A Argentina quer
receber a reunião de cúpula do G20 em 2017 e o presidente do país,
Mauricio Macri, pediu apoio nesse sentido ao primeiro-ministro do
Canadá, Justin Trudeau. O G20 reúne as vinte maiores economias do mundo e
os países membros representam cerca de 90% do Produto Interno Bruto,
80% do comércio e dois terços da população mundiais.
Macri se
reuniu nesta quinta-feira (31) com Trudeau no âmbito da quarta Cúpula de
Segurança Nuclear, em Washington, da qual participam chefes de Estado
e de Governo de mais de 50 países, inaugurada pelo presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama, com um jantar de boas-vindas na Casa
Branca.
Por seu lado, o primeiro-ministro canadense pediu o apoio
da Argentina para que o Canadá possa ter um assento no Conselho de
Segurança da Organização das Nações Unidas para o biênio 2021-2022.
O
Conselho de Segurança conta com 15 membros, dos quais cinco permanentes
(EUA, Rússia, França, Reino Unido e China), e outros dez eleitos de
forma periódica entre os membros da Assembleia-geral das Nações Unidas.
A
iniciativa de Trudeau para conseguir um lugar no Conselho de Segurança
faz parte da ofensiva diplomática canadense para aprofundar relações com
parceiros e organismos internacionais.
Segundo comunicado da presidência argentina, Macri também se encontrou com o primeiro-ministro neozelandês,
John Key, em Washington, e os dois analisaram a possibilidade de unir
esforços para ampliar o comércio de produtos agrícolas da Argentina e da
Nova Zelândia na União Europeia.
A geopolítica mundial é uma verdadeira troca de interesses pessoais em detrimento das competências dos autores. Sediar o encontro do G20 passa a oferecer uma visibilidade muito grande a Argentina em um momento do Brasil em baixa. Já o Canadá fazer parte do Conselho Rotativo da ONU é antes de mais nada uma forma de se aproximar do Conselho Permanente. Comente a importante temática proposta. 01/04/16
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