O Vaticano refutou com veemência acusações, feitas através de jornalista argentino, de que o Papa Francisco teria elos com a ditadura militar dos anos 1970 e 1980. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, foi enfático. "Temos plena certeza de que essas acusações não são confiáveis", disse.
Lombardi se referia às acusações de que Jorge Bergoglio, então líder da Companhia de Jesus na Argentina, teria se omitido na prisão de dois religiosos, sequestrados por órgãos de segurança da ditadura militar. Os dois foram soltos depois de cinco meses de prisão na escola mecânica da Marinha, famoso centro de tortura.
Bergoglio sempre negou as acusações. O padre Thomas Rosica declarou que existe uma campanha de mentiras contra Bergoglio há anos. Segundo ele, as acusações têm motivação política anticlerical.
O escritor e pacifista argentino, Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz em 1980, defendeu Jorge Bergoglio, afirmando que outros padres foram coniventes com a ditadura, mas que Bergoglio não. Esquivel lutou contra o regime militar do seu país.
Apenas um dos dois religiosos sequestrados pelo regime dos generais, nos anos 1970, ainda está vivo. Francisco Jalics revelou, nesta sexta-feira (15), que teve a oportunidade, anos atrás, de conversar com o então cardeal Jorge Bergoglio sobre o que tinha acontecido depois disso,
Celebraram juntos uma missa e se abraçaram. Jalics afirmou que está reconciliado com o atual Papa e, que para ele, o assunto do sequestro está encerrado.
O Papa Francisco conheceu aquela que será a sua casa dentro do Vaticano. O apartamento papal, com o quarto com vista para a Praça São Pedro, estava lacrado desde o começo da Sé Vacante.
Em sua primeira audiência com os cardeais, Papa Francisco falou, mais uma vez, do Papa Emérito. Afirmou que Bento XVI acendeu uma chama no coração de todos, e que ela continuará queimando e sustentando a Igreja, em seu caminho espiritual e missionário.
O Papa Francisco conheceu aquela que será a sua casa dentro do Vaticano. O apartamento papal, com o quarto com vista para a Praça São Pedro, estava lacrado desde o começo da Sé Vacante.
Em sua primeira audiência com os cardeais, Papa Francisco falou, mais uma vez, do Papa Emérito. Afirmou que Bento XVI acendeu uma chama no coração de todos, e que ela continuará queimando e sustentando a Igreja, em seu caminho espiritual e missionário.
Falou também sobre como a idade avançada da maioria deles poderia ajudar a Igreja se todos passassem sua sabedoria aos mais jovens. Ao se levantar, o Papa tropeçou no degrau do trono e quase caiu, mas seguiu em frente, bem-humorado.
As atenções agora estão voltadas à formação de governo. Quem serão o secretário de Estado e os outros colaboradores do Papa Francisco, e qual direção ele dará ao seu pontificado.
As atenções agora estão voltadas à formação de governo. Quem serão o secretário de Estado e os outros colaboradores do Papa Francisco, e qual direção ele dará ao seu pontificado.
Post e comente a respeito da temática! 17/03/13
3 comentários:
Há uma contradição das informações, já que uma significativa parcela da mídia e a grande maioria de vaticanistas dizem que aqueles que acusam Bergoglio não tem provas que o mesmo foi omisso. Mas, tendo em vista que na ditadura argentina o atual papa não foi punido como os missionários jesuítas sequestrados em 1976, pode-se afirmar que ele nada fez contra ao regime opressor, sendo, assim, omisso. E se Bergoglio foi mesmo omisso, qual o motivo de esconder? (já que a própria Igreja Católica assumiu sua culpa e se desculpou em 2010 por não ter se posicionado contra a ditadura). Seria porque ele ainda concorda e apoia atitudes de extrema direita?
Vejo pelo ângulo colocado por você. A igreja católica e seus representantes ainda vão ter que assumir suas "culpas" históricas em momentos cruciais de diversas sociedades. A ditadura argentina é uma delas. Belo comentário!
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