preparam um exercício com foguetes de longo alcance nos próximos dias.
Segundo o governo sul-coreano, o míssil usado deve ser o Musudan, que tem alcance de 4.000 km. Desse modo, poderia atingir não só a Coreia do Sul, mas também Japão e eventualmente Guam, ilha no oceano Pacífico que pertence aos Estados Unidos e possui uma base militar.
Para Seul e os Estados Unidos, o exercício deverá acontecer "a qualquer momento" desta semana, em que os norte-coreanos comemoram três datas importantes para o regime: o um ano de ascensão do ditador Kim Jong-un, os 20 anos de início do governo de Kim Jong-il e o aniversário do primeiro dirigente, Kim Il-sung.
Em discurso no Parlamento, o chanceler sul-coreano pediu ajuda à Rússia e à China que intercedam em relação à Coreia do Norte para aliviar a tensão na região. Os dois países vizinhos possuem forte influência sobre o regime de Kim Jong-un.
A Coreia do Sul e o Japão reforçaram suas defesas áreas e marítimas nesta semana como prevenção contra um ataque norte-coreano. Navios foram colocados em regiões dos mares Amarelo e do Japão, assim como baterias de mísseis de interceptação foram instaladas em cidades dos dois países, incluindo Tóquio.
Também nesta quarta termina o prazo dado por Pyongyang para os corpos diplomáticos estrangeiros saírem do país. A recomendação foi feita na última sexta (5), mas não foi considerada pelos 24 países que mantêm relações diplomáticas com o país comunista, incluindo Rússia, Reino Unido e Brasil.
CALMA
Mesmo com a tensão nos discursos e em ações, a situação nas duas capitais da península coreana é tranquila. Em Seul, os escritórios e o comércio funcionam normalmente, assim como a bolsa de valores, que fechou em alta de 0,77%.
Do outro lado da zona desmilitarizada, o principal assunto comentado é o feriado que será comemorado nesta semana, com as lembranças aos ditadores Kim Il-sung e Kim Jong-il, avô e pai de Kim Jong-un. A imprensa estatal concentrou seus informes nas preparações para a festa em Pyongyang.
Segundo a agência de notícias KCNA, os norte-coreanos "estão fazendo seu melhor" para decorar as cidades do país. Soldados e jardineiros preparam os canteiros de Pyongyang com grama, árvores e flores, assim como estudantes limpam a praça onde estão as estátuas dos antigos dirigentes.
O ponto alto da festa está marcado para a próxima segunda (15), quando se comemora o nascimento de Kim Il-sung, primeiro ditador e fundador do país comunista.
Estamos revivendo momentos da guerra fria? teremos uma guerra termonuclear? A Coreia do Norte tem de fato todo esse poderia bélico? E os Estados Unidos? Podem ser de fato atingidos? Post e comente a temática! 10/04/13

G 20 Saiba Mais!

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G20

A próxima reunião do G20 está marcada para os dias 10, 11 e 12 de novembro, em Seul, na Coreia do Sul. Os líderes financeiros dos países que integram o grupo tentarão amenizar as tensões cambiais que ameaçam prejudicar uma recuperação econômica. Enquanto Estados Unidos e China têm suas moedas desvalorizadas, os outros países tentam encontrar saídas para não perder competitividade nas relações comerciais. O problema é que as diferenças cambiais são sintomas de uma questão mais profunda: as economias desenvolvidas não estão crescendo o suficiente para reduzir o desemprego, apesar dos trilhões de dólares em estímulos governamentais e garantias de empréstimo de emergência. Entenda como funciona o G20 e a relevância do próximo encontro.

1.Quando e por que foi criado o G20?

O G20 foi criado em 1999, ao final de uma década marcada por turbulências na economia (na Ásia, no México e na Rússia). Além de resposta a essas crises, a formação do grupo foi uma forma de os países ricos reconhecerem o peso dos emergentes, que se mostraram capazes de ameaçar os mercados com suas instabilidades. O G7 - bloco de nações mais desenvolvidas do planeta, que agrega agora a Rússia - já se reunia para falar de economia desde 1975. Mas, com os distúrbios da década de 1990, passou a abrir a discussão a países em desenvolvimento. Em 1998, reuniões mais amplas que as do G8, com até 33 países, deram início à inserção dos emergentes na conversa. O movimento resultaria na formação do G20.

2. Quais nações compõem o grupo?

Ministros da área econômica e presidentes dos bancos centrais de 19 países: os que formam o G8 e ainda 11 emergentes. No G8, estão Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia. Os componentes do G20 são: Brasil, Argentina, México, China, Índia, Austrália, Indonésia, Arábia Saudita, África do Sul, Coréia do Sul e Turquia. A União Européia, em bloco, é o membro de número 20, representado pelo Banco Central Europeu e pela presidência rotativa do Conselho Europeu. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, assim como os Comitês Monetário e Financeiro Internacional e de Desenvolvimento, por meio de seus representantes, também tomam assento nas reuniões do G20.

3. Quais os critérios para adesão ao grupo?

Apesar de não haver critérios formais de adesão ao G20, existe uma intenção declarada de unir num mesmo grupo grandes potências e nações em desenvolvimento e também de manter inalterado o tamanho da organização. "Em um fórum como o G20, é particularmente importante que o número de países envolvidos seja restrito e fixado para assegurar a eficácia e a continuidade de suas atividades", diz texto do site da instituição. A composição é a mesma desde a sua fundação, em 1999. Aspectos como o equilíbrio geográfico e a representação populacional dos países-membros também foram levados em conta à época da criação do grupo.

4. A que fração da economia mundial corresponde o G20?

Os países que compõem o grupo respondem juntos por 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Se computadas as transações internas da União Européia, o grupo responsável por cerca de 80% do comércio internacional. Além disso, dois terços da população global estão distribuídos entre os países que formam o G20. Em declaração feita no final de 2008, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que os emergentes do G20 respondem hoje por "75% do crescimento mundial".

5. Como funciona o G20?

Ao contrário de organismos transnacionais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) ou a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o G20 não conta com equipe permanente. Neste sentido, seu modelo de operação é semelhante ao do G8. Rotativa, a presidência do grupo muda a cada ano. Em 2008, o Brasil foi escolhido para presidir o G20; em 2009, o Reino Unido e, em 2010, a Coréia do Sul. Para garantir a continuidade dos trabalhos, a presidência opera em um esquema tripartite, chamado de Troica: uma diretoria formada por três peças fundamentais concentra ao mesmo tempo uma pessoa ligada à presidência anterior, uma relacionada à atual e outra à futura gestão. A cada presidência, é definido um secretariado provisório, que coordena os trabalhos e organiza as reuniões do grupo.

6. Quando acontecem as reuniões e o que se discute nelas?

Os ministros da área econômica e os presidentes de bancos centrais do G20 costumam se reunir uma vez por ano. Em 2008, o encontro aconteceu em São Paulo, nos dias 8 e 9 de novembro - poucos dias depois, chefes de estado do G20 se reuniriam em Washington, a convite do presidente americano, George W. Bush. Nessas oportunidades, os dirigentes debatem tópicos orçamentários e monetários, comerciais, energéticos, saídas para o crescimento e formas de combater o financiamento ao terrorismo. Na presidência rotativa da organização, o Brasil propôs três temas para 2008: competição nos mercados financeiros, energia limpa e desenvolvimento econômico e elementos fiscais de crescimento e desenvolvimento. Os assuntos foram abordados em seminários realizados em fevereiro, na Indonésia, em maio, em Londres, e em junho, em Buenos Aires. Em pleno movimento de recuperação, os países discutem nesta edição de 2010 questões relacionadas à estabilidade da economia global e às possíveis maneiras de fortalecer o comércio e seus investimentos.

7. Que decisões já foram tomadas nessas reuniões?

Na cúpula de 2008, em Washington, o primeiro encontro desde o início da crise financeira, os países decidiram maneiras de retomar o crescimento econômico, as maneiras de lidar com crises financeiras e o estabelecimento de normas para evitar crises futuras. Em 2009, em Londres, a ideia foi construir bases para a reforma de um sistema financeiro mais seguro. Vale lembrar que o G20 é um fórum informal, não um bloco econômico como a União Europeia.

8. Do que tratará a reunião de 2 de abril?

Na edição 2010 do encontro, líderes políticos e 120 executivos de grandes multinacionais discutirão os rumos da economia global, tendo em vista o continuo esforço de recuperação das economias mundiais da crise financeira de 2008. O objetivo é reforçar os laços de cooperação entre os países-membros, para que o crescimento sustentável da economia seja atingido por meio de intervenções imediatas. Além disso, os países estipularão uma série de outras pautas para discussões posteriores. Dentro do tema “O papel dos negócios no crescimento balanceado e sustentável da economia”, executivos discutirão, nas chamadas “mesas redondas”, quatro questões fundamentais: a revitalização do comércio e do investimento estrangeiro direto (IED); o fortalecimento da estabilidade financeira e das atividades econômicas; a alavancagem do crescimento “verde” e a atribuição de responsabilidade social ao setor privado.

9. Instituições privadas são convidadas a participar?

Sim. Como forma de promover diálogo e sinergia entre estado e mercado, podem tomar lugar nas reuniões especialistas de instituições privadas que sejam convidados a participar. Já a presença do Banco Mundial, do FMI e dos coordenadores do Comitê Financeiro e Monetário Internacional e do Comitê de Desenvolvimento tem a função de assegurar a integração do grupo com as instituições do sistema financeiro internacional criado em Bretton Woods, em 1944, quando se estabeleceram regras para atuação financeira internacional e se tomou o dólar como parâmetro para as outras moedas.

10. Existe mais de um G20?

Sim, e isso é uma grande fonte de confusão. Existe o G20 que está sendo explicado aqui, que une países desenvolvidos e outros em desenvolvimento para falar de economia. Ele é chamado de G20 financeiro. Um outro grupo, formado apenas por nações emergentes (mais de 20, na realidade), também se denomina G20. Ele foi batizado pela imprensa de G20 comercial, já que seu foco são as relações comerciais entre países ricos e emergentes. O G20 comercial nasceu em 2003, numa reunião ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) realizada em Cancún, no México. Liderado pelo Brasil, o grupo procura defender os interesses agrícolas dos países em desenvolvimento diante das nações ricas, que fazem uso de subsídios para sustentar a sua produção. Exceto pela Austrália, Arábia Saudita, Coreia do Sul e Turquia, todas as nações emergentes do G20 financeiro estão no G20 comercial. Também fazem parte deste grupo Bolívia, Chile, Cuba, Egito, Filipinas, Guatemala, Nigéria, Paquistão, Paraguai, Tanzânia, Tailândia, Uruguai, Venezuela e Zimbábue.

11. Há outros grupos internacionais semelhantes?

Já surgiram muitos "Gs" no cenário internacional, como G4, G5, G8, G10, G8+5 e os dois G20 citados. Vale lembrar que antes da entrada da Rússia o G8 era G7 e que, por isso, há quem o chame de G7/8 ou G7+1. G8+5 é o nome que se dá aos encontros esporádicos entre o G8 e o G5, mais um grupo informal de países em desenvolvimento: Brasil, China, Índia, México e África do Sul. O G5 vem sendo chamado a se sentar à mesa das grandes potências pela relativa importância econômica que vem conquistando no cenário mundial. Já foram criados vários G4, mas o principal deles foi uma associação entre EUA, Brasil, União Européia e Índia. O principal objetivo do grupo era o de tratar de questões comerciais, quando preciso envolvendo a Organização Mundial do Comércio (OMC). Mas alguns fracassos, como nas negociações feitas em Postdam (Alemanha) sobre a liberalização do comércio mundial, em junho de 2007, levaram à saída do Brasil e da Índia e, consequentemente, ao fim do grupo. No episódio de Postdam, Bush culpou os dois países pelo malogro nas negociações. Fundado em 1964, o G10 reunia as dez maiores economias capitalistas da época. Hoje, são 11: Alemanha, Canadá, Bélgica, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Holanda, Reino Unido, Suécia e Suíça. Os países do chamado Grupo dos Dez participam do General Arrengements to Borrow (GAB), um acordo para a obtenção de empréstimos suplementares, para o caso dos recursos estimados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) estarem aquém das necessidades de um dos países-membros. O G10 concentra 85% da economia mundial. 09/04/13