Exército libera comida para grevistas dentro da Assembleia na BA

Posted by João Luis

Militares do Exército que fazem o cerco ao prédio da Assembleia Legislativa da Bahia liberaram na manhã desta terça-feira a entrada de mantimentos para os cerca de 300 policiais em greve que ocupam o local.

O abastecimento estava proibido desde a madrugada de ontem (6), quando tropas cercaram o local.

O porta-voz do Exército disse que, como as negociações avançaram, o comando da operação está permitindo que manifestantes do lado de fora joguem água, alimentos e remédios para quem está dentro. O material não vai ser revistado.


Fábio Guibu/Folhapress
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Manifestante exibe bandeira do Brasil em frente à Assembleia Legislativa da BA, ocupada por PMs em greve

Também foi liberada a entrada de produtos de limpeza. Segundo o Exército, a liberação dos produtos foi pontual e uma "mostra de boa vontade".

Por volta das 10h, representantes dos PMs grevistas e do governo do Estado negociam um acordo para tentar por fim à greve na sede do governo da Bahia.

O impasse, segundo a Folha apurou, está em torno da prisão de 11 líderes do movimento grevista.

Eles tiveram mandado de prisão expedidos pela Justiça após pedido do governo, mas o movimento quer garantir a liberdade deles com o fim da greve.

SAÍDA

Balanço divulgado pelo Exército aponta que sete crianças e nove adultos que estavam entre os policiais que ocupam a Assembleia deixaram o local entre a noite de ontem (6) e a manhã de hoje. Na madrugada, um policial deixou o local.

Todos passaram por uma triagem da Polícia Federal e foram liberados por não terem pendências com a Justiça. O Exército informou que seus nomes serão informados à Secretaria de Segurança Pública.


Editoria de Arte/Folhapress

8 dias depois do início da greve da PM na Bahia, chegamos ao caos total da segurança pública no estado. Outras unidades da federação estão articulando um apoio nacional ao movimento. O governo da Bahia tenta trazer a força nacional para atuar como articulador da ordem e do direito na Bahia. Ficam no ar as seguintes questões: quem paga a conta do prejuízo do comércio e da segurança pública para o cidadão comum? O direito de ir e vir, como fica? Estão apenas preocupados com o Carnaval? E o restante do ano? Post e comente a respeito da temática! 07/02/12

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