Avanço do Brasil é destaque em meio à desaceleração de emergentes

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O crescimento de 1,5% do PIB brasileiro foi um dos maiores na economia global no segundo trimestre, período em que os países emergentes perderam ainda mais força e as nações ricas continuaram com sua retomada tímida.
A China, que cresceu 1,7%, em mais um trimestre de avanço capenga (para os padrões chineses, acostumados nos últimos anos a taxas mais próximas a 2,5%), e a Venezuela, com alta de 9,5%, foram raros países com expansão superior à brasileira de abril a julho.
No caso venezuelano, é preciso lembrar que a economia encolheu 15,8% nos três primeiros meses, o que colaborou para um resultado tão forte no segundo trimestre.
Enquanto Brasil, China e Venezuela cresceram mais que no primeiro trimestre, muitos dos emergentes perderam força, em uma lista que inclui, entre outros, Chile, Hungria e Filipinas.
Também foi o caso do México, sucessor do Brasil como "queridinho" dos investidores que aplicam na América Latina. A segunda maior economia da região caiu 0,7% no segundo trimestre, a primeira queda em quatro anos.

E o cenário para os emergentes nos próximos meses não é animador. Muitas dessas economias estão sofrendo os efeitos do esperado fim do estímulos da economia americana iniciado em 2012 e que deve acabar ainda neste ano.
Com a era do "dinheiro superbarato" caminhando para o fim, investidores estão tirando seu dinheiro desses países (mais arriscados e, portanto, com retornos mais atraentes), o que aumenta a pressão sobre a inflação e eleva o deficit em conta-corrente.

Um dos exemplos dessas dificuldades é a Índia, cuja moeda atingiu seu menor patamar em relação ao dólar e a economia teve no segundo trimestre o menor crescimento desde 2009: 4,4% ante o mesmo período do ano passado.
O momento dos emergentes contrasta com o dos países ricos, ainda que eles estejam muito distante da euforia. A zona do euro voltou a crescer após dois anos de recessão, os EUA acumulam nove trimestres seguidos de avanço e o Japão vive seu momento mais otimista em anos.



Post a respeito da temática! 31/08/13.

Enviado da ONU admite uso de "substância" em ataque na Síria

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O enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, afirmou nesta quarta-feira (28) que uma "substância" foi usada no ataque que provocou centenas de mortes do último dia 21 de agosto em um subúrbio de Damasco, na Síria.
"Parece que se usou um tipo de substância que matou muitas pessoas, sem nenhuma dúvida mais de cem. Alguns falam de 300 [mortos], outros, de 600, talvez mil, talvez mais de mil", declarou Brahimi em uma entrevista coletiva em Genebra.
O enviado se recusou a apontar um culpado pelo ataque. Governo e rebeldes se acusam mutuamente pelo massacre.
Brahimi também advertiu que é necessária uma autorização do Conselho de Segurança da ONU para uma intervenção militar na Síria.
"Acredito que a lei internacional é clara sobre isto. Ela diz que é possível realizar uma ação militar depois de uma decisão do Conselho de Segurança", declarou Brahimi.

ENTENDA A CRISE NA SÍRIA; CLIQUE

Secretário-geral defende diplomacia

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, defendeu uma solução diplomática para a crise Síria, em vez da intervenção militar, e pediu tempo para que os observadores da ONU possam terminar suas análises sobre o suposto uso de armas químicas pelo regime do presidente Bashar Assad.
"Vamos dar uma chance à paz e à diplomacia. Parem de lutar e comecem a conversar", disse Ban em Haia, na Holanda, sede da Corte Internacional de Justiça (CIJ), considerada o principal órgão judicial da ONU.
"A lógica militar nos deixou um país à beira da destruição total e [por isso] devemos explorar todos os caminhos para a negociação".
O secretário-geral da ONU pediu quatro dias para que os inspetores presentes na Síria possam investigar o possível uso de armas químicas.Segundo ele, a equipe de observadores da ONU que investiga o suposto ataque químico nos arredores de Damasco necessita de tempo para fazer seu trabalho.

Inspetores retomam visita

Os observadores entraram nesta quarta na região de Guta Oriental, próxima à capital, após ter adiado essa visita na terça-feira (27) por questões de segurança.
Os inspetores partiram de um hotel da capital síria e se dirigiram para a região do suposto ataque com o objetivo de obter provas da ação, que aumentou a tensão na região perante os temores de uma possível intervenção estrangeira.
O ativista Omar Hamza explicou que a equipe de especialistas, que viaja em quatro veículos, foi para Zamalka e Ain Tarma, onde supostamente ocorreram ataques químicos.
Está previsto que os inspetores entrevistem médicos e vítimas e que examinem corpos para obter provas, disse Hamza. O ativista explicou ainda que a equipe entrou na área sob a proteção do rebelde Exército Livre Sírio (ELS). Post e comente a temática geopolítica do mundo árabe! 29/08/13.

Presidente da Bolívia pede que Brasil devolva senador refugiado no país

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O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta quarta-feira (28) que o Brasil "devolva" o senador Roger Pinto, que fugiu de La Paz para Brasília e está sendo investigado em seu país por corrupção, entre outros crimes.
Esta foi a primeira manifestação pública de Evo sobre a crise diplomática com o Brasil, que provocou a queda do ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
"É importante devolver Roger Pinto à Justiça boliviana para que ele seja julgado como qualquer autoridade que está envolvida em casos de corrupção", disse Morales, segundo a agência de notícias Efe.
A fuga de Molina para o Brasil, que aconteceu no fim de semana, foi coordenada pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia, que atuava como encarregado de negócios, espécie de embaixador interino na Bolívia.

QUEM É ROGER PINTO MOLINA

  • Jorge Bernal/AFP
    Idade: 53 anos
    Região da Bolívia: eleito pela província de Pando, no norte do país
    Partido: Convergência Nacional (oposição ao governo Evo Morales)
    Acusações: Assassinato de camponeses em 2008; desacato ao presidente Evo; desacato à ministra da Transparência e Anticorrupção; dano ambiental; corrupção e desvios na Zona Franca de Cobija, entre outros
    Defesa: O senador nega os desvios em Cobija e diz ser perseguido pelo governo de Evo Morales
A ação foi considerada pelo governo como "forte quebra de hierarquia" e causou a demissão de Patriota.

Dilma cita caso

Nesta quarta-feira (28), durante a posse do novo chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a política externa do Brasil sustenta-se na relação harmônica com os "irmãos latino-americanos".
Sem citar diretamente a Bolívia, Dilma afirmou que o Brasil não pode "colocar a vida de qualquer cidadão em risco".

ENTENDA O CASO ENVOLVENDO O SENADOR BOLIVIANO ROGER PINTO

  • Arte/UOL
    28.mai.2012 - Durante encontro com embaixador, o senador boliviano Roger Pinto, da oposição ao presidente Evo Morales, pede asilo político ao Brasil
    8.jun.2012 - O governo brasileiro concede asilo e é criticado por Evo Morales dias depois
    19.jul.2012 - Governo boliviano sobe o tom e acusa o embaixador brasileiro de fazer "pressão"
    2.mar.2013 - Um acordo bilateral decide criar uma comissão para analisar o caso de Roger Pinto
    17.mai.2013 - O advogado do senador pede que o Supremo Tribunal Federal pressione o Itamaraty
    23.ago.2013 - Por volta das 15h, saem da embaixada brasileira em La Paz Roger Pinto, o diplomata brasileiro Eduardo Saboia e dois fuzileiros navais, em dois carros diplomáticos oficiais. Eles percorrem mais de 1.500 km por terra em uma viagem de mais de 22 horas
    24.ago.2013 - Na tarde deste sábado, os carros chegam a Corumbá, no Mato Grosso do Sul e, à noite, pegam um jatinho de um empresário amigo do senador brasileiro Ricardo Ferraço (PMDB-ES) rumo a Brasília
    25.ago.2013 - Roger Pinto, Ferraço e Saboia chegam a Brasília
    26.ago.2013 - O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, deixa o cargo
Já Patriota, em sua fala de despedida do Itamaraty, criticou a atitude do diplomata brasileiro Eduardo Saboia. "A atuação independente do servidor em La Paz [Saboia], em assunto de grande sensibilidade e sem instruções, representa conduta que não pode voltar a ocorrer", disse Patriota na cerimônia.

Decisão de refúgio será técnica

O ministro Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União, afirmou nesta quarta-feira (28) que a decisão pela concessão ou não de refúgio ao senador boliviano Roger Pinto Molina será técnica.
Segundo Adams, Molina tem um asilo diplomático provisório. Para ficar no Brasil, ele precisará obter um asilo territorial junto ao governo brasileiro. O Conare (Comitê Nacional para os Refugiados) terá a responsabilidade de conceder o refúgio ao boliviano.
"O Conare é um órgão técnico, com representação de quatro ministérios e preside o Ministério da Justiça. Nessa condição, que analisa os elementos que preveem o refúgio, que estão previstos na lei, para depois decidir pela concessão ou não. Não é uma posição que vá ser específica do governo. É uma posição do conselho", afirmou Adams.
Caso o Conare conceda o status de refugiado, o boliviano não poderá mais ser extraditado.

Ministro critica Saboia

O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, disse nesta quarta que a retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina do país pelo diplomata brasileiro Eduardo Saboia feriu a soberania da Bolívia.
Segundo Carvalho, o episódio causou "enorme problema" e precisa ser resolvido com sabedoria e tranquilidade.
"Do ponto de vista da relação entre os dois países, foi uma atitude indevida,que nos causa efetivamente um enorme problema. Agora temos que ter a sabedoria e a tranquilidade de resolvê-lo observando todos os aspectos, sem precipitações", afirmou o ministro.
Segundo Carvalho, há um incômodo por parte do governo brasileiro em relação à situação. "Você não pode promover a retirada de ninguém de um país ferindo a sua soberania. Você tem todo o direito de pressionar, negociar, fazer discussões, mas não pode fazer isso. Há um incômodo realmente do governo brasileiro", acrescentou Carvalho.
Ele disse que espera um avanço nas informações para conhecer melhor a situação do parlamentar boliviano e saber se ele sofreu perseguição política no país. "Importa fazer justiça em todos os aspectos: no que envolve o diplomata, no que envolve o senador e, particularmente, na relação com um país com o qual temos uma relação muito fraterna."
O ministro destacou também que o Brasil não gostaria de ser vítima de situação semelhante e deve respeito a todos os países, de forma indistinta. "Não gostaríamos também de ser vítimas de uma situação semelhante. É muito fácil criticar a Bolívia e ter medo dos grandes. Não podemos ter esse comportamento. Todos os países merecem de nós o respeito a sua soberania." Post e comente a polêmica temática sul americana! 29/08/13.

Mantega reduz previsão de crescimento em 2013 de 3% para 2,5%

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A previsão de crescimento da economia brasileira neste ano será cortada de 3% para 2,5%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista à Globonews nesta quinta-feira (22). O anúncio oficial deve ser feito nos próximos dias, segundo Mantega.
Questionado se essa estimativa é ainda muito otimista, o ministro disse que o governo tem que estabelecer metas e persegui-las.
"Eu tenho que ser um pouco mais ambicioso, porque é possível, a economia brasileira tem as condições para isso, então, não é algo fantasioso", disse.
"A economia brasileira tem hoje condições de crescer 3%, 4%", disse Mantega. Esse potencial não deve ser atingido, segundo o ministro, devido à crise internacional, que prejudica as exportações brasileiras, e ao dólar. "Com isso, nós vamos crescer menos do que o nosso potencial, mas dá para crescer 2,5%. Num período de crise internacional, eu acredito que é um bom desempenho."

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  • Raphael Salimena/UOL

Governo já tinha reduzido previsão, que começou em 4,5%

O governo já tinha reduzido suas contas sobre a expansão brasileira em 2013. A primeira previsão era de crescimento de 4,5% e, após inúmeros estímulos dados --como corte de tributos da folha de pagamento das empresas e de incentivos ao consumo--, a economia não decolou e a projeção foi rebaixada para 3,5% em abril.
Em julho, e já enfrentando os efeitos de uma crise de confiança dos agentes econômicos, a área econômica voltou a piorar a estimativa, reduzindo-a para 3%
Em entrevista à agência de notícias Reuters, em meados de julho, o ministro Guido Mantega tinha indicado que essa projeção poderia cair ainda mais: disse que a economia poderia crescer entre 2,5% e 3% em 2013.


Veja quais são os presidentes que tiveram 'pibinho'8 fotos

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Desde 1948, quando o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil começou a ser medido, sete presidentes enfrentaram anos de "pibinho", quando a economia brasileira cresceu menos de 1%, parou, ou até diminuiu. Vejam quais são: Leia maisUOL

FMI, indústria, Banco Central e mercado esperam PIB ainda menor

No começo de julho, o FMI (Fundo Monetário Internacional) reduziu a previsão de crescimento da economia do Brasil de 3% para 2,5%. Em abril, a entidade já havia rebaixado a estimativa para o PIB de 3,5% para 3%.
Ainda assim, a previsão do FMI é maior do que a das instituições financeiras consultadas pelo BC para o Boletim Focus. Os analistas entrevistados falam em expansão de 2,21%.
Confederação Nacional da Indústria (CNI) também reduziu, no começo de julho, a previsão de crescimento da economia brasileira para 2%.
Ainda na onda de pessimismo com a economia do país, no fim de junho, o Banco Central rebaixou sua estimativa de alta do PIB: cortou de 3,1% para 2,7%. 

Brasil cresceu 0,6% no primeiro trimestre

A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior. Em relação ao primeiro trimestre de 2012, o crescimento foi de 1,9%. Em valores correntes, o PIB alcançou a marca de R$ 1,11 trilhão.
Os dados vieram abaixo do crescimento esperado pelo mercado (0,9%). Nos últimos meses, o governo não tem feito previsões sobre os indicadores econômicos para evitar críticas.
Comente a temática! 26/08/13.

Médico espanhol se diz constrangido com reação negativa de brasileiros

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Três médicos espanhóis foram os primeiros estrangeiros a chegar ao Recife, na noite desta sexta-feira (23), para participar do programa Mais Médicos, do governo federal.
Um deles se disse constrangido com a reação negativa dos colegas brasileiros que são contra a vinda de médicos de outros países sem a necessidade de revalidar o diploma estrangeiro.
Em Pernambuco, o CRM (Conselho Regional de Medicina) disse que não concederá registro a profissionais que não fizerem o Revalida e prova de proficiência em língua portuguesa.

Em Minas Gerais, o presidente do CRM disse que denunciaria os médicos sem estrangeiros por exercício ilegal da profissão. "O governo do Brasil pediu ajuda, eu vim. Peço que não me recebam mal", disse Rafael Quinta Frutos, 59.
Casado com uma brasileira, Frutos é especialista em cirurgia geral e medicina geral. Veio de Sevilha, onde teve 38 anos de experiência.
Após passar por três semanas de capacitação no município de Vitória de Santo Antão, na zona da mata pernambucana, vai trabalhar no município de Baía da Traição (PB).
O médico disse que veio para o Brasil por amor à sua mulher, que vive na Espanha há 12 anos, e que receberá um salário um pouco menor do que o que tinha na Europa, onde ganhava 3,5 mil euros (cerca de R$ 10.990). Aqui terá salário de R$ 10 mil.
O madrileno Bladimir Quintan Remedios, 49, tem 26 anos de experiência em medicina da família e ficará no Recife.
Disse que se inscreveu no programa empolgado com a atitude do governo brasileiro de oferecer mais médicos à população.
Já Domingo Gonzalez Galvan, 56, veio das Ilhas Canárias e vai para o município de Água Branca (PB).
Com 32 anos de experiência em medicina de emergência e da família, disse já ter "maturidade profissional" e que espera poder se aposentar no Brasil. Dos três primeiros médicos, apenas Rafael conversou em português com os jornalistas.
Até a manhã de segunda-feira (26), 19 médicos de Espanha, Argentina e Portugal, além de brasileiros formados no exterior, devem chegar ao Recife.
Após três semanas de aulas ministradas por professores da Universidade Federal de Pernambuco, eles serão distribuídos por municípios de Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Paraíba e Minas Gerais.
Durante o curso, eles ficarão hospedados em um alojamento do Exército no Recife.
CUBANOS
Os primeiros médicos cubanos que trabalharão no Brasil devem chegar ao Recife na tarde deste sábado (24). O voo deles está previsto para chegar às 13h30, no Aeroporto Internacional do Recife.
O Ministério da Saúde não informou quantos virão. No domingo, às 15h30, um segundo grupo chegará à cidade.
Agora as reações vão acontecer em escala. O governo brasileiro subestimou a sociedade brasileira com o discurso de "ação emergencial". Já é de domínio público os conchavos políticos feitos pelo governo com alguns países "chamados" a ajudar na distribuição dos profissionais pelo país. No caso cubano a coisa é antiga. O intercambio foi um combinado desde a gestão Lula, como forma de desovar médicos cubanos de seu país, como já ocorre em direção a Venezuela. O governo paga um valor de aproximadamente 10.000,00 reais ao governo de Cuba, que repassa para os profissionais de seu país o valor que achar conveniente  Seria uma forma de fazer 'dinheiro" para a manutenção dos dirigentes cubanos no poder? E no caso europeu com espanhóis e portugueses, seria uma tentativa de diminuir a crise dos PIGS de lá? E os argentinos? Aumentar as relações comerciais com eles no MERCOSUL? O fato é que os médicos são a "ponta do iceberg", depois virão engenheiros, advogados, dentistas, psicólogos  professores (ops! Não precisa. Assim os brasileiros ficariam mais críticos e sabedores de seus direitos). Post e comente a temática! 24/08/13.  

Em Assunção, Dilma destaca importância dos fundos do Mercosul para o Paraguai

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Assunção, 14 ago (EFE).- Após desembarcar na capital paraguaia no início da noite e ter mantido um breve encontro com Horacio Cartes antes de sua posse, prevista para ser realizada amanhã, quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff destacou a importância que os fundos de desenvolvimento do Mercosul têm para o Paraguai.

"Acho que para o Mercosul a entrada do Paraguai é muito importante e também acho que para o Paraguai é muito importante voltar ao Mercosul", declarou Dilma aos jornalistas em sua chegada ao hotel Bourbon de Assunção, onde ficará hospedada.

O Mercosul suspendeu o Paraguai do bloco em junho de 2012, após a destituição do então presidente, Fernando Lugo, em um julgamento político no Parlamento.

A suspensão do Paraguai do bloco, formado pela Argentina, Brasil, Uruguai e Venezuela, terminará justamente amanhã, após a posse de Cartes, que deu a entender que, por enquanto, priorizará a reconstrução das relações bilaterais com seus sócios.

Cartes rejeita a entrada da Venezuela no bloco, aprovado durante a suspensão do Paraguai, e, por isso, não convidou o presidente Nicolás Maduro para sua cerimônia de posse, um fato que acabou motivando a ausência das autoridades equatorianas, contrárias a essa medida. Além do Equador, a Bolívia, sem emitir qualquer explicação, também cancelou sua participação.

Após se reunir brevemente com Cartes em sua residência, Dilma lembrou que o Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), "que fundamentalmente privilegia os países que mais precisam", como o Paraguai, emprestou ao país US$ 550 milhões "para construir a linha (de alta tensão) que assegura a absorção de energia elétrica de Itaipu", compartilhada com o Brasil.

"É algo muito importante. Sem isso, haveria dificuldades de estruturar o financiamento e, hoje, o Mercosul conta com fundos bastante significativos para esses projetos de integração da estrutura" elétrica do continente, finalizou Dilma. 
Cartes parece não ceder a sua posição contrária a presença da Venezuela no bloco. O Brasil por sua vez tenta mostra o tamanho da perda do Paraguai em não voltar para o MERCOSUL. A América do Sul fica mais uma vez dividida, Equador e Bolívia não estarão presentes a posse de Cartes. Estaria o Paraguai mais interessado na Aliança do Pacifico como observador? A economia do país cresce mais fora do bloco? Fim de apoios a governos de esquerda na Sul América? Comentem a temática! 16/08/13.

Governo acerta vinda dos primeiros médicos cubanos para o Brasil

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Cerca de 300 profissionais estão preparados para desembarcar no país no próximo dia 26; Ministério da Saúde afirma que negociações para acordos coletivos em Cuba e outros países seguem em andamento

Empenhado em amarrar acordos coletivos com outros países para abastecer o programa Mais Médicos, o governo federal está acertando a vinda de uma primeira leva de profissionais estrangeiros para o Brasil. O iG apurou que um grupo de aproximadamente 300 médicos cubanos está pronto para desembarcar no país, o que poderia ocorrer já no próximo dia 26.
Esses profissionais se somam aos demais 938 médicos brasileiros e 715 estrangeiros que participaram da primeira etapa de inscrições do programa. Esses casos, entretanto, se referem a profissionais que se inscreveram individualmente no programa.

Oficialmente, o Ministério da Saúde confirma apenas que as negociações para acordos coletivos com outros países, entre eles Cuba, estão sendo conduzidas pelo ministro Alexandre Padilha. Essa abordagem, segundo a pasta, é prioritária na nova etapa de recrutamento de profissionais para o Mais Médicos. Segundo o ministério, entretanto, os acordos ainda não estão fechados.
Os profissionais que serão trazidos dentro do programa Mais Médicos serão encaminhados a municípios onde não houve nenhum candidato interessado em trabalhar, após seleção inicial realizada pelo Ministério da Saúde. Padilha vai anunciar na manhã de hoje um balanço detalhado dessas primeiras convocações. O número de participantes ainda está muito distante das 15.460 vagas que precisam ser preenchidas em todo o país, de acordo com os dirigentes municipais.
O programa Mais Médicos foi lançado há pouco mais de um mês pelo governo federal como uma aposta para resolver a escassez de médicos em áreas isoladas ou de risco. Além de atrair estrangeiros para o Brasil, o projeto prevê a abertura de mais vagas de Medicina, aumento de bolsas em residência e mais investimentos em infraestrutura.
A atração de médicos estrangeiros para atuarem no Brasil, que será supervisionada por professores universitários e fará parte de um programa de especialização, não agrada a grande parte das entidades médicas. Em maio, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, chegou a anunciar que 6 mil médicos de Cuba viriam trabalhar em regiões pobres. Mas a polêmica em torno do assunto levou o governo a recuar. As críticas versam sobre temas que vão desde a forma como o governo cubano gerencia a categoria até questionamentos sobre a qualificação desses profissionais.

Entre os que defendem a atração de profissionais vindos de Cuba, o argumento é de que as críticas são reflexo de “preconceito”. “Eles possuem uma das menores taxas de mortalidade infantil do mundo. Há muito preconceito”, diz o deputado Rogério Carvalho (PT-SE).
Coordenador da Associação Médica Nacional Maíra Fachini, composta por brasileiros formados em Cuba, o médico Wesley Caçador Soares, defende a atuação dos profissionais no Brasil durante o período de especialização. Ele, que revalidou seu diploma na Universidade Federal do Ceará, conta que a associação possui cerca de 300 médicos brasileiros cujos diplomas cubanos não foram revalidados no país. “Deles, 95% se inscreveram no Mais Médicos. Somos defensores do SUS”, afirma.
Por Clarissa Oliveira e Priscilla Borges, iG Brasília 

G11 reafirma compromisso com desenvolvimento

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G11

Os países que formam o grupo dos países de renda média (G11) reafirmaram hoje (09) na Jordânia o compromisso com os objetivos compartilhados por seus integrantes, dentre os quais destacaram o desenvolvimento sustentável, o império da lei e a democratização.
Em comunicado final redigido após um dia de reuniões na Jordânia, também foi destacada a importância das reformas internas impulsionadas pelos próprios países, assim como a luta contra a corrupção e o terrorismo.
O G11, criado em setembro de 2006 e patrocinado pelo rei Abdullah II, é integrado por quatro países latino-americanos: El Salvador, Equador, Honduras e Paraguai, além de Croácia, Geórgia, Indonésia, Jordânia, Marrocos, Paquistão, Sri Lanka e Tunísia.
O Fórum foi inaugurado pelo monarca jordaniano Abdullah II que disse que o grupo enfrenta "o desafio de consolidar estes objetivos e o desenvolvimento sustentado a longo prazo".
O rei ressaltou que as quatro prioridades dos países - que giram em torno do apoio e da cooperação internacional - são a redução do peso da dívida; a promoção dos investimentos; o desenvolvimento comercial e as doações.
Representantes do Grupo dos Sete Países mais Industrializados e a Rússia (G8), que farão um encontro na Alemanha, em setembro, também estiveram presentes na reunião.
Abdullah II e outros participantes agradeceram pela presença do grupo, e declararam que a cooperação com o G8 representa uma das prioridades do G11.
"As duas organizações têm um objetivo vital em comum: fortalecer a prosperidade e a paz no século XXI", disse.
Além disso, anunciou que a Presidência do G8 havia convidado o líder do G-11 para discutir o estabelecimento de "relações institucionais formais" entre os dois grupos, em Berlim, durante este ano, embora não tenha informado a data.
Os presidentes das duas delegações enfatizaram a determinação de seus respectivos Governos em promover as reformas necessárias.
O presidente de El Salvador, Antonio Saca, disse que o país realizou reformas por meio da modernização da infra-estrutura, e assinou vários acordos de livre-comércio com outros países, sempre com transparência e respeito à lei, com o objetivo de reduzir a pobreza no país.
"Quero ressaltar a importância do papel dos doadores e das instituições financeiras por sua ajuda aos estados com renda inferior para superar os problemas e avançar rumo ao progresso", disse Saca.
A próxima reunião do G11, cuja data não foi divulgada, será realizada na sede da ONU, em Nova York, em 2014.
Mais emergentes para "atrapalhar" os poderosos países centrais? Vão incomodar os BRICS, MIST e CIVETS? Que mundo globalizado! Post e comente a temática! 10/08/13.

Após asilo a Snowden, Obama cancela reunião com Vladimir Putin

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cancelou nesta quarta-feira uma reunião bilateral que teria com o russo Vladimir Putin em setembro. O encontro estava previsto para acontecer antes da cúpula do G20, em São Petesburgo, também no mês que vem.
A retirada do encontro acontece em meio à tensão entre Moscou e Washington após os russos concederem asilo temporário de um ano ao técnico em informática Edward Snowden, na semana passada.

Obama e Putin, em reunião em junho, na Irlanda do Norte; americano cancela reunião com russo por asilo a Snowden
Obama e Putin, em reunião em junho, na Irlanda do Norte; americano cancela reunião com russo por asilo a Snowden
Mesmo com o cancelamento, Obama manteve sua participação no encontro de países. Em entrevista ao apresentador Jay Leno, que será exibida nesta noite, o presidente diz que vai à cúpula devido à sua importância econômica.
"A reunião do G20 é o principal espaço em que falamos sobre a economia com todas as principais economias do mundo. Eles [os russos] a sediam este ano, mas é importante para nós, como principal economia do mundo, garantir que estaremos lá".
Snowden é responsável pelo vazamento do esquema de espionagem de dados telefônicos e de internet feito pelos Estados Unidos. Obama ainda fará uma parada na Suécia, onde deve se encontrar com o primeiro-ministro Fredrik Reinfeldt.
O país nórdico pediu a extradição de outro procurado por Washington por vazamento de informações, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange. Abrigado na embaixada do Equador em Londres há mais de um ano, o australiano é acusado de abuso sexual, mas alega que a acusação é um pretexto para extraditá-lo aos EUA.
O cancelamento é uma das demonstrações de irritação dos Estados Unidos com a decisão russa de conceder asilo ao delator, cuja extradição é pedida por Washington para que ele seja processado por crimes como espionagem, roubo de informação sigilosa e traição à pátria.
Horas após a concessão do asilo, na quinta (1º), o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que Obama "reavaliava a necessidade" da reunião. Na ocasião, Carney disse que os americanos ficaram "extremamente decepcionados" com Moscou.
DELATOR
Snowden, 30, trabalhava para a Agência de Segurança Nacional americana (NSA, sigla em inglês) como funcionário terceirizado da empresa Booz Allen Hamilton. Ele revelou detalhes sobre programas de espionagem à mídia britânica e norte-americana, que publicaram as informações no início de junho.
Ele ficou 39 dias morando na área de trânsito do aeroporto de Sheremetyevo, em Moscou, a espera de uma decisão sobre seu destino, já que teve seu passaporte cancelado pelos Estados Unidos. Agora, o delator está morando em um local secreto, não divulgado por seus advogados e pelo site WikiLeaks, que o assessora.
A NSA, cujo material foi divulgado por Snowden, é uma das organizações mais sigilosas do mundo. De acordo com as informações apresentadas pelo delator, a agência monitorou os registros de ligações de milhões de telefones da Verizon, segunda maior companhia telefônica dos EUA.
Também foram verificados dados de usuários de internet de todo o mundo em empresas de internet como Google, Facebook, Microsoft e Apple. O escândalo causou críticas ao presidente Barack Obama, que combateu a espionagem feita pelas agências quando fazia oposição ao republicano George W. Bush.
Bastou incomodar os yankes que eles ficam reativos. 08/08/13.