OMC confirma disputa entre brasileiro e mexicano por chefia do órgão

Posted by João Luis


A Organização Mundial do Comércio (OMC) confirmou nesta sexta-feira o brasileiro Roberto Azevedo e o mexicano Herminio Blanco como finalistas na eleição para a direção-geral da entidade, em maio. A informação foi divulgada ontem pelas agências de notícias Reuters e France Presse, citando fontes diplomáticas.
Os dois disputarão o cargo, que hoje é ocupado pelo francês Pascal Lamy, após duas rodadas preliminares. A segunda fase da escolha tinha, além de Azevêdo e Blanco, os candidatos da Nova Zelândia, Tim Groser, da Indonésia, Mari Pangestu, e da Coreia do Sul, Bark Tae-ho, que não conseguiram o apoio necessário.
Nos últimos dias, o governo do México destacou o apoio que Blanco recebeu de países desenvolvidos, especialmente dos membros da União Europeia. Segundo o governo, o candidato mexicano também conta com o apoio de nações africanas. Blanco atuou como ministro do Comércio entre 1994 e 2000.
Azevêdo é o embaixador do Brasil na OMC desde 2008 e tem maior respaldo dos países da América Latina, além de asiáticos e africanos. Embora seja candidato do governo brasileiro, ele se diz contrário à política comercial da presidente Dilma Rousseff.
Seria muito importante para o Brasil assumir a direção geral da OMC. Daria maior transparência política ao país e mais força nas negociações das regras da entidade, podendo criar uma atmosfera mais favorável nas trocas comerciais com os países centrais. Post e comente  a temática! 26/04/13 


3 comentários:

  1. Unknown

    Interessante professor. Seria correto afirmar que ao assumir a liderança da OMC,embora demore, o Brasil poderia atingir o nivel de pais super-desenvolvido e se comparar com China ou EUA ?

    Ayrton França 3ºB Salesiano Dom Bosco

  1. João Luis

    Na verdade Ayrton, uma chefia da OMC oferece uma maior transparência política para o Brasil. O desenvolvimento é um estágio que só podemos alcançar quando tivermos um IDH melhor. Valeu pelo comentário!

  1. Unknown

    Espero que, caso ganhe, o Brasil tenha a capacidade de manter a "tal" transparência política...

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