Obama reforça compromisso com economia e classe média dos EUA

Posted by João Luis


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deu início a um esforço extra neste sábado para restabelecer a economia americana e incentivar as empresas a manter postos de trabalho no país, em vez de terceiriza-los no exterior.

Durante seu discurso semanal em áudio e vídeo, Obama ressaltou que o maior desafio do país "é restabelecer a economia de modo que o trabalho duro novamente obtenha resultados", ao mesmo tempo em que colocou a confiança da classe média como prioridade, visando as próximas eleições.

"Temos que continuar reconstruindo nossa economia de modo que todos tenham uma oportunidade justa, todos façam o que é justo fazer, e todos obedeçam às mesmas regras", disse. "Não podemos retornar à época em que o sistema financeiro plantava armadilhas para os habitantes comuns e correntes".

O presidente americano destacou em sua fala as empresas que levaram de volta os empregos ao território americano, dizendo que essa é uma forma de reforçar o mercado de trabalho dos EUA e fortalecer a economia.

Segundo ele, a Casa Branca planeja realizar um fórum na quarta-feira (11) que reunirá os líderes de negócios que trouxeram vagas empregos de volta para os EUA. O presidente disse que o evento vai discutir como outros líderes empresariais podem fazer o mesmo pelo país.

"Nós ouviremos líderes empresariais que estão trazendo empregos de volta para casa e veremos como nós podemos ajudar outras empresas a seguir esse exemplo", afirmou Obama

Executivos de mais de uma dúzia de empresas participarão do evento, inclusive a fabricante de cadeados Master Lock, a companhia de móveis Lincolnton Furniture, a desenvolvedora de software GalaxE Solutions e a companhia química DuPont.

Obama afirmou que sua "resolução de Ano Novo" a todos os americanos era de "continuar a fazer o que for preciso para mover a economia para a frente, e se certificar de que as famílias de classe média recuperassem a segurança que perderam na última década."

Com base nos indicadores mais recentes sobre o mercado de trabalho dos EUA, Obama disse que o país está indo na direção certa.

EMPREGOS

A economia americana deu ontem mais um sinal de fortalecimento, com nova queda do desemprego. Os EUA criaram 200 mil vagas no mês passado, e a taxa de desemprego ficou em 8,5%, a menor desde fevereiro de 2009, no início do governo Barack Obama.

De acordo com a emissora britânica BBC, em um momento em que diferentes pesquisas mostram que a economia e o desemprego são as maiores preocupações dos eleitores americanos, os novos dados sobre o mercado de trabalho representam uma boa notícia para o presidente Barack Obama, em busca de um segundo mandato.

"Depois de perdermos mais de 8 milhões de empregos na recessão, obviamente temos muito mais trabalho a fazer. Mas é importante que o povo americano reconheça que nós geramos 3,2 milhões de novos empregos privados nos últimos 22 meses", disse, em visita à agência de Proteção Financeira do Consumidor.

INICIATIVA

A Casa Branca vê uma tendência cada vez maior de empresas decidindo "internalizar" empregos e investir em fábricas nos EUA, de acordo com uma autoridade do governo, e quer encorajar mais empresas a seguir essa tendência.

A prática de empresas norte-americanas transferirem empregos para outros países, como Índia e China, onde a mão de obra é mais barata, é fonte de preocupação para os trabalhadores dos EUA.

O assunto tem forte apelo para Estados industriais do Meio-Oeste, como Ohio e Michigan, que foram golpeados com força não só pela crise econômica de 2007 a 2009, mas também pelos anos de contração do emprego no setor manufatureiro. Muitos destes Estados são campos de batalha vitais para as esperanças de reeleição de Obama.

Finalmente a economia yanke percebeu, através da China e Índia, que não era possível praticar os valores de marcado do ocidente na mão de obra de seu país. O mercado oriental funcionou como um regulador mundial para os valores de mercado. A tendência agora é que as demais economias do mundo capitalista ocidental aprendam a lição. O Brasil também deve aprender com os mercados chineses e indianos. Não pagando pouco ou escravizando pessoas em termos de relações de trabalho, e sim, sendo mais competitivos e qualificados na concorrência internacional. Post e comente a respeito da temática! 07/01/12

0 comentários:

Postar um comentário