O chefe dos Serviços de Segurança ucranianos, Valentin Nalivaicenko, definiu nesta sexta-feira (22), a entrada de parte do comboio russo com ajudas humanitárias em território ucraniano "uma invasão direta" e afirma que os motoristas dos caminhões do comboio são militares russos.
Nesta sexta-feira entraram no território ucraniano, sem a permissão do governo de Kiev, 32 dos 280 caminhões do comboio humanitário russo destinado aos civis da Ucrânia, informou a agência de notícia russa Itar-Tass.
Segundo o ministério russo das Relações Exteriores é "insuportável" aguardar mais para o envio dos CARROS com ajudas destinadas a Lugansk. Moscou criticou Kiev acusando o governo ucraniano de "não dar consenso formal necessário à Cruz Vermelha inventando sempre desculpas novas e de ter aumentado ao mesmo tempo os ataques contra Lugansk e Donetsk".
O ministério russo das Relações Exteriores defende ainda que as tropas ucranianas usam mísseis balísticos de forma "cada vez mais frequente".
Por sua vez, os representantes da Cruz Vermelha internacional não estão acompanhando a primeira parte do comboio russo, informou a imprensa russa especificando que segundo a Cruz Vermelha não existem "garantias de segurança" suficientes.
"Não recebemos garantias de segurança suficientes por parte dos envolvidos no conflito", disse um representante da Cruz Vermelha em Moscou citada pela imprensa local.
A notícia foi confirmada também pela porta-voz do comitê Internacional da Cruz Vermelha em genebra, Anastasia Isiuk.
O comboio humanitário está na fronteira da Rússia com a Ucrânia há mais de uma semana aguardando aprovação do governo ucraniano para poder entrar no país.
Ainda hoje, foi informado que separatistas pró-russos abateram um helicóptero militar Mi-24 na Ucrânia e todos os integrantes da aeronave morreram. A informação é do porta-voz ucraniano do Conselho de Segurança, Andrii Lisenko. Lisenko informou que o helicóptero foi atingido há dois dias perto de Gheorghievka, na região de Lugansk.
A que ponto chegamos! Ajuda humanitária precisa aguardar a boa vontade de governos para atuar. Cadê a ONU? E o conselho de segurança? Sangue derramado pode. Depende de quem? Post e comente a temática! 22/08/14.
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