Professor licenciado em Geografia pela UCSAL e pós graduado em Ecologia e Turismo na Faculdade Olga Metting e Formação Sócio Econômica do Brasil pela Universidade Oliveira Salgado
Parecia um dia normal na rotina do Supremo Tribunal Federal até o presidente da casa, o ministro Joaquim Barbosa, ocupar a sua cadeira na manhã desta quinta-feira (29/5) para anunciar uma decisão que pegou o povo brasileiro e o colegiado de surpresa. A forma de renúncia de Barbosa, nomeado na expectativa da contribuição de um grande jurista que prestou serviços relevantes ao país, remeteu a um outro episódio histórico: o ato de saída do presidente Jânio Quadros do governo, no dia 25 de agosto de 1961.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil-RJ (OAB-RJ), o advogado Felipe de Santa Cruz, encontra semelhanças nos perfis de atuação de Joaquim Barbosa e do ex-presidente Jânio Quadros, que também renunciou em meio a muitas polêmicas e questionamentos. "Os dois personagens se parecem. São dados a rompantes e atitudes autoritárias. O Joaquim Barbosa, por exemplo, teve sérias dificuldades com a advocacia. Mas isso não é desmérito as suas conquistas no STF. Teve uma trajetória brilhante e conquistou uma posição de muito respeito e profissionalismo", considerou Santa Cruz, lembrando ainda que JB foi o primeiro ministro negro a ocupar a presidência do STF.
Felipe de Santa Cruz recebeu a notícia da renúncia de JB durante um encontro das seccionais da OAB em Recife, realizado nesta quinta-feira. Ele avalia que, do ponto de vista pessoal, é um direito de Joaquim Barbosa se aposentar. Santa Cruz comentou que nos corredores do STF já se cogitava há algum tempo o afastamento do presidente da casa, por causa das fortes dores na coluna que o impediam de permanecer sentado por muito tempo nas sessões.
No entanto, na análise jurídica de Santa Cruz, a renúncia gerou um "estranhamento" pela falta de justificativas do presidente do STF, que nos últimos anos conquistou uma posição de destaque no cenário nacional, especialmente em torno do Mensalão.
No dia 12 de maio de 2014, o Jornal do Brasil publicou um artigo na editoria Opinião ressaltando que as decisões monocráticas de autoridades permitem uma reflexão sobre esses personagens, que apostam na estratégia de chamar a atenção da opinião pública através da mídia, para serem transformados em heróis. Porém, é justamente esse caminho que coloca em risco os seus cargos nas instituições, abrindo a possibilidade de abandonarem os postos antes do tempo previsto. Citamos que um mandato que encerraria em novembro deste ano, poderia ser abandonado muito antes, para uma saída como líder.
Agora o governo vai fazer o que quiser? Sem Barbosa, como ficam as denúncias? Quem vai assumir? Seria do time? Após a saída de Jânio veio a construção do golpe. E agora? Post e comente a temática! 31/05/14.
Apenas uma demonstração da "Política Messiânica Brasileira", de crer que a "Salvação da política", a "Vassourinha que varrerá a bandalheira" ,encontra-se representada unicamente figura de um homem.Oh! Ledo engano.
Caro Thiago, tudo bem! Concordo com a ideia, porém tais estratégias diminuem os incômodos dos poderosos. Assim que outro apareça e não agrade, sai. Valeu pelo comentário!
Entendi.Fiquei triste pela saída de Barbosa, que pela história de vida demonstra ser um pessoa idônea. Sei que os políticos corruptos podem se sentir mais a vontade para cometer ilegalidades.Só acho que a maioria dos brasileiros não vê Barbosa como MAIS UM HOMEM que trabalha pra acabar com a corrupção e sim como O HOMEM, A FIGURA. Desconhecem que vivemos em um pais com equilíbrio de poderes e a figura do executivo a pesar de importante não pode mudar por sí só a vida de cada um dos 198 milhões de brasileiros.
Espero por essa PÁGINA NO FACEBOOK, pra ampliarmos as discursos e deixá-las mais interativas!!!
3 comentários:
Apenas uma demonstração da "Política Messiânica Brasileira", de crer que a "Salvação da política", a "Vassourinha que varrerá a bandalheira" ,encontra-se representada unicamente figura de um homem.Oh! Ledo engano.
Caro Thiago, tudo bem! Concordo com a ideia, porém tais estratégias diminuem os incômodos dos poderosos. Assim que outro apareça e não agrade, sai. Valeu pelo comentário!
Entendi.Fiquei triste pela saída de Barbosa, que pela história de vida demonstra ser um pessoa idônea.
Sei que os políticos corruptos podem se sentir mais a vontade para cometer ilegalidades.Só acho que a maioria dos brasileiros não vê Barbosa como MAIS UM HOMEM que trabalha pra acabar com a corrupção e sim como O HOMEM, A FIGURA. Desconhecem que vivemos em um pais com equilíbrio de poderes e a figura do executivo a pesar de importante não pode mudar por sí só a vida de cada um dos 198 milhões de brasileiros.
Espero por essa PÁGINA NO FACEBOOK, pra ampliarmos as discursos e deixá-las mais interativas!!!
Um abraço!!!
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