Cerca de 100 corpos foram retirados de escombros de prédios na Faixa de Gaza, durante a trégua no conflito entre israelenses e palestinos, segundo a GloboNews. Às 8h locais (2h de Brasília), começou uma trégua de 12 horas de duração na Faixa de Gaza. A pausa no conflito foi comunicada pelo secretário de estado americano, John Kerry, nesta sexta-feira (25).
Segundo o jornal israelense "Haaretz", a trégua tem o objetivo de permitir que os palestinos busquem água e comida e que os hospitais sejam reabastecidos com medicamentos. O grupo palestino Hamas também aceitou a trégua.
Antes do início da trégua, na madrugada deste sábado (26), pelo menos 12 pessoas, todas identificadas como civis, morreram em um bombardeio israelense contra um edifício de três andares na cidade de Khan Yunes, no sul da Faixa de Gaza.
Israelense agride brasileiros com a derrota contra a Alemanha
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, reagiu com bastante violência à decisão do governo brasileiro de retirar nosso embaixador daquele país. O chefe da Assessoria Especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, já havia classificado como "genocídio" os ataques de Israel contra Gaza.
O direito da reclamação do porta-voz - que fala em nome do governo e portanto a reação é do governo de Israel - é absolutamente normal. A retirada de um embaixador brasileiro pelo governo brasileiro é uma posição política do chefe de Estado. No próprio país do chefe de Estado que tomou esta decisão pode haver diferenças de posição das políticas diplomáticas.
O que não se pode perdoar é que o porta-voz agrida o povo brasileiro, com deboche e sarcasmo, fazendo comparações com o futebol, paixão deste povo que tão carinhosamente hospeda a colônia israelita há tantos anos em nosso país.
Não se pode perdoar a agressão usando o resultado de uma partida de futebol. Só podemos admitir que essa reação tenha sido a reação de dor com relação à sua história do passado com o atual campeão do mundo. Já dizia Augusto Frederico Schmidt, "sofrer passa, ter sofrido não passa nunca".
Que esse porta-voz e que também este governo - já que o porta-voz falou em nome do governo de Israel - rezem mais no Yom Kippur.
E a crise no Oriente Médio continua. O cessar fogo é apenas para acalmar a opinião pública internacional. Sabemos que as raízes são bastante profundas para achar que uma poda resolve. Veremos ao longa da semana se a ONU vai intervir como fez na PRIMAVERA ÁRABE. Não comparo, mas aguardo. Post e comente a temática! 27/07/14.
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