Após aprenderem a pronunciar a palavra cachaça e se encantarem com a
caipirinha, os Estados Unidos estão prontos para mais um trago.
Pelo menos é o que decretou uma reportagem do "New York Times" sobre a bebida brasileira.
O jornal afirma que, após uma longa campanha dos produtores brasileiros,
o governo americano iniciou o processo de reconhecimento do destilado
de cana-de-açúcar, que antes era vendido por lá como "rum brasileiro".
"Sempre houve piadas de que o rum deveria se chamar 'cachaça caribenha' e
não o contrário", afirmou à publicação Steve Luttmann, fundador da
marca Leblon.
"Acho que haverá um grande 'boom' da cachaça", afirmou Martin Cate, dono
de um bar em São Francisco, lembrando que o Brasil está na moda com a
realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 por aqui.
A cachaça, mais associada à caipirinha no exterior, que vai ser reconhecida pelo governo dos Estados Unidos |
Entre as dificuldades citadas para a inserção da cachaça na cultura
etílica americana está o fato de ela ainda ser associada exclusivamente à
caipirinha.
"Ainda é sazonal", afirmou Luttmann. "Assim como a margarita e o mojito, as vendas aumentam no verão."
Segundo o jornal, isso vem sendo combatido por bares do país, que vêm
inventando novas receitas, e pelos produtores, que estão fazendo chegar
por lá cachaças envelhecidas e de melhor qualidade.
Todo segmento de mercado agrega valor para a economia de um país. A velha e boa cachaça, bebida típica brasileira, no mundo a fora é tratada como bebida de alto valor comercial. Basta os produtores nacionais aprimorarem sua produção e investirem mais em publicidade internacional que o segmento cresce rapidamente. 11/07/12
1 comentários:
Mas será que além dos produtores investirem, o governo não poderia amparar o inicio deste crescimento? Afinal, o mercado consumidor americanobé cobiçado por qualquer setor que consiga se inserir, o que acaba revertendo em arrecadação para o próprio Brasil.
Alexandre Actis
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