Estudo usa ressonância magnética para traçar 'estradas' cerebrais

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O mapeamento por ressonância magnética mais preciso já feito até hoje em um crânio humano foi capaz de enxergar as fibras nervosas por onde os neurônios transmitem seus impulsos de um canto para outro do cérebro. Aquilo que poderia ser um emaranhado de alta complexidade, porém, revelou-se algo altamente organizado.

É como se, em vez das vielas e ladeiras do centro de São Paulo, o cérebro tivesse avenidas planejadas, como as de Brasília, por exemplo.

Em um estudo publicado hoje na revista "Science", cientistas descrevem pela primeira vez a estrutura que viram no cérebro de humanos e de algumas espécies de macacos. Os padrões humano e símio eram muito similares.

A máquina que permitiu enxergar detalhes da ordem de um milímetro dentro do cérebro (uma resolução dez vezes melhor que a de equipamentos de um bom hospital) foi produzida por cientistas do Hospital Geral de Massachusetts em conjunto com a empresa alemã Siemens. A tecnologia usada foi um aprimoramento de um tipo de ressonância magnética.




O estudo sobre os primeiros resultados obtidos com a nova tecnologia foi liderado por Van Wedeen, cientista da Escola Médica de Harvard. Segundo ele, o fato de as fibras cerebrais se organizarem de modo relativamente simples não significa que não haja um padrão complexo nas conexões entre neurônios. Essas células individuais, porém, ainda não podem ser vistas por uma técnica não invasiva como a ressonância.

"A real conectividade é mais complexa do que a grade de fibras que estamos vendo agora, mas não sabemos o quão mais complexa".

Uma boa parte do dinheiro para a pesquisa saiu do Programa Conectoma Humano, cujo objetivo é criar tecnologias de imagem cerebral não invasivas e capazes de enxergar padrões cerebrais úteis para a psiquiatria. Não é uma tarefa simples, e ainda está longe de se mostrar viável, reconhece Wedeen.

"Cientistas com uma boa máquina de ressonância magnética funcional hoje conseguem diferenciar uma população de pessoas deprimidas de uma população de pessoas não deprimidas, mas isso depende de estatística", explica. "Ainda não é possível diferenciar um indivíduo com depressão de um indivíduo sem o transtorno."

Para compensar a imprecisão, o Projeto Conectoma também busca analisar com mais detalhes a estrutura do cérebro humano e relacioná-la com a influência que diferenças no DNA das pessoas exercem sobre o órgão.

Para Wedeen, o projeto é uma aposta "arriscada", porque ninguém sabe se o conhecimento adquirido será confiável o suficiente para uso clínico. Mas o novo trabalho dá um passo nessa direção.

Post e comente a respeito da temática! 30/03/12

Combater pobreza também é 'economia verde', diz cúpula dos Brics

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O comunicado final da cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) joga para a Rio+20, a grande reunião sobre ambiente no Rio de Janeiro, a definição exata do que é "economia verde".

Mas já adianta que o conceito "deve ser entendido numa moldura mais ampla de desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza".

Traduzindo: proteger o ambiente não pode, na visão dos Brics, impedir o desenvolvimento, condição indispensável para erradicação da pobreza.

O documento reserva para as "autoridades nacionais" a "flexibilidade e o espaço político para fazer suas próprias escolhas a partir de um amplo menu de opções e para definir seus caminhos rumo ao desenvolvimento sustentável com base no estágio de desenvolvimento do país, as estratégias nacionais, as circunstâncias e as prioridades".

Os Brics, por fim, rejeitam "a introdução de barreiras de qualquer forma ao comércio e ao investimento com base no desenvolvimento da economia verde".

Tradução: países ricos não podem vetar por exemplo a venda de madeira brasileira, a pretexto de que sua obtenção destrói a floresta.

Tudo somado, fica a impressão de que a Rio+20 bem como qualquer outra conferência internacional sobre o ambiente está condicionada, ao menos na visão dos Brics, à aceitação de que não há predominância do respeito ao meio-ambiente sobre o desenvolvimento.

Post e comente a respeito da temática! 30/03/12

Aulas de introdução a geografia e Antiga e Nova Ordem Mundial

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DA ANTIGA ATÉ A NOVA ORDEM MUNDIAL ATUALIZADO 2012

INTRODUÇÃO A GEOGHRAFIA ATUALIZADO 2012

Prezado aluno, caso tenha dificuldade para abrir os arquivos faça uma conta no 4shared. Forte abraço! 30/03/12

Brics cobram cotas para ajudar FMI

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Os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) condicionam aumentar os recursos que põem à disposição do FMI (Fundo Monetário Internacional) a um aumento nas cotas e, por extensão, no poder de fogo de que dispõem no Fundo, até aqui limitado a meros 10% do total de cotas (e votos).

É o que consta claramente da "Declaração de Déli", o documento final da quarta cúpula do grupo, ontem encerrada na capital indiana.

Depois de reclamar do "lento ritmo das reformas" que lhes permitiriam aumentar suas cotas para 16%, numa primeira etapa, os Brics propõem claramente a barganha: "Enfatizamos que o esforço em andamento para aumentar a capacidade de empréstimo do FMI só serão bem sucedidos se houver confiança de que todos os membros da instituição estão realmente comprometidos a implementar a reforma de 2010 de boa fé".

A reforma de 2010 foi fechada na cúpula do G20 e prevê um aumento das cotas dos países em desenvolvimento até levá-las a 16%, no caso dos Brics, assim mesmo apenas empatando com o poder de um só país, os Estados Unidos.

O aumento dos recursos para o FMI é tido como essencial para que a instituição tenha cacife para ajudar países em crise, especialmente os grandes da Europa, como Espanha e Itália, assediados pelos mercados. Mas a Europa por si só não tem recursos suficientes para erguer um muro de proteção financeira, pelo que necessita recorrer ao FMI, que, por sua vez, passaria o pires nas potências emergentes.

A ideia de barganhar apoio ao Fundo em troca de mais cotas circula já faz tempo, mas nunca havia sido colocada no papel de forma tão explícita e, ainda por cima, assinada pelos chefes de governo, não pelos seus ministros de Economia.

Ainda na área econômica, o texto dos Brics retoma a queixa que a presidente Dilma Rousseff vem manifestando seguidamente, a de que as medidas tomadas pelos países ricos para sair da crise prejudicam os países em desenvolvimento.

Diz o documento: "A excessiva liquidez decorrente das agressivas ações políticas tomadas pelos bancos centrais para estabilizar suas economias domésticas está contagiando as economias emergentes, estimulando uma volatilidade excessiva nos fluxos de capital e nos preços das commodities".

Tradução: como os BCs norte-americano e europeus estão despejando rios de dinheiro na economia para destravá-la, sobram recursos para serem investidos em países, como o Brasil, em que as taxas de juros são incomparavelmente mais altas do que no mundo rico. Sobram também especular com commodities, gerando eventuais bolhas.
A receita dos Brics para solucionar o nó é "restaurar a confiança dos mercado e recolocar a economia global no caminho do crescimento". Fácil de falar, muito difícil de fazer.

Os Brics, tal como já havia sido antecipado, não manifestaram apoio a nenhum dos três candidatos lançados para substituir Robert Zoellick na presidência do Banco Mundial. Limitaram-se a saudar as candidaturas surgidas do mundo em desenvolvimento, sem dar nomes (são o da nigeriana Ngozi Ogonjo-Iweala e o colombiano José Antonio Ocampo).

Mas a expectativa é de que acabe ganhando mesmo o candidato dos EUA, Jim Yong Kim, reafirmando uma tradição que vem desde a fundação do Banco, em 1944, de ser presidido por um norte-americano.

Os Brics lutavam para que a eleição se desse não por esse critério geográfico mas "por um processo aberto e baseado no mérito", tese que reafirmaram ontem.

Exatamente pelas queixas que têm a respeito do funcionamento do Banco Mundial, os Brics decidiram criar um grupo de trabalho para estudar a formação de seu próprio banco de desenvolvimento, uma iniciativa que entusiasma Índia e África do Sul, mas que, no Brasil, recebe apoio pouco mais que protocolar.

O raciocínio nas áreas técnicas do governo é o de que um país que tem um banco do porte do BNDES, maior que o próprio Banco Mundial, não precisa de outro banco de desenvolvimento.

O GT estudará os sérios nós em torno da criação do banco: quem entra com quanto de capital? Por extensão, quem comanda o processo decisório, a chamada governança? Autoridades brasileiras temem que a China, com suas colossais reservas, se torne de longe o maior acionista e, por extensão, domine o novo eventual banco, impondo políticas de seu interesse que podem não coincidir com os do Brasil.

A previsão dos negociadores brasileiros é a de que os estudos estarão prontos apenas para a cúpula de 2014.

As mudanças estão em processo. Vamos aguardar a escolha da presidência do BM e a relação dos BRICS com o FMI. Penso que o maior salto de qualidade estaria na criação do Banco BRICS de investimentos. Tal fundão deixaria os países ricos com menor poder de barganha nas negociações internacionais. Post e comente a respeito da temática! Sua opinião é muito importante. Lembre que o futuro é responsabilidade de vocês. 30/03/12

Dilma retoma críticas a países ricos, mas evita citar 'tsunami monetário'

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A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar, nesta quarta-feira, em Nova Déli, na Índia, as políticas adotadas pelos Estados Unidos e Europa para combater a crise financeira, mas evitou usar o termo "tsunami financeiro".

"(A crise) não será superada por meio de meras medidas de austeridade, consolidação fiscal e desvalorização da força do trabalho. Menos ainda por meio de políticas expansionistas que ensejam uma guerra cambial e introduzem no mundo novas e perversas formas de protecionismo", disse a presidente durante um discurso na Universidade de Nova Déli, onde ela recebeu o título de doutora honoris causa.

Embora os países ricos tenham sido alvo das críticas de Dilma, o discurso poderia ser também interpretado como uma crítica indireta à China. Os chineses são acusados de manter sua moeda, o yuan, artificialmente desvalorizada em relação ao dólar, ganhando assim maior competitividade para suas exportações (que ficam mais baratas do que as de países cujas moedas são mais valorizadas).

Dilma Rousseff - que está na Índia para participar da Quarta Cúpula dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) - afirmou que a crise teve origem no mundo desenvolvido, mas que países em desenvolvimento, como Brasil e Índia, também têm o que dizer sobre a crise, já que esta ainda tem "preocupantes efeitos sobre as perspectivas de crescimento global".

A presidente, no entanto, decidiu retirar do discurso uma frase em que se referiria a um verdadeiro "tsunami monetário", uma referência a políticas dos Estados Unidos e da zona do euro de tentar combater a crise injetando dinheiro no mercado, em empréstimos aos bancos e desvalorizando suas moedas.

Medidas como esta acabam fazendo com que investidores procurem mercados emergentes, o que pressiona o câmbio.

A valorização prolongada do real frente ao dólar prejudica as exportações nacionais e aumenta as importações, prejudicando a indústria do país.

A presidente Dilma também destacou, em seu discurso, as parcerias entre Brasil e Índia tanto em comércio bilateral, como em áreas como defesa, ciência e tecnologia e agricultura.

De 2003 a 2011, o comércio entre os dois países multiplicou-se por nove, chegando perto dos US$ 10 bilhões.

"Nossas economias revelam-se capazes de dinamismo, de inovação e crescimento, em taxas muito superiores às dos países avançados, o que se acentuou depois da crise de 2008-2009", disse ela.

África do Sul

Após a cerimônia na Universidade de Déli, Dilma Rousseff se reuniu com o presidente sul-africano, Jacob Zuma, em um encontro que durou cerca de 50 minutos.

Os dois líderes saudaram a vitória do consórcio Ivepar/ACSA, uma parceria entre empresas do Brasil e da África do Sul, na licitação para a concessão do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Zuma afirmou que há enormes possibilidades de parcerias entre empresas dos dois países, especialmente na construção de rodovias e aeroportos, mas que o grande empecilho para que elas avancem é a questão do financiamento.

Ele disse, no entanto, que esse problema pode ser superado com a criação de um banco de desenvolvimento dos Brics, um dos principais assuntos da cúpula em Nova Déli.

Zuma, em uma previsão otimista, levando em consideração que a ideia ainda é considerada embrionária pelo governo brasileiro, disse acreditar que o novo banco já pode estar criado até a próxima cúpula dos Brics, no ano que vem, na África do Sul.

Na noite desta quarta-feira (28), a presidente Dilma participa de um jantar com os chefes de Estado dos Brics, que marca a abertura oficial da cúpula com uma apresentação de música e danças típicas indianas.

Cada vez mais fica evidente a capacidade comercial dos BRICS, confirmando a tendência SUL - SUL nas relações comerciais. É necessário também uma ação geopolítica em conjunto frente aos dinossauros da Europa e o imperialista yanke. Precisamos reafirmar o crescimento dos emergentes. No futuro próximo poderemos agregar a Turquia e o México, ficando cada vez mais fortes. Post e comente a respeito da temática! 29/03/12

Após 30 anos, Guerra nas Malvinas será "reconstruída" online

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Uma reconstrução passo a passo da Guerra das Malvinas, a batalha travada entre Reino Unido e Argentina no ano de 1982, poderá ser acompanhada a partir desta quinta-feira em perfis no Facebook e no Twitter, uma ideia desenvolvida para marcar o 30º aniversário do conflito. O Museu Nacional da Marinha Real em Portsmouth também desdobrará, junto com outros museus britânicos, a sequência dessa guerra através das mesmas redes sociais.

Amparados por uma espécie de linha do tempo (timeline), será possível conferir nas redes sociais uma ordem cronológica que percorrerá todos os principais acontecimentos dos 74 dias deste conflito, que resultaram na morte de três habitantes da Ilha, 255 britânicos e 649 argentinos. Os especialistas do Museu Submarino da Marinha Real em Gosport, o Museu de Marines e o Museu da Frota Aérea britânica também contribuíram no desenvolvimento desta reconstrução histórica.

O gerente de marketing do Museu Submarino da Marinha Real britânica, Bill Sainsbury, disse nesta terça-feira que "cada um dos museus do Museu Nacional da Marinha Real está envolvido nesse projeto para contar a história da última grande batalha naval do século XX, que, por sinal, terá uma perspectiva única". "Confiamos em que unidos, mediante Facebook e Twitter, podemos reproduzir os fatos exatamente como ocorreram há 30 anos", completou o especialista.

A reconstrução da Guerra das Malvinas nas redes sociais também abordará os antecedentes prévios à invasão argentina ao arquipélago, datada no dia 2 de abril de 1982, e os desdobramentos da batalha, encerra no dia 14 de junho com a rendição do país latino-americano.

O dia em que a OEA não amparou um membro (Argentina). Uma vergonha para o continente americano, isso sim. Não entro nos méritos da razão, entretanto, lembro o contexto da ditadura militar na Argentina e o apoio velado dos Estados Unidos a ação inglesa no arquipélogo. Post e comente! 28/03/12

ONU já trabalha no envio de observadores para a Síria

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Kofi Annan, o enviado especial da ONU/Liga Árabe para a Síria, antecipou na semana passada ao chanceler brasileiro Antonio Patriota que acertara com o ditador Bashar al Assad o envio de observadores militares das Nações Unidas a Damasco. A medida visa começar a definir onde ficariam estacionadas as tropas internacionais a serem eventualmente enviadas ao país árabe.

As tropas vigiariam o cumprimento do ponto número dois dos seis constantes do plano Annan, qual seja "cessação de todo tipo de violência de todas as partes, vigiada pelas Nações Unidas".

Com o anúncio de que Assad aceitou o plano, Annan pode, portanto, executar o anunciado a Patriota e dar início ao que o presidente russo Dmitri Medvedev definiu como a "última chance" para uma saída pacífica na Síria.

Patriota não chega a ser tão dramático, mas também considera que não está no horizonte a hipótese de afastamento do ditador. "Ele controla as forças armadas, a oposição não está unificada e, em setores dela, há a contaminação pela Al Qaeda", o que torna o apoio do Ocidente mais complicado, analisa Patriota.

Tampouco há a hipótese de intervenção militar externa, aliás fortemente desaconselhada por Annan no telefonema ao brasileiro. "Seria um erro dramático, que apenas tornaria a situação ainda pior", disse o enviado da ONU ao chanceler.

Afastadas, portanto, a saída de Assad por sua própria iniciativa e a intervenção militar externa, o que resta é a aposta na missão Annan.

O chanceler aliás disse esperar um "forte respaldo" dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) à iniciativa da ONU, no documento final da quarta cúpula do grupo, que começa amanhã. É certo que haverá algo do gênero, até porque é o ponto que unifica as posições dos cinco.

DIVISÃO SOBRE A SÍRIA

Mas os BRICS se dividem quando se trata de analisar a violência na Síria.

O esboço original do documento que os chefes de governo devem assinar na quinta-feira fala em acabar com "toda a violência", o que equipara a selvagem repressão praticada pela ditadura do presidente Bashar Assad aos atos violentos cometidos, em resposta, pelos opositores.

O Brasil não concorda com essa formulação. Gostaria que ficasse claro que a maior responsabilidade é do governo. Mas Rússia e, principalmente, China preferem "equalizar a responsabilidade pela violência", no dizer de um dos negociadores do texto final.

De certa forma, a divergência em torno do caso da Síria --o mais agudo na agenda global-- reproduz a divisão institucional que há entre os BRICS. Três países democráticos (Índia e África do Sul, além do Brasil) divergem da fórmula apoiada por uma ditadura (a China) e por um regime autoritário, embora formalmente democrático (a Rússia).

Já houve tal divisão no Conselho de Segurança das Nações Unidas, quando se votou proposta da Liga Árabe de condenação do regime sírio. China e Rússia vetaram o texto que África do Sul e Índia apoiaram. O Brasil já não era membro do Conselho de Segurança naquele momento, mas apoiou de fora a posição de indianos e sul-africanos.

A posição das três democracias do grupo inova em relação a uma nota oficial emitida após visita de seus representantes à Síria, em agosto do ano passado. Naquela altura, o IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) "equalizou" a responsabilidade pela violência. Mas, depois, o porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, admitiu que a nota fora "um erro".

AJUDA HUMANITÁRIA

De todo modo, os cinco BRICS estão de acordo em respaldar a missão do ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, que está tratando de conseguir ao menos uma trégua para permitir a entrada de ajuda humanitária. Também estão de acordo em rejeitar qualquer intervenção estrangeira, o que acaba sendo inócuo porque a hipótese não está em debate, por enquanto.

O máximo que se discute, assim mesmo apenas entre Estados Unidos e Turquia, é o possível envio aos grupos de oposição de ajuda não-letal, o que inclui equipamentos de comunicação e suprimentos médicos.

Mesmo essa possibilidade é rejeitada pela Rússia.

A divisão entre os BRICS tem sua lógica, aponta, em artigo recente, Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas: "Enquanto Brasil, Índia e África do Sul estão se empenhando em uma significativa redistribuição de poder institucional, China e Rússia são poderes do status-quo, relutantes em mudar um sistema que lhes tem servido bem nas últimas décadas".

Vejam a importância dos BRICS em uma demanda mundial. Quem imaginaria tal situação a 10 anos atrás? É hora dos BRICS mostrarem unidade e definitivamente reconfigurar a geopolítica mundial. Post e comente! 28/03/12

Lixo espacial deixa astronautas de estação em alerta

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A tripulação da ISS (Estação Espacial Internacional) teve de se refugiar em cápsulas de fuga de emergência temendo uma colisão com um pedaço de lixo espacial.

O pedaço descartado de um foguete russo foi detectado na sexta-feira, quando já era tarde demais para mover a ISS.

A Nasa (agência espacial americana) afirmou que o objeto não chegou a se aproximar tanto da estação a ponto de constituir uma ameaça, mas acrescentou que era preciso tomar medidas de precaução.

Com frequência, a ISS enfrenta o risco de ser atingida por lixo especial. Em junho, um detrito chegou a 335 metros da plataforma espacial.

Segundo a agência espacial russa, o pedaço de foguete deste sábado passou a uma distância bem menor, a 23 quilômetros.


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Imagem da Estação Espacial Internacional

'EXERCÍCIO DE ABRIGO'

A tripulação hoje é composta pelos russos Oleg Kononenko, Antonb Shkaplerov e Anatoli Ivanishin; os americanos Donald Pettit e Daniel Burbank, e o holandês André Kuipers, da Esa (Agência Espacial Europeia).

A equipe recebeu ordens de se refugiar em duas cápsulas Soyuz na eventualidade de a estação ser atingida, mas um porta-voz da Nasa informou que eles receberam o sinal verde para regressar à estação na madrugada do sábado.

O ''exercício de abrigo'', segundo o porta-voz, foi realizado ''com extremo zelo e de forma muito cuidadosa''. Ele acrescentou que tudo ocorreu ''como manda o figurino e o pequeno detrito passou pela ISS sem que houvesse incidentes''.

A Nasa está atualmente rastreando cerca de 22 mil objetos que estão percorrendo a órbita terrestre, mas a agência espacial acredita que possam exitir milhões de objetos rondando o espaço, como consequência de décadas de programas espaciais.

Os detritos variam de tamanho, podendo ser desde pequenos objetos com menos de um centímetro de comprimento ou até grandes pedaços de foguetes, satélites que não operam mais ou tanques de combustível descartados.




Ilustração mostra circulação de detritos espaciais na órbita da Terra
Ilustração mostra circulação de detritos espaciais na órbita da Terra

Todos estes detritos que constituem o lixo espacial viajam a velocidades de vários quilômetros por segundo e, numa eventual colisão, podem provocar sérios danos à plataforma espacial ou a satélites.

Um dos eventos que provocou a maior criação de detritos se deu em 2007, quando a China usou um míssil para destruir um de seus próprios satélites. A explosão criou mais de 3.000 detritos, que puderam ser rastreados, e outras 150 mil partículas.

Um grande " aterro sanitário" em órbita da Terra. O homem de fato não tem limites. Até quando estaremos assistindo tais imagens? Desenvolvimento sustentável só na Terra? No espaço pode? Post e comente a temática! 27/03/12

Candidato dos EUA à presidência do Banco Mundial visitará Brasil

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Jim Yong Kim, indicado pelos Estados Unidos para presidir o Banco Mundial (BM), viajará nesta terça-feira e até o dia 9 de abril por África, Ásia e América Latina, incluindo o Brasil, para escutar opiniões sobre o futuro da instituição.

O Departamento de Tesouro dos EUA anunciou hoje a viagem, que passará por Etiópia, China, Japão, Coreia do Sul, Índia, Brasil e México com a intenção que Kim se reúna com chefes de Estado, ministros de Economia e outros membros da sociedade civil para escutar propostas sobre o futuro do BM.

Segundo o comunicado do Tesouro, Kim pretende com esta viagem pelas três regiões que mais recebem ajuda do BM recopilar ideias e pontos de vista sobre como o banco de desenvolvimento multilateral pode melhorar a promoção do crescimento, combater a pobreza e criar empregos.

Além disso, a viagem será uma oportunidade para que Kim consiga os apoios necessários para vencer os outros dois candidatos ao cargo: o ex-ministro de Finanças colombiano José Antonio Ocampo e a ministra nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala.

O Diretório Executivo do BM deve selecionar o sucessor de Robert Zoellick, presidente em fim de mandato, nos encontros do organismo programados para os dias 20, 21 e 22 de abril.

Kim, doutor em medicina e antropólogo de formação, de origem sul-coreana, mas naturalizado americano, presidia desde 2009 o Darmouth College, uma das universidades mais prestigiadas da costa leste dos EUA, e é conhecido por suas conquistas na luta contra a Aids no mundo.

O indicado a Casa Branca, o que mais possibilidades tem de proclamar-se novo presidente do BM, deverá enfrentar candidaturas dos países emergentes, que cada vez mais pressionam para que se ponha um fim no "pacto de cavalheiros" pelo qual um americano preside este banco e um europeu o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Por que o Brasil não tem um candidato? O apoio dos Estados Unidos apresenta interesses pessoais? Post e comente a temática! 27/03/12

Costa Rica poderia inspirar Brasil no setor ambiental, diz secretário

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Enquanto o governo se gaba das credenciais ambientais do Brasil para sediar a conferência Rio +20, o czar da biodiversidade das Nações Unidas, o paulista Bráulio Dias, propõe humildade: o país deveria se inspirar na Costa Rica para resolver as contradições entre ambiente e desenvolvimentismo.

Dias deixou em fevereiro o posto de secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente para assumir a secretaria-executiva da Convenção da Diversidade Biológica da ONU, em Montreal.

De acordo com ele, a Costa Rica conseguiu triplicar o seu PIB e dobrar sua área de florestas mudando suas políticas. "Falta ao Brasil conseguir fazer essa virada."

Embora tenha evitado criticar diretamente políticas ambientais do governo Dilma, como a Medida Provisória que reduz sete parques na Amazônia para acomodar hidrelétricas, Dias afirma que "o fato de ser energia renovável não quer dizer que esteja sendo feito da maneira mais sustentável possível".

Segundo ele, o país tem condições de gerar energia sem mexer em suas florestas.

De passagem pelo Brasil na semana passada, Dias conversou com a Folha.




Bráulio Dias ocupa o posto de secretário-executivo da Convenção da Diversidade Biológica da ONU
Bráulio Dias ocupa o posto de secretário-executivo da Convenção da Diversidade Biológica da ONU

Folha - A Rio+20 não vai tratar de biodiversidade. É uma oportunidade perdida?
Bráulio Dias
- Houve uma decisão, que eu entendo consciente, de que aqueles grandes temas ambientais que já têm fórum próprio, como a Convenção da Diversidade Biológica, não necessitariam de atenção especial nessa conferência. A convenção vem de um resultado bem-sucedido na última conferência, a COP-10 [em Nagoya, Japão, em 2010], em que foi aprovado um plano estratégico para 2011-2020 com 20 metas globais.
A agenda internacional de biodiversidade está dada. E conseguimos fechar o Protocolo de Nagoya sobre recursos genéticos, resultado do mandato da conferência de Johannesburgo, em 2002. É um exemplo de como uma conferência de caráter mais geral pode ter impacto numa agenda temática específica.

Qual é a previsão de entrada em vigor do protocolo?
Ele precisa de 50 ratificações. Hoje já temos três ratificações e 90 e poucos países que assinaram cartas de compromisso, o Brasil foi um dos primeiros. Mas os países precisam remeter isso a seus Congressos nacionais, o que pode demorar alguns anos.

A ideia é usar a Rio +20 para impulsionar a ratificação?
Isso, é uma chamada, uma pressão política.

De que jeito?
Através de declarações dos países e de uma menção no texto da conferência da necessidade de uma renovação do compromisso dos países pela ratificação do protocolo. E isso vários países estão colocando, o que é muito bom.

A COP-11, este ano, na Índia, vai tratar majoritariamente de dinheiro. Existe um risco de a discussão naufragar?
Existe, e essa é uma das minhas maiores preocupações como secretário-executivo. Em Nagoya, a discussão foi muito difícil, as delegações chegaram com muitas desconfianças, os europeus queriam garantir a necessidade de envolver o setor privado, aí os países da Alba [aliança liderada pela Venezuela] reagiram e houve um impasse.

Como o Brasil está nessa questão de dinheiro em relação a outros países do seu porte?
Gasta-se cerca de meio bilhão de reais por ano no Brasil em unidades de conservação em todos os níveis --União, Estados, municípios-- e estima-se que, para implementar eficazmente todas as unidades, seria necessário pelo menos o dobro. O Brasil ainda não definiu seu nível de compromisso porque estamos no meio da discussão da revisão da estratégia nacional de biodiversidade.

De que jeito a discussão do Código Florestal pode atrapalhar esse debate?
Há conflitos de interesse reais, que dificultam você chegar a uma estratégia nacional. Ouvimos setores desenvolvimentistas, lideranças mais dispostas a conversar, sabendo que a médio e longo prazo é preciso caminhar nessa direção, até mesmo para o sucesso do setor desenvolvimentista: você pode criar barreiras para a exportação dos produtos que degradem a natureza.

O sr., como brasileiro que agora dirige um organismo internacional, tem sentido pressões em relação ao Código Florestal?
Há preocupações em toda parte lá fora. O Brasil é vitrine nessa área. Se nos anos 1980 o Brasil só era olhado como vilão, mais recentemente é visto também como modelo para alcançar um desenvolvimento mais sustentável. Está todo mundo de olho para ver se não vai haver retrocessos.

O Brasil, no primeiro ano de governo Dilma, não criou nenhuma área protegida e baixou uma Medida Provisória determinando a redução de sete áreas na Amazônia para acomodar hidrelétricas. Como o sr. enxerga isso?
Não me cabe ficar comentando política interna de país nenhum. Obviamente nos preocupa toda essa dificuldade, esses embates no mundo inteiro entre interesses desenvolvimentistas de curto prazo e objetivos de sustentabilidade.
Existem alguns países que conseguiram fazer uma virada. A Costa Rica é um deles. Aconteceram avanços lá porque foram tomadas medidas não só na esfera ambiental mas num âmbito de políticas públicas em geral, especialmente em instrumentos econômicos. E a Costa Rica conseguiu praticamente dobrar sua área florestal. Ao mesmo tempo, a renda per capita do país triplicou.

O sr. está dizendo que o Brasil tem condições de gerar energia sem mexer em floresta?
Eu acredito que sim, que o Brasil tem condição de ampliar o fornecimento de energia, ampliar os esforços de desenvolvimento e ao mesmo tempo conseguir conservar o que ele tem de patrimônio natural. O que falta talvez ao Brasil é conseguir fazer essa virada, como na Costa Rica.

Do ponto de vista das metas de Nagoya, é inconsistente o Brasil reduzir áreas protegidas para fazer hidrelétricas?
Cada país tem de tomar suas decisões sobre matriz energética. O Brasil é tido como um dos países com matriz energética mais renovável entre as grandes economias porque usa mais hidrelétricas, lenha, biocombustível. Agora, o fato de ser energia renovável não quer dizer que esteja sendo feito da maneira mais sustentável possível.

RETIRADO DA FOLHA ON LINE 23/03/12

AULA DE INTRODUÇÃO A GEOGRAFIA

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INTRODUÇÃO A CIÊNCIA GEOGRÁFICA 2012
19/03/12

Europa quer metas na Rio+20, mas não dará dinheiro, diz comissário

Posted by João Luis


Principal negociador da União Europeia para a Rio+20, o comissário europeu do Ambiente, Janez Potocnik, diz que o bloco está pronto para adotar metas concretas de desenvolvimento sustentável e de economia verde na conferência. Mas avisa: que ninguém venha pedir dinheiro público da UE para implementá-las.

"Não estamos recuando dos nossos compromissos, mas olhar apenas para o setor público não é a resposta", afirmou o comissário, um economista esloveno de 54 anos que está no Brasil participando de uma série de reuniões com membros do governo em preparação para a cúpula do Rio, em junho.

Segundo ele, a economia verde, um dos principais eixos da Rio+20, é algo que diz respeito sobretudo ao setor privado. "Trata-se de criar condições, trata-se de mandar os sinais certos para o mercado", afirmou o comissário à Folha.

"É claro, quando se pergunta como acelerar isso quando se trata de desenvolvimento tecnológico, transferência de conhecimento etc., essas são questões importantes, que precisamos considerar. Mas, quando você fala de economia verde, é praticamente impossível sem falar sobre o papel do setor privado. São eles que praticam a atividade econômica. Nós achamos que, se criarmos as condições adequadas, esses investimentos virão. Mas precisamos criar as condições certas antes e ter muita clareza, e isso precisa de visão política, sobre aonde estamos indo. E isso seria fundamental para atrair o setor privado, especialmente no mundo em desenvolvimento, porque é lá que estão as maiores oportunidades."

Com a economia em frangalhos devido às sucessivas crises, ainda em meio ao caos grego e sem ter afastado o risco de colapso de países como Espanha e Itália -- o que acabaria com o euro -- a UE tem defendido em todos os fóruns internacionais a necessidade de mecanismos financeiros "novos e inovadores" para atacar problemas que vão da mudança climática à conservação da biodiversidade. Em linguagem diplomática, isso significa substituir o fluxo de dinheiro público dos países europeus para o desenvolvimento pos investimentos privados.

Potocnik diz que o bloco não recuará do compromisso, assumido na Declaração do Milênio, em 2000, de destinar 0,7% do PIB à ajuda financeira ao desenvolvimento até 2015. Mas afirma também que aportes dos países emergentes, como China, Índia e Brasil -- a chamada cooperação Sul-Sul -- são cada vez mais importantes. "O mundo em 2012 não se enquadra exatamente na situação de 1992. Isso é algo que precisa ser reconhecido pelos nossos parceiros", pondera o comissário.

MAPA DO CAMINHO

Potocnik discutiu com o governo brasileiro um documento divulgado na semana passada pelo Conselho Europeu com as intenções de seus 27 membros para o resultado da cúpula. Um dos principais pontos é o estabelecimento de um "roteiro" ou "mapa do caminho " ("roadmap", em inglês) de ações para a economia verde com metas e prazos. Segundo a Folha apurou, o documento foi bem recebido pelo Brasil.

Cinco áreas estão no foco da UE em seu "roteiro": energia sustentável para todos, manejo de terras, oceanos, segurança alimentar e "como integrar horizontalmente tudo isso", nas palavras de Potocnik.

É o que os economistas chamam de "abordagem em matriz". Ele dá um exemplo: "Você não pode atacar a questão da segurança alimentar sem falar do manejo sustentável das terras. Nós produzimos comida para 9 bilhões de pessoas, mas desperdiçamos, então, achamos que usando essa abordagem das metas nós podemos abordar de forma sistemática e construtiva a questão da comida".

A Europa também é a favor dos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, um conjunto de ações mensuráveis que o governo brasileiro espera que sejam um dos principais resultados da conferência do Rio. Países como os EUA se opõem às metas -- acham que a Rio+20 deve apenas ensejar "processos".

"Sim, nós devemos criar processos de longo prazo, mas, para que esses processos sejam críveis, nós devemos dar já no Rio os primeiros passos claros nessa discussão", afirmou o esloveno.

Extraido da folha on line de 17/03/12

Bin Laden planejou ataque a Obama antes de morrer, diz jornal

Posted by João Luis

O ex-líder do grupo radical islâmico Al Qaeda, Osama bin Laden, planejou um ataque ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pouco antes de morrer, em maio de 2011, segundo informa o jornal "Washington Post" nesta sexta-feira.

De acordo com a publicação, Bin Laden queria atacar o Air Force One, o avião presidencial, causando a morte do presidente americano e do diretor da CIA, David H. Petraeus. A informação saiu de uma carta do líder terrorista para seu principal responsável militar, Atiyah Abd al Rahman.

"A razão para que concentremos neles é que Obama é o líder da infidelidade e matá-lo automaticamente faria [o vice-presidente americano Joe] Biden renunciar. Como ele é totalmente despreparado para assumir o posto, isso levaria os Estados Unidos a uma crise", afirma Bin Laden, na conversa interceptada.

Sobre Petraeus, afirmou que era "o homem do momento" e matá-lo poderia alterar os planos de guerra no Afeganistão. Consultados pelo "Washington Post", as autoridades americanas informaram que o plano nunca foi uma grande ameaça.

O ataque seria organizado pelo terrorista paquistanês Ilyas Kashmiri, morto um mês após Bin Laden, em um bombardeio de um avião não tripulado americano. O jornal diz que o plano provavelmente teria falhado, pois a Al Qaeda não possuía armas para derrubar o avião do presidente.




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O ex-líder da Al Qaeda Osama bin Laden, morto em 2011

COMUNICADO

Em um comunicado de 48 páginas, o líder terrorista pede ao responsável militar para focar os esforços para liderar ataques nos Estados Unidos e pediu que buscassem algum membro da organização que operasse no país ou que tivesse acesso fácil a território americano.

Os analistas americanos consultados pelo "Washington Post" não tinham evidências de que os planos se concretizaram. "A organização tinha pouca habilidade de planejar, organizar e executar planos complexos ou ataques catastróficos, mas a ameaça persistia".

Bin Laden ainda teria pedido que lideranças do grupo radical saíssem de áreas tribais do Paquistão, intensamente bombardeadas por aviões não tripulados americanos, para outras regiões, mais remotas e distantes.

O documento também mostra a preocupação da imagem da Al Qaeda entre os muçulmanos pelas ações americanas no Afeganistão e no Iraque, e pensava mudar o nome da organização para recuperar o apoio islâmico.

Morto não fala, portanto, a "verdade" é de um lado só. Post e comente a respeito da temática! 17/03/12

AULA DE MERCADOS 2012

Posted by João Luis

MERCADOS 2012
17/03/12

AULA DA ANTIGA A NOVA ORDEM MUNDIAL

Posted by João Luis

DA ANTIGA A NOVA ORDEM MUNDIAL

17/03/12

No México, ONG constrói casas com embalagens e garrafas plásticas

Posted by João Luis

Uma ONG (organização não governamental) está ajudando comunidades pobres a construir casas usando materiais como embalagens Tetra Pak e garrafas plásticas recicladas em Oaxaca, no sudeste do México.




Em Oaxaca, no México, casas são construídas com embalagens e com garrafas plásticas; veja galeria de fotos
Em Oaxaca, no México, casas são construídas com embalagens e com garrafas plásticas; veja galeria de fotos

As casas construídas pela ONG Techamos una Mano também utilizam estruturas de madeira e cimento, mas as embalagens ajudam a reduzir a necessidade desse tipo de material, que é mais caro.

As casas substituem os frágeis barracos que hoje sequer servem para abrigar as famílias.

A susentabilidade é possível, basta ter vontade política. Post e comente a respeito da temática! 15/03/12

Tempestade solar causa poucos danos ao chegar à Terra

Posted by João Luis

A maior tempestade solar dos últimos cinco anos não provocou grandes contratempos na Terra.

Duas fortes explosões solares na última terça-feira (6) liberaram uma onda de radiação, plasma e partículas carregadas que se espalhou pelo Sistema Solar.

Tormenta solar não destruirá a Terra em 2012

A radiação atingiu a Terra rapidamente, mas as partículas, que viajam mais devagar, chegaram ontem. Elas podem interferir em sistemas de comunicação e de orientação, como o GPS, e até em redes de energia.

Apesar da intensidade das explosões, as agências de monitoramento não haviam registrado grandes incidentes. Partículas ainda continuam chegando hoje.

Companhias aéreas que operam voos nos polos, no entanto, mudaram suas rotas para evitar possíveis problemas de comunicação.


Nasa/Reuters
Imagem feita pela Nasa revela uma das fortes erupções solares; partículas chegaram a Terra na quinta-feira (8)
Imagem feita pela Nasa revela uma das fortes erupções solares; partículas chegaram a Terra na quinta-feira (8). 14/03/12

Veja foto de aurora austral entre a Antártida e a Austrália

Posted by João Luis

É do astronauta holandês Andre Kuipers a foto tirada da aurora austral que, neste caso, é visível entre a Antártida e a Austrália (a aurora no Norte da Terra é chamada de boreal).

A imagem mostra ainda partes da ISS (Estação Espacial Internacional) em um clique feito no último sábado (10), que foi divulgado pela Nasa (agência espacial americana) nesta terça-feira (13).

O fenômeno de luzes de cores distintas é causado pela interação de ventos e poeira solar e o campo magnético terrestre.


Andre Kuipers/Reuters
Imagem da aurora austral, que ilumina o céu no sul do planeta, tirada pelo astronauta da estação espacial
Imagem da aurora austral, que ilumina o céu no sul do planeta, tirada pelo astronauta da estação espacial.
14/03/12

Cheia em usina de Belo Monte pode afetar mais gente, diz estudo

Posted by João Luis

O número de pessoas sob risco de alagamento após a construção da usina de Belo Monte pode ser 55% maior do que o estimado pela empresa responsável pela obra, informa reportagem de Felipe Luchete publicada na Folha desta quarta-feira.

É o que mostra pesquisa da UFPA (Universidade Federal do Pará) divulgada pelo Ministério Público Federal, que solicitou o levantamento: 25,4 mil pessoas podem ser afetadas em Altamira se o nível do rio Xingu subir na época de chuva.

Para a Nesa (Norte Energia), responsável pela obra, o total é de 16,4 mil pessoas. O número está em relatório de impacto ambiental apresentado ao Ibama --órgão federal que liberou o início da obra no ano passado.

Em Altamira, o nível do rio Xingu costuma ficar em 97 metros em períodos chuvosos, diz o professor André Duarte, participante do estudo.

A Norte Energia disse ter adotado os critérios mais adequados às características da região e que a UFPA chegou a "conclusões errôneas".





Tantas fontes de energia poderiam ser utilizadas no Brasil, mas parece que a hidreletricidade é a única. Até quando vamos ter que assistir reportagens dessa natureza? Post e comente a respeito da temática! 14/03/12

Brasil avança no ranking do PIB mundial, mas população segue pobre

Posted by João Luis


Mesmo como 6ª economia, Brasil continua pobre, diz economista

O Brasil continuará sendo um país pobre, mesmo com a previsão de que a sua economia vai ultrapassar a britânica como 6ª maior do mundo, segundo o economista Joerg Mayer, da Divisão de Globalização e Desenvolvimento Estratégico da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad, sigla em inglês). “O País ganha um pouco de prestígio, mas, como a população brasileira é muito numerosa, a renda média é muito mais baixa”, disse o economista à BBC Brasil. “Mesmo como sexta economia mundial, o Brasil continua pobre”, afirmou.

Agnès Bénassy-Quéré, diretora do Centro de Pesquisas Prospectivas e de Informações Internacionais, em Paris, também relativiza as projeções divulgadas nesta semana. “É preciso muita precaução”, disse a economista. “O Brasil apresenta um crescimento fulgurante, pois os cálculos são feitos em dólar, que tem se desvalorizado nos últimos anos. Não é possível dizer que esses números são definitivos”, afirmou a economista. Para Bénassy-Quéré, o excesso de valor do real é o fator principal para a economia brasileira ultrapassar a da Grã-Bretanha. “A moeda brasileira valorizou-se muito nos últimos anos, enquanto a libra esterlina sofreu uma forte desvalorização. Isso faz uma diferença enorme.”

Assim como o representante da Unctad, a economista francesa acredita que o cálculo mais realista para mostrar a situação da economia brasileira atualmente deveria basear-se no PIB per capita. “O PIB per capita do Brasil representa apenas 25% do americano”, diz Bénassy-Quéré. “Nas projeções que fizemos, em 2050 o PIB per capita brasileiro alcançará apenas 45% do nível registrado nos EUA.”

Maré alta

Apesar da dificuldades, ambos acreditam que o crescimento da economia ajudará a melhorar os índices sociais brasileiros a longo prazo. “Na maré alta, todos os barcos sobem”, afirma Bénassy-Quéré. Para ela, o momento é de investir em setores estratégicos para o desenvolvimento da sociedade brasileira. “É preciso adotar medidas políticas que mudem dois pontos essenciais: a educação e a poupança”, diz a economista. “Se pegarmos o nível de educação no Brasil, vemos que ele é muito baixo, com menos de 10% da população ativa com um diploma universitário. Isso situa o país muito abaixo de China, Índia e Rússia, por exemplo.”

Sobre o risco de inflação devido ao forte crescimento da economia – destacado constantemente pelo Banco Central na hora de aumentar as taxas de juros -, Mayer afirma que basta uma política salarial atrelada à produtividade. “Se os salários aumentam junto com a produção e não por causa da demanda, é possível controlar a inflação sem mexer nas taxas de juros”, explica o economista.

As projeções de que o Brasil deve ultrapassar a Grã-Bretanha como 6ª economia mundial foram feitas pelo Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios (CEBR, na sigla em inglês), com sede na Grã-Bretanha. A previsão, que já havia sido feita por outras entidades, só poderão ser confirmadas nos primeiros meses de 2012, quando ambos os países divulgarão o resultado do crescimento de suas economias (confirmado ontem "06/03/12").

Comente a respeito da atual conjuntura da economia brasileira, e sua relação com a manutenção da condição de pobreza que o país vive. 07/03/12