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Posted by João Luis

Hamas teria realizado execução pública pela primeira vez em anos

O grupo terrorista Hamas teria executado publicamente ao menos sete pessoas (alguns veículos falam em 18) acusadas de colaborar com Israel, em frente à mesquita Al-Omari, em Gaza, após as orações desta sexta-feira, dia 22. A agência Al-Ray, próxima ao Hamas, informou que nos últimos dias foi instituída uma corte marcial. As sentenças seriam cumpridas com fuzilamentos.
Uma fonte ligada às Forças de Segurança do grupo, também citada pela agência, disse que o confronto com Israel "não fomentará nenhuma clemência".
Se for confirmada, esta será a primeira vez em anos que é realizada uma execução em praça pública na Faixa de Gaza. A ação teria sido motivada por ataques a líderes do grupo.

Militar britânico sugere aliança com Assad contra Isis

O ex-chefe do Estado-Maior do Reino Unido Lord Dannatt afirmou nesta sexta-feira (22) que para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (também conhecido como Isis) é preciso cooperar com o presidente da Síria, Bashar al Assad, que já foi acusado pela comunidade internacional de usar armas químicas para manter o controle do seu país.    
"Se forem realizados ataques aéreos na Síria [contra o Isis], será preciso ter a aprovação de Assad", afirmou Dannatt em entrevista à rede "BBC". Segundo ele, o Irã também poderia desempenhar um papel importante para derrotar os radicais. "O inimigo do meu inimigo é meu amigo", acrescentou.    
A opinião é compartilhada por Malcolm Rifkind, ex-ministro britânico das Relações Exteriores e atual líder da comissão parlamentar para inteligência e segurança. Para o ex-chanceler, os Estados Unidos e seus aliados devem estar prontos para trabalhar com o presidente sírio se quiserem enfrentar os jihadistas.    
"O Isis deve ser eliminado e não podemos ter escrúpulos sobre como faremos isso. Às vezes é preciso desenvolver relações com gente muito ruim para eliminar outra ainda pior", afirmou Rifkind para o jornal "Financial Times".    
No entanto, o atual ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, excluiu qualquer possibilidade de cooperar com Assad. "Isso não seria prático, sensato ou útil. Em determinadas circunstâncias, combatemos as mesmas pessoas, mas isso não nos torna aliados", declarou. 

ONU afirma que mortos na Síria já passaram de 190 mil

Mais de 191 mil pessoas morreram na Síria durante os três anos de conflitos entre rebeldes e as forças do governo de Bashar al-Assad, informou nesta sexta-feira (22) um relatório das Nações Unidas publicado em Genebra. Há um ano, a estimativa da ONU era de 93 mil vítimas. Com isso, o número de mortos mais que dobrou no país nos últimos 12 meses.    
As Nações Unidas, porém, destacaram que o balanço pode ser ainda maior, já que as 191 mil mortes referem-se somente aos casos documentados e registrados. "A paralisia internacional encorajou os assassinos, torturadores e devastadores na Síria", declarou a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay. De acordo com um outro relatório, feito pelo Observatório Nacional para os Direitos Humanos na Síria (Ondus), 180 mil pessoas, sendo 58,8 mil civis, morreram no país entre março de 2011 e 2 de agosto de 2014. 
Das vítimas, 9,4 mil são menores de idade e 6 mil são mulheres. Ao todo, 68 mil combatentes do REGIME morreram, enquanto os rebeldes opositores registraram 49 mil baixas. Cerca de 18 mil estrangeiros, entre jihadistas e extremistas sunitas de diversas nacionalidades, foram mortos no confronto. A guerra civil na Síria começou na segunda quinzena de março de 2011, quando população e opositores foram às ruas, inspirados pela Primavera Árabe, para pedir a saída do presidente Bashar al-Assad. 
Em uma rápida observação percebemos como o mundo apresenta medidas radicais em situações semelhantes a medidas de total complacência. Por que tolerar tanto o genocídio na Síria? Interesses comerciais com o país? Venda de armas pela Russia? Petróleo pela China? Que "coincidência" são membros do Conselho de Segurança da ONU! E no caso da eterna Guerra Santa o mesmo expediente é utilizado. Seria pela presença de Israel (amigo dos EUA) no conflito? Só o Hamas mata? Fica difícil debulhar a geopolítica internacional assim. Post e comente a temática para facilitar o entendimento! 23/08/14.    

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