As quedas na Bolsa de Wall Street desta semana seriam um reflexo do crescente nervosismo dos investidores em relação ao crescimento econômico global, de acordo com o jornal estadunidense Washington Post. Em matéria desta quinta-feira (16), o jornal garante que analistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) teria descrito a recuperação global como decepcionante e desigual, além de terem reduzido a projeção de crescimento que havia sido traçada em abril de 3,7% para 3,4% neste mês. Por trás desses dados, estaria uma realidade pontuada pelo desemprego, pela estagnação salarial e pela frustração generalizada.
O jornal aponta que, apesar dos impasses do Congresso, os Estados Unidos tem feito tanto quanto ou mais a maioria dos países ao redor do globo para tentar resolver essa situação. De acordo com a notícia, as políticas monetárias agressivas do Federal Reserve ajudaram a retomar o crescimento no país, que já seria maior do que o quadro visto na Europa ou no Japão. O aumento dos impostos sobre rendimentos elevados tem tido um papel fundamental no combate ao aumento da desigualdade. Contudo, o jornal aponta que os salários ainda não estão subindo, mesmo após a queda no desemprego e que, portanto, o Federal Reserve deve elevar os juros no próximo ano.
A liderança dos Estados Unidos também seria algo necessário internacionalmente, em relação à promoção do crescimento econômico. Para que não haja estagnação do comércio global, assim como nas reformas no Japão, é preciso que o acordo de PARCERIAeconômica estratégica Trans-Pacífico (TPSEP) deve ser seguido à risca. Além disso, a administração de Obama deve continuar fazendo pressão para que a Alemanha reduza seu superávit comercial, um dos principais fatores que vêm inibindo o potencial de crescimento dos países devedores da Europa. Além disso, o jornal diz que o engajamento dos Estados Unidos pode vir a ser fundamental para ajudar a resolver as crises na Ucrânia e no Oriente Médio – ambas identificadas pelo FMI como fatores agravantes para a desaceleração global.
O Washington Post afirma que o Congresso norte-americano e o presidente terão que assumir de forma mais vigorosa a partir de agora – e a lista de medidas para impulsionar o crescimento em um curto prazo é bastante extensa. O jornal aponta a necessidade de ser feita uma reforma fiscal das empresas, uma reforma estrutural e um maior investimento em infraestrutura. O jornal alerta ainda que não se deve subestimar o dano que a estagnação econômica prolongada pode fazer na estabilidade social e consenso político de que a democracia descansa finalmente, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.
Interessante o pensamento dos Estados Unidos em relação a Macro Economia. Todos devem ceder seus modelos econômicos para que o grande "dragão capitalista" continue a frente da economia mundial. Alemanha deve reduzir o seu resultado da Balança Comercial para que os demais países europeus possam produzir mais e vender mais. E na América os Estados Unidos aplicam tais medidas? Post e comente a temática proposta. 17/10/14.
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