G11
Os países que formam o grupo dos países de renda média (G11) reafirmaram hoje (09) na Jordânia o compromisso com os objetivos compartilhados por seus integrantes, dentre os quais destacaram o desenvolvimento sustentável, o império da lei e a democratização.
Em comunicado final redigido após um dia de reuniões na Jordânia, também foi destacada a importância das reformas internas impulsionadas pelos próprios países, assim como a luta contra a corrupção e o terrorismo.
O G11, criado em setembro de 2006 e patrocinado pelo rei Abdullah II, é integrado por quatro países latino-americanos: El Salvador, Equador, Honduras e Paraguai, além de Croácia, Geórgia, Indonésia, Jordânia, Marrocos, Paquistão, Sri Lanka e Tunísia.
O Fórum foi inaugurado pelo monarca jordaniano Abdullah II que disse que o grupo enfrenta "o desafio de consolidar estes objetivos e o desenvolvimento sustentado a longo prazo".
O rei ressaltou que as quatro prioridades dos países - que giram em torno do apoio e da cooperação internacional - são a redução do peso da dívida; a promoção dos investimentos; o desenvolvimento comercial e as doações.
Representantes do Grupo dos Sete Países mais Industrializados e a Rússia (G8), que farão um encontro na Alemanha, em setembro, também estiveram presentes na reunião.
Abdullah II e outros participantes agradeceram pela presença do grupo, e declararam que a cooperação com o G8 representa uma das prioridades do G11.
"As duas organizações têm um objetivo vital em comum: fortalecer a prosperidade e a paz no século XXI", disse.
Além disso, anunciou que a Presidência do G8 havia convidado o líder do G-11 para discutir o estabelecimento de "relações institucionais formais" entre os dois grupos, em Berlim, durante este ano, embora não tenha informado a data.
Os presidentes das duas delegações enfatizaram a determinação de seus respectivos Governos em promover as reformas necessárias.
O presidente de El Salvador, Antonio Saca, disse que o país realizou reformas por meio da modernização da infra-estrutura, e assinou vários acordos de livre-comércio com outros países, sempre com transparência e respeito à lei, com o objetivo de reduzir a pobreza no país.
"Quero ressaltar a importância do papel dos doadores e das instituições financeiras por sua ajuda aos estados com renda inferior para superar os problemas e avançar rumo ao progresso", disse Saca.
A próxima reunião do G11, cuja data não foi divulgada, será realizada na sede da ONU, em Nova York, em 2014.
Mais emergentes para "atrapalhar" os poderosos países centrais? Vão incomodar os BRICS, MIST e CIVETS? Que mundo globalizado! Post e comente a temática! 10/08/13.
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