Jogamos em casa quando viajamos pela América do Sul, diz Dilma

Posted by João Luis

Ao discursar na Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito, no Equador, a presidente Dilma Rousseff destacou a palavra “integração” para convidar os presidentes dos 12 países que compõem o bloco a se unirem pelo enfrentamento da crise internacional, para a criação de projetos de infraestrutura e a preservação da estabilidade democrática da região.
Repetindo a palavra “integração” por oito vezes, Dilma aproveitou sua fala para elogiar a construção da nova sede da Unasul, em Quito. “Nós temos a maior clareza da importância da integração no nosso continente. E, portanto, consideramos que é fundamental buscarmos formas tanto de integração econômica e de infraestrutura, tanto infraestrutura logística quanto energética”, declarou a presidenta, antes de participar da cerimônia de inauguração da nova sede.
Dilma fez referência à metáfora futebolística do secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, que, quando esteve no Brasil, disse que se sente “jugando de local” (jogando em casa, em português) quando visita o país. “E quando viajamos pelo continente, como é o caso de hoje, sempre 'jugamos de local'”, disse ela.
Presidente brasileira participa da Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas 
Presidente brasileira participa da Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas 
Em uma retrospectiva dos desafios e avanços da Unasul nos últimos meses, a presidenta defendeu ações conjuntas que, na sua opinião, vão contribuir para a consolidação da agenda externa do grupo. Segundo ela, este ano foi feito um importante debate sobre os modelos de exploração dos recursos naturais, que não devem apenas ser considerados como vantagem regional.
“É preciso transformar esses recursos em ferramentas efetivas de diversificação produtiva e desenvolvimento social, sob pena de ficarmos presos ao círculo vicioso da mera exportação de matérias-primas”, afirmou. Aos presentes na reunião dos Chefes de Estado e de Governo, Dilma pediu uma Unasul “renovada, fortalecida e atuante”, que consolide a América do Sul como “exemplo de paz, de união, em um mundo cada vez mais conturbado pelas incertezas de ordem política e econômica”.
Destacando a atuação do bloco em algumas ocasiões, a presidenta relatou as manifestações da Unasul contra os atos violentos ocorridos na Venezuela em fevereiro, quando pelo menos três pessoas morreram e 61 ficaram feridas após protestos. Para a presidenta, a atuação no caso comprovou a “eficácia” da entidade para auxiliar os Estados-membros na busca de soluções “democráticas, pacíficas e negociadas em cenários de crise”.
Dilma elogiou as eleições ocorridas recentemente na Colômbia, Chile, Bolívia, Uruguai e também no Brasil. Segundo ela, saiu vitoriosa a agenda da inclusão social, do desenvolvimento com distribuição de renda, do combate à desigualdade e da garantia de oportunidades.
Ao chegar na nova sede da Unasul, a presidente foi recepcionada com honras militares e recebeu os cumprimentos do presidente do Equador, Rafael Correa, e de duas crianças segurando bandeiras do Brasil. “Nós, países da Unasul, provamos que somos capazes de enfrentar muitos dos desafios. Nos últimos anos, nossos países aumentaram a renda per capita, diminuíram o desemprego e reduziram os níveis de pobreza de suas populações”, disse. De acordo com a presidente, a cooperação dos países do bloco será importante para a recuperação da crise econômica mundial.
O papel da Unasul como interlocutor global da região em espaços de diálogo e de cooperação foi citado por Dilma. Citou, como exemplo, a cúpula promovida em julho com o  Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “Por isso, tenho certeza que ao longo dos próximos anos vamos também diversificar e buscar novas interlocuções”.
“Somos 12 países com doze visões de mundo que representam as experiências e aspirações de cada uma de nossas sociedades”, observou, complementando que precisam a partir de agora “construir sistematicamente o caminho do consenso que dá vida ao nosso lema, ao nosso lema de convívio democrático fundamental: unidade na diversidade e no respeito às características de cada país”.
A Unasul é formada por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. Entre os temas discutidos na cúpula está a criação da cidadania sul-americana, que vai facilitar a circulação dos cidadãos dos 12 países-membros. A estimativa é de que 400 milhões de pessoas sejam beneficiadas com a medida.
Mais um encontro de cúpula da UNASUL e os mesmos discursos repetitivos de uma pseuda união bolivariana. Até quando iremos assistir a estratégia de juntos venceremos? Juntos quem? Apenas os bolivarianos são capacitados para tal enfrentamento? E a inflação? E a queda vertical do PIB? E o desemprego em massa na Venezuela e Argentina? Post e comente a temática! 06/12/14.

Congresso da Ucrânia aprova novo governo pró-ocidente

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O Parlamento da Ucrânia elegeu nesta terça-feira (2) um novo governo pró-ocidente com 288 votos a favor, 62 a mais do que o necessário.    
O gabinete inclui alguns cidadãos estrangeiros, como a ministra das Finanças Natalie Jaresko, de origem norte-americana, o lituano Aivaras Abromavicius, que chefiará a pasta de Economia, e o georgiano Alexander Kvitashvili, escolhido para a Saúde.    
Os três receberam do presidente Petro Poroshenko a cidadania ucraniana em caráter de urgência, devido à sua iminente entrada no governo chefiado pelo primeiro-ministro Arseni Iatseniuk.    
O executivo anterior fora dissolvido por Poroshenko no último mês de agosto devido a uma crise na base aliada que apoiava o premier, que chegou até a entregar o cargo ao chefe de Estado. Por conta disso, foram realizadas eleições antecipadas no país em outubro, quando os partidos dos dois líderes, ambos pró-ocidente, saíram vitoriosos. 
O caminho agora parece que ficou livre para a continuidade das negociações do país para sua entrada na União Europeia. Vamos observar a reação de Moscou. Post e comente a temática! 03/12/14.

'Financial Times': China e Rússia buscam construir aliança

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O jornal 'Financial Times' publicou nesta quinta-feira (20/11) um artigo sobre uma aproximação cada vez maior de dois gigantes, lembrando velhos tempos.  “A China e a Rússia assumiram um compromisso de fortalecer relações bilaterais militares e realizar exercícios navais para enfrentar a influência norte-americana na região Ásia-Pacífico num momento em que aumenta o coro de vozes alertando sobe uma iminente ‘nova guerra fria’”, diz a matéria de Jamil Anderlini.
O jornalista prossegue: “Durante uma visita a Pequim, onde encontrou o primeiro-ministro chinês Li Keqiang, o ministro da defesa russo Sergei Shoigu disse que os dois lados “expressaram nossa preocupação com as tentativas dos norte-americanos em reforçar sua influência política e militar na região Ásia-Pacífico,” divulgaram as mídias estatais da China e da Rússia.
 “Nossa coperação nas esferas militares têm grande potencial e o lado russo está pronto para desenvolvê-la através do espectro de território mais amplo possível,” disse Shoigu. “Vemos a formação de um sistema de segurança coletivo regional como objetivo principal de esforços conjuntos.”
A delegação russa também traçou um paralelo entre as atuais manifestações pró-democracia em Hong Kong e as chamadas “revoluções coloridas” nos antigos estados soviéticos, incluindo a Ucrânia, a quem a China e a Rússia acusam de ser instigada pelos Estados Unidos e seus aliados”.
“O ministro da defesa da Rússia, Anatoly Antonov, até pareceu sugeriu que a Rússia estaria disposta a ajudar Pequim a enfrentar os protestos pacíficos em Hong Kong.
“Nós acompanhamos os fatos que aconteceram recentemente em Hong Kong e os dois ministros reconheceram que nenhum país pode se sentir inseguro diante de revoluções coloridas,” disse Antonov, segundo a mídia estatal russa. “Acreditamos que a Rússia e a China  deveriam trabalhar juntas para opor essa nova ameaça à nossa segurança.”
“Os dois lados concordaram em realizar exercícios navais em conjunto, o quarto nos últimos anos, no  Mediterrâneo na próxima primavera, seguido de exercícios navais no pacífico.
No momento em que as lutas se intensificam ao leste da Ucrania e os vizinhos russos se preocupam com uma crescente beligerância de Moscou, Pequim descreveu as relações Sino-Russas como as melhores que já tiveram.
A situação atual na Europa levou o ex-líder soviético Mikhail Gorbachov a alertar na semana passada que o mundo está se aproximando de uma nova guerra fria, um sentimento repercutido por autoridades belorussas na terça-feira”, diz o artigo do Financial Times.
“Diante da previsão de novas sanções vindas do ocidente, o presidente russo Vladimir Putin procurou se aproximar da China para demonstrar que tem opções econômicas e estratégicas e não está completamente isolada no cenário mundial.
Os líderes autoritários da China deram boas vindas às aberturas enquanto também fazem reivindicações estridentes por territórios no leste e nos mares chineses do sul e buscam se impor sobre vizinhos menores e seu inimigo da Segunda Guerra Mundial, o Japão.
Mas ambos os lados permancem cautelosos com o fato de ficarem muito próximos e terem dificuldade de superar uma longa história de desconfiança mútua e desprezo, segundo  especialistas chineses e ocidentais, que monitoram a relação”, continua a matéria.
Mesmo com todas as conversas visando laços militares mais próximos e exercícios em parceria, a Russia até agora recusou vender sua tecnologia militar mais avançada, incluindo motor a jato e caças, para a China.
Pequim buscou estabelecer laços mais próximos com Moscou através de uma maior cooperação com os EUA e seus aliados, enquanto Putin procura fortalecer relações com Tóquio, para o espanto da China.
E até quando o ministro russo da defesa estava se reunindo com seu counterpart chinês Chang Wanquan na terça-feira, um oficial de alto escalão do partido comunista chinês visitava a Finlândia, país que se encontra em alerta diante de qualquer sinal de invasão russa.
Ao mesmo tempo, uma delegação de top-level da Coréia do Norte encontrou com Putin no Kremlin em meio a especulações de que o líder do país Kim Jong Un faria sua primeira visita ao exterior como líder pró Russia em vez da China, seu tradicional aliado.
Autoridades chinesas dizem que os laços entre Pyongyang e Pequim chegaram ao pior nível de todos os tempos desde que Kim assumiu o reinado eremita e particularmente desde que executou seu tio, Jang Song Thaek, que era visto como contato chave da China em seu país.
Durante a visita do ministro da Defesa da Rússia, a agência federal espacial russa também discutiu uma cooperação com a China, que está interessada em construir motores de foguetes e empreender uma parceria para uma exploração tripulada do espaço, a teledetecção e projetos de  navigação por satélite, segundo a mídia estatal russa.                                                                                                     Bela aliança. O mundo pode comemorar a cooperação bélica e aeroespacial entre os dois emergentes em questão. Cada vez mais fica patente um recomeço de uma nova guerra fria. A nova roupagem é muito mais perigosa que no passado recente. Os Estados Unidos são menos poderosos e outras nações estão mais fortalecidas. Post e comente a temática! 21/11/14.                 

Apesar do cessar-fogo, 13 pessoas morrem por dia no conflito da Ucrânia

Posted by João Luis

Relatório das Nações Unidas, divulgado nesta quinta-feira (20), mostra que o número de mortos no conflito entre rebeldes separatistas e o Exército, no Leste da Ucrânia, continua crescendo, apesar do acordo de cessar-fogo assinado em 5 de setembro. Pelo menos 4.317 pessoas morreram e 9.921 ficaram feridas de abril a novembro deste ano.
Desde que o cessar-fogo foi anunciado, 13 pessoas morrem por dia, em média, na região. “Há total desrespeito à lei e à ordem nos dois estados autoproclamados independentes. Pessoas continuam a ser mortas, ilegalmente presas e torturadas. Não há nenhum respeito pelas normas internacionais dos direitos humanos”, disse o diretor para as Américas, Europa e Ásia Central do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, Gianni Magazzeni.
De acordo com o relatório, feito pela Missão das Nações Unidas para o Monitoramento dos Direitos Humanos na Ucrânia, o número de pessoas que deixaram o Leste para outras regiões do país, para fugir do confronto, quase dobrou nos últimos dois meses: de 275 mil, em 18 de setembro, para 467 mil, ontem (19).
O relatório menciona a presença contínua de grande quantidade de armamento sofisticado e de soldados estrangeiros na região de fronteira, sem especificar se são tropas russas. O governo russo nega a acusação de que estaria fornecendo suprimentos, armas e soldados aos rebeldes separatistas.
Amanhã (21), quando a Ucrânia celebrará um ano dos protestos que derrubaram o líder pró-russo Viktor Yanukovich do Poder, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitará Kiev (capital do país), onde se reunirá com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e o primeiro-ministro, Arseni Yatsenyuk. O principal assunto em pauta será a violação do acordo de cessar-fogo assinado em setembro.                  Mais um capítulo da nova guerra fria em processo. Será que a ONU vai deixar a Ucrânia virá uma nova Síria? Até quando as mortes vão acontecer? O fato da Rússia ser do conselho de segurança permanente da ONU, faz a diferença nas ações? Post e comente a temática! 21/11/14.

Mais rapidinhas pelo mundo!

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Britânico e franceses estariam entre executores do Estado Islâmico

Um estudante britânico de medicina e dois cidadãos franceses estariam entre os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI, ex-Isis) que mataram a sangue frio 19 reféns do grupo, um agente humanitário e 18 soldados sírios, cujovídeo foi divulgado neste final de semana.    
De acordo com o jornal britânico "Daily Mail", o britânico se chama Nasser Muthana, tem 20 anos e teria sido reconhecido por pai no vídeo da execução publicado no site YouTube.    Na gravação, Nasser, originalmente de Cardiff, aparece ao lado do "jihadista John", o miliciano de sotaque britânico que autoridades acreditam ser o executor das decapitações de cinco reféns ocidentais, entre eles o norte-americano Peter Kassig.    
O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, disse, por sua vez, que é provável que um cidadão francês também esteja entre os jihadistas.    
O "carrasco" seria Maxime Hauchard, de 22 anos, nascido na Normandia, que se converteu ao Islã antes de deixar o país, em agosto de 2013, em direção à Síria. Horas mais tarde, autoridades francesas disseram estar investigando a participação de outro francês na execução. 
Colômbia suspende negociações de paz com as Farc
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, anunciou a suspensão das negociações de paz com a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) nesta segunda-feira (17). A interrupção foi causada pelo sequestro do general Rubén Dario Alzate, comandante da unidade especial "Titan" (que atua contra a guerrilha), no departamento de Chocó.
    Segundo comunicado oficial emitido por Santos, o governo sabe que as Farc "foram as responsáveis por este sequestro totalmente inaceitável". Além do general Alzate, o cabo Jorge Rodríguez e a advogada Gloria Urrego (responsável pelos projetos especiais do Exército) foram raptados.
    O sequestro ocorreu neste final de semana, quando os três estavam indo de barco para uma área a 15 quilômetros de Quibdó, capital de Chocó, de acordo com informações do ministro de Defesa, Juan Carlos Pinzón. O político ressaltou ainda que a área é fortemente dominada pelas Farc.
    O presidente colombiano destacou, mesmo dizendo que os guerrilheiros foram os responsáveis pelo crime, que outras questões sobre o sumiço dos três precisam ser investigadas. "Há uma série de circunstâncias que precisam ser esclarecidas, que queremos que sejam explicadas. Por que o general estava vestido de civil, por que ele pediu que sua escolta não o acompanhasse, por que não respeitou a advertência do barqueiro para que não descessem o rio para tão longe", escreveu o mandatário.
    O homem que guiava o barco, ao ver que os militares e a advogada estavam sendo sequestrados, conseguiu escapar e contou o fato aos seus superiores que estavam em Quibdó. Santos ainda ressaltou que a equipe que iria negociar com as Farc em Havana nesta terça-feira (18), não será enviada para o país até que os três sejam libertados. "Nós exigimos que eles sejam libertados o quanto antes", disse o líder político. Ainda de acordo com ele, os serviços de segurança do país estão atuando o mais rápido possível para resgatar os três raptados e devem "fazer as operações necessárias" para isso.
    O governo colombiano e os guerrilheiros começaram o processo de paz em 19 de novembro de 2012.(ANSA)
Post e comente as temáticas! 17/11/14.

Giro pelo mundo

Posted by João Luis


PIB da China tem menor alta em 5 anos

Índice registrou crescimento de 7,3% no 3º trimestre




A China registrou uma desaceleração de seu crescimento econômico no terceiro trimestre deste ano, apontou cifra divulgada nesta terça-feira, dia 21, por Pequim. Entre julho e setembro, o Produto Interno Bruto (PIB) da segunda maior economia mundial cresceu 7,3%, um pouco mais do que o esperado pelos analistas financeiros (7,2%).
    Este é o pior crescimento registrado pelo país desde 2009, quando teve um crescimento de 6,6%.
    No que diz respeito à comparação trimestral, o crescimento desacelerou para 1,9%. (ANSA) 
  

El País: influência da China e Rússia na America Latina é crescente

Existem muitas Américas dentro da América Latina, diz o El País em uma reportagem da última segunda-feira (20), comentando que até apenas 25 anos atrás, a democracia era um produto exótico no continente. O jornal diz, porém, que a “agenda" do continente mudou radicalmente nas últimas décadas e promete mudar ainda mais. O jornal ainda levanta a questão de uma uma influência cada vez maior da China e da Rússia, visto a aproximação, talvez oriunda do Brics. 
Em primeiro lugar, 10 anos após a criação da Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA), a terceira eleição de Evo Morales na Bolívia mostra para onde vai o socialismo do século XXI: um discurso e retórica indígena e de esquerda, com políticas e  tratamentos de direita. Em segundo lugar, a decisão de colocar a Venezuela no Conselho de Segurança da ONU como um dos 10 membros não-permanentes, ou seja, com voto, mas sem poder de veto. Mas, embora ele já estava presente neste organismo em quatro ocasiões anteriores, quem colocou a Venezuela na ONU? Qual é o próximo a entrar?  
 O jornal diz que hoje, a China, o verdadeiro proprietário da Venezuela, e a Rússia, o verdadeiro fiador de Cuba são aqueles que levaram a Venezuela para a Onu.O jornalista acusa a Onu de nunca servir aos fins para os quais realmente foi criada.
O jornal afirma que houve um tempo no mundo de língua espanhola foi mais fácil de ser governado porque o inimigo comum era os Estados Unidos da América. “Depois vieram as bandeiras da dignidade territorial, seguindo o caminho falho e sanguinário dos Castro em Cuba, Hugo Chavez  foi o mais refinado, com um banho de populismo filofascista que representou o fenômeno do peronismo” critica o jornal. 
Se 100 mil milhões de dólares (74 mil milhões de euros) para investimentos em infraestrutura no novo banco de BRICS (com sede em Xangai) são finalmente uma realidade, o espaço ocupado por cinco países (Brasil, Rússia, Índia , China e África do Sul) é imenso. 
Se 100 mil milhões de dólares (74 mil milhões de euros) para investimentos em infraestrutura no novo banco de BRICS (com sede em Xangai) são finalmente uma realidade, o espaço ocupado por cinco países (Brasil, Rússia, Índia , China e África do Sul) é imensa. Especialmente porque o exemplo do canal da Nicarágua será o laboratório de TESTE. Os chineses, no caso da Nicarágua não só levarão trilhões de dólares, mas têm condições atentatórias à soberania incluindo a importação importa de 50.000 trabalhadores chineses.
No caso do Brasil, seu maior parceiro comercial é agora Pequim, diz o jornal. “Eu não sei se a partir de uma base macroeconômica esse relacionamento é positivo, o que eu sei é que para resolver o grande desafio do século na América Latina, ou seja, a desigualdade social, essas sociedades, são caracterizadas pela total insensibilidade à desigualdade social. Basta olhar para a Rússia e China”, diz o jornalista. 

Ucrânia pede 2 bilhões de euros à União Europeia para pagar gás russo

A Ucrânia pediu um empréstimo de 2 bilhões de euros à União Europeia (UE) para pagar uma dívida de gás com a Rússia. O pedido, formulado durante uma reunião ministerial UE-Ucrânia-Rússia para resolver o pagamento do gás, “vai agora ser avaliado com o Fundo Monetário Internacional e as autoridades ucranianas”, disse hoje (21) o porta-voz da Comissão Europeia, Simon O’Connor.
Com base na avaliação, a comissão “fará uma proposta ao Parlamento Europeu e ao conselho”, que representa os estados-membros”. A Comissão Europeia “continua muito empenhada em apoiar a Ucrânia”, disse.
A Ucrânia e a Rússia discutem, com a mediação europeia, um acordo provisório para o pagamento pela Ucrânia de US$ 3,1 bilhões (2,4 bilhões de euros) de faturas em atraso à petrolífera estatal russa Gazprom, US$ 2 bilhões dos quais têm de ser pagos até ao final de outubro.
O acordo é negociado entre o comissário Europeu da Energia, Gunther Oettinger, e os ministros da Energia russo, Alexandr Novak, e ucraniano, Iuri Prodan, reunidos em Bruxelas. A Rússia cortou o fornecimento de gás à Ucrânia em junho devido à recusa de Kiev em pagar o preço imposto pelo governo russo, no contexto da crise entre os dois países
Comente as temáticas! 22/10/14.

'Washington Post': Liderança dos EUA é necessária para conter estagnação global

Posted by João Luis

As quedas na Bolsa de Wall Street desta semana seriam um reflexo do crescente nervosismo dos investidores em relação ao crescimento econômico global, de acordo com o jornal estadunidense Washington Post. Em matéria desta quinta-feira (16), o jornal garante que analistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) teria descrito a recuperação global como decepcionante e desigual, além de terem reduzido a projeção de crescimento que havia sido traçada em abril de 3,7% para 3,4% neste mês. Por trás desses dados, estaria uma realidade pontuada pelo desemprego, pela estagnação salarial e pela frustração generalizada.
O jornal aponta que, apesar dos impasses do Congresso, os Estados Unidos tem feito tanto quanto ou mais a maioria dos países ao redor do globo para tentar resolver essa situação. De acordo com a notícia, as políticas monetárias agressivas do Federal Reserve ajudaram a retomar o crescimento no país, que já seria maior do que o quadro visto na Europa ou no Japão. O aumento dos impostos sobre rendimentos elevados tem tido um papel fundamental no combate ao aumento da desigualdade. Contudo, o jornal aponta que os salários ainda não estão subindo, mesmo após a queda no desemprego e que, portanto, o Federal Reserve deve elevar os juros no próximo ano.
A liderança dos Estados Unidos também seria algo necessário internacionalmente, em relação à promoção do crescimento econômico. Para que não haja estagnação do comércio global, assim como nas reformas no Japão, é preciso que o acordo de PARCERIAeconômica estratégica Trans-Pacífico (TPSEP) deve ser seguido à risca. Além disso, a administração de Obama deve continuar fazendo pressão para que a Alemanha reduza seu superávit comercial, um dos principais fatores que vêm inibindo o potencial de crescimento dos países devedores da Europa. Além disso, o jornal diz que o engajamento dos Estados Unidos pode vir a ser fundamental para ajudar a resolver as crises na Ucrânia e no Oriente Médio – ambas identificadas pelo FMI como fatores agravantes para a desaceleração global.
O Washington Post afirma que o Congresso norte-americano e o presidente terão que assumir de forma mais vigorosa a partir de agora – e a lista de medidas para impulsionar o crescimento em um curto prazo é bastante extensa. O jornal aponta a necessidade de ser feita uma reforma fiscal das empresas, uma reforma estrutural e um maior investimento em infraestrutura. O jornal alerta ainda que não se deve subestimar o dano que a estagnação econômica prolongada pode fazer na estabilidade social e consenso político de que a democracia descansa finalmente, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior.
Interessante o pensamento dos Estados Unidos em relação a Macro Economia. Todos devem ceder seus modelos econômicos para que o grande "dragão capitalista" continue a frente da economia mundial. Alemanha deve reduzir o seu resultado da Balança Comercial para que os demais países europeus possam produzir mais e vender mais. E na América os Estados Unidos aplicam tais medidas? Post e comente a temática proposta. 17/10/14.

Bolívia fará eleições presidenciais no próximo domingo

Posted by João Luis

A Bolívia fará eleições gerais no próximo domingo (12) e escolherá seu presidente para um mandato de cinco anos. Respeitando a lei eleitoral boliviana, ontem (8) foi o último dia de atos públicos de campanha, que, de acordo com analistas internacionais, transcorre em um clima calmo. Apesar disso, o Tribunal Supremo Eleitoral informou que 37 mil policiais e 20 mil militares farão a segurança nas eleições, que têm 6.245.959 bolivianos habilitados a votar.
O atual presidente, Evo Morales, tenta chegar a seu terceiro mandato consecutivo e, de acordo com as pesquisas divulgadas, tem quase 60% das intenções de voto. Morales, eleito pela primeira vez em 2005, é o primeiro presidente indígena boliviano, povo que representa cerca de 60% da população do país. Além dele, também concorrem à Presidência Samuel Doria Medina, empresário do ramo de cimento; Jorge Quiroga, que foi vice-presidente do país por quatro anos e, em seguida, assumiu como presidente pelo período de um ano; o prefeito de La Paz, Juan del Granado, e o líder indígena Fernando Vargas.
Entre os eleitores registrados para votar, 272.058, ou 4,3% do total, são residentes em outros 33 países. O voto de cidadãos bolivianos no exterior estreou nas últimas eleições, em 2009, somente para alguns residentes na Argentina, Espanha, nos Estados Unidos e no Brasil. Desta vez, as votações foram ampliadas para mais 29 países. O voto dessas pessoas é facultativo e eles apenas podem escolher candidatos a presidente e vice.
De acordo com as regras eleitorais bolivianas, a lei seca tem início 48 horas antes do pleito e só se encerra ao meio dia na próxima segunda-feira. Todos os cidadãos entre 18 e 70 anos de idade são obrigados a votar. Nos 90 dias seguintes, os bolivianos precisam apresentar o comprovante de votação para utilizar serviços em instituições públicas e bancos. Aqueles que não votarem, têm até 30 dias para justificar a ausência ou pagar uma multa equivalente a R$ 135.
Pelo calendário eleitoral, a campanha na Bolívia começou em julho, mas as propagandas dos partidos na imprensa só começaram em setembro. O segundo colocado nas pesquisas é o empresário Doria Medina, que aparece com entre 13% e 18% das intenções de voto. Segundo a Constituição boliviana, para um candidato ser eleito em primeiro turno precisa ter mais de 50% dos votos ou ter mais de 40% e uma distância de pelo menos 10% sobre o segundo colocado, o que, de acordo com as pesquisas, aponta uma vitória do atual presidente sem necessidade de um segundo turno. Em 2005, Morales foi eleito com 54% dos votos e, em 2009, com 64%.
Com mais de 10 milhões de habitantes, a Bolívia, assim como o Paraguai, são os únicos países da América do Sul sem saída para o oceano, o que dificulta o escoamento de sua produção. Tem fronteira com o Brasil, a Argentina, o Paraguai, o Peru e o Chile. A economia boliviana está baseada nas indústrias de petróleo e gás, na mineração e na agropecuária. A capital do país é Sucre, mas a sede do governo é em La Paz. O país tem nove departamentos (estados) e fala mais de 30 línguas, sendo os principais o espanhol, falado por quase 90% da população, o quéchua, por 34%, e o aymara, por 23,5% das pessoas.
A dinastia bolivariana na América do Sul continua. O rodizio de poder não seria salutar? Eternizar-se no poder atende ao pleito de uma sociedade democrática? Post e comente a temática! 10/10/14.

Obama versus Estado Islâmico

Posted by João Luis

Imagem divulgada pelo site jihadista Welayat Salahuddin mostra militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) executando dezenas de iraquianos membros das forças de segurança em um local desconhecido
Militantes do Estado Islâmico executando dezenas de iraquianos (AFP/Welayat Salahuddin/AFP
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lançou uma estratégia detalhada de como sua administração planeja combater o Estado Islâmico (EI), que controla uma parte significativa da Síria e Iraque. Apesar de eu ter sido uma crítica severa da política de Obama em relação à Síria por dois anos e meio, sua nova estratégia reflete uma política externa coerente e madura – embora ela não esteja totalmente à altura de seus valores proclamados. E essa omissão ainda pode derrotar o seu plano.
A abordagem de Obama é louvável por três razões. Primeiro: combina força e diplomacia. Segundo: atribui condições cautelosas ao tipo e escopo de ação militar americana. Terceiro: ela une o destino destes esforços em direção à existência e à eficácia de uma ampla coligação no Médio Oriente, deixando claro que, embora os Estados Unidos estejam preparados para liderar, não podem e não irão assumir o papel de polícia global.
No 'GAME of Thrones' do Oriente Médio, Obama está jogando o melhor que ele pode. Ele sabe que um esforço militar americano pode enfraquecer muito o Estado Islâmico, mas que apenas um esforço político-militar combinado pode derrotá-lo. Obama gerou influência política para si próprio ao desenhar uma linha clara, anunciando que os EUA iriam "expandir nossos esforços além de proteger nosso povo e nossas missões humanitárias" somente em conjunto com o governo iraquiano recém formado. Se o novo governo desempenhar um bom papel em suas promessas de inclusão política, os EUA irão ajudá-lo a obter o seu país de volta; se não, não.
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Igualmente importante, mas menos evidente, é o trunfo que esta posição fornece em relação ao Irã. Obama não mencionou o Irã durante o seu discurso, mas os comentaristas têm especulado se sua estratégia dá mais poder aos iranianos, na teoria de que o apoio de Teerã é decisivo para o sucesso na luta contra o Estado Islâmico. Mas o governo xiita do Iraque é uma das principais âncoras estratégicas do Irã na região; e antes de os EUA começassem os ataques aéreos contra o Estado Islâmico, a certeza de que o governo iraquiano iria sobreviver estava longe. O Irã precisa do poder aéreo dos Estados Unidos da mesma forma que os EUA precisam das tropas de apoio iranianas em terra.
A ênfase dos EUA numa coalizão regional para combater o Estado Islâmico é também uma hábil diplomacia. O Secretário de Estado John Kerry deixou claro que, por enquanto, o Irã não é um membro bem-vindo. O Irã, sem o qual a coligação essencialmente torna-se uma frente sunita, pode ter um lugar à mesa – e desempenhar um papel grande e evidente na resolução da guerra civil Síria – mas só se estiver disposto a chegar a um acordo para controlar seu programa nuclear. Nunca houve melhor momento para fazê-lo.
Onde a estratégia de Obama é mais fraca é em atingir pessoas comuns: a rede das relações humanas que transmite raiva, ódio, desespero ou esperança, confiança e lealdade. Sua doutrina de que os EUA usarão a força para defender seus "interesses essenciais", mas vão mobilizar outros "para enfrentar os desafios mais amplos de ordem internacional", é a lógica perfeita e boa política num país cansado de guerras.  Mas, como um sírio tuitou para mim, o que o mundo ouve Obama dizer é que os EUA usarão a força para vingar a morte de dois jornalistas americanos, mas vão esperar um pouco enquanto 200.000 sírios são sacrificados.
A menos que a ação militar dos EUA seja vista como realmente destinada a proteger vidas e a propriedade do povo iraquiano e sírio, os EUA rapidamente perderão a guerra de propaganda para o Estado Islâmico. Como muitos especialistas advertem, na primeira vez que um drone atingir uma mulher ou uma criança, o vídeo da cena e o funeral serão postados para o mundo muçulmano ver. Mesmo se esse vídeo não aumentar realmente o apoio ao Estado Islâmico, ele irá convencer milhões de muçulmanos de que os EUA voltaram a usar seus velhos truques militares: jogando bombas por causa do petróleo, ou por causa de Israel, ou simplesmente para esmagar todos muçulmanos. Essas atitudes antiamericanas, recentemente endurecidas mais uma vez, dificultarão, em muito, a obtenção das informações necessárias contra o Estado Islâmico em terra.
Isso não vai apenas prejudicar os EUA na Síria e no Iraque, mas vai formatar opiniões populares em outros Estados árabes, limitando a capacidade dos seus governos de trabalhar com os Estados Unidos. Mais prejudicial de tudo, uma justificativa puramente estratégica para a ação militar – em defesa do núcleo de interesses dos EUA – não deixa espaço para fazer o que realmente precisa ser feito na Síria. A única maneira de trazer o ditador sírio Bashar Assad à mesa das negociações é enfraquecer a ele e ao Estado Islâmico simultaneamente. E a única justificativa legal ou moral para atacar sua força aérea, depósitos de munições ou armamento pesado é a responsabilidade internacional de proteger seu povo contra ele mesmo – assim como os EUA tem ajudado a proteger os Yazidis do Estado Islâmico.
Ao contrário da alegação de Obama, a brutalidade do Estado Islâmico não é "exclusiva". Assad já matou mais de 200.000 pessoas, em sua maioria civis, em um conflito que começou com a tortura de crianças em seu governo. Simplesmente falando sobre a responsabilidade de proteção, como Obama fez uma vez, acompanhado por ataques um pouco limitados – talvez como punição por Assad ter usado recentemente gás de cloro contra civis – mudaria o jogo rapidamente. O Irã entenderia que a repressão dos Estados Unidos na Síria não está indefinida; os governos sunitas poderiam ter vergonha aos olhos de seu próprio povo por não fazerem mais; e a narrativa do Estado Islâmico de brutalidade colidiria com uma narrativa da humanidade.
O destino dos camponeses tem um impacto direto e importante no dos reis. A política de Obama oscila entre cálculos geopolíticos, com base no interesse nacional e na retórica de valores universais, assumindo a responsabilidade por "nossa segurança comum e a humanidade comum". Tornar real esta retórica conseguiria o espaço de manobra que é necessário para alcançar os objetivos geopolíticos da sua política externa.
*Anne-Marie Slaughter, Presidente e CEO da New America Foundation, é autora de 'The Idea That Is America: Keeping Faith with Our Values in a Dangerous World' (sem tradução no Brasil).
© Project Syndicate, 2014
Post e comente a temática da vez! 27/09/14.

Após correção de erro, Pnad mostra queda na desigualdade e não aumento

Posted by João Luis

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na noite desta sexta-feira (19) uma correção da análise de dados e microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada ontem (18), o que levou a erro em alguns resultados das estimativas. O índice de Gini, por exemplo, que mede a desigualdade no país, em 2012 estava em 0,496 e, em 2013, caiu para 0,495, o que mostra redução na desigualdade, ao invés do aumento para 0,498 divulgado ontem.
Apesar de o percentual de pessoas que ganham até um salário mínimo ter ficado em 25,2% da população ocupada em 2013, e não 24,8%, a desigualdade diminuiu porque a taxa dos que ganham de cinco a 20 salários mínimos passou de 7,6% para 7,3% entre as duas análises e os que recebem mais de 20 salários mínimos permaneceu em 0,7%.
De acordo com o diretor de Pesquisa do instituto, Roberto Luís Olinto Ramos, todos os dados puros estão corretos, mas houve um erro técnico que superestimou a população das regiões metropolitanas do país, o que influenciou em outros dados, como o índice de Gini.
"Basicamente o que aconteceu foi um erro técnico que afetou alguns estados e algumas variáveis. A pesquisa é por amostra, não cobre a população inteira. Existe um processo onde você pega a amostra e projeta com um peso. Da amostra para o todo, houve um problema restrito às regiões metropolitanas de sete estados que têm mais de uma região metropolitana, onde foi considerado o peso da região metropolitana do estado inteiro, e não apenas o da capital".
O problema ocorreu nos estados do Ceará, de Pernambuco, da Bahia, de Minas Gerais, de São Paulo, do Paraná e do Rio Grande do Sul, onde existem regiões metropolitanas nas capitais e também em outros municípios, e levou a mudança nas análises nacionais, além das regionais.
O rendimento mensal do trabalho variou menos do que o estimado ontem: 3,8%, e não 5,7%, com isso, o valor do rendimento médio mensal ficou em R$ 1.651, e não R$ 1.681. De acordo com o coordenador de Renda E EMPREGO, Cimar Azeredo, isso se explica pelo fato de a renda nas regiões metropolitanas ser maior do que no interior dos estados.
"Rendimento é o que mais sofreu mudança, pois os dados da região metropolitana estavam inflados e os maiores rendimentos estão na região metropolitana. Pelo mesmo motivo, o analfabetismo aumentou, porque é maior no interior".
A taxa de analfabetismo em 2012 era 8,7% da população e caiu para 8,5%. O dado divulgado ontem foi 8,3%. A taxa de desocupação permanece a mesma divulgada ontem, de 6,3% da população, mas o contingente de pessoas é 6,637 milhões, e não 6,693 milhões. O nível de ocupação total ficou em 61,8% da população, no lugar de 61,2%. O trabalho infantil caiu 10,6%, e não 12,3% divulgado ontem.
A presidenta do IBGE, Wasmália Bivar, pediu desculpas a toda a sociedade pelo erro, mas afirmou que, do ponto de vista significativo, os resultados não mudaram substancialmente.
Analisem os dados acima, pois, os mesmos são os mais novos indicadores sociais e econômicos do país. Vejam que GINI aparece no lugar do IDH como referencial. Façam os comentários dos resultados. Forte abraço! 20/09/14. 

Escócia rejeita independência; Cameron reforça promessa de mais autonomia

Posted by João Luis

Em referendo histórico, 55% dos escoceses votaram contra a independência do país em relação ao Reino Unido. Mais de 3,6 milhões, dos 4,3 milhões de eleitores registrados, compareceram às urnas, um recorde em relação a todas as eleições já realizadas no Reino Unido desde o sufrágio universal, em 1918.
A campanha "Sim, Escócia" - a favor da independência - ganhou em cidades importantes como Glasglow (53%), Dunbartonshire (54%), Dundee (57%) e North Lanarkshire (51%). A campanha "Melhor Juntos" - que defendeu a continuidade da união - venceu em 26 regiões, incluindo a capital, Edimburgo (61%).
A votação foi concluída às 22h (18h no Brasil) dessa quinta-feira (18), e a apuração avançou pela madrugada. Por volta das 5h (1h no Brasil), com a maioria dos votos contabilizados, já era possível prever o resultado. Militantes pró-independência, que fizeram nos últimos quatro meses uma das mais apaixonadas campanhas já vistas no Reino Unido, demonstraram sua frustração em diversas partes da Escócia. Muitos pareciam não acreditar nos números. Alguns choraram.
O primeiro-ministro escocês, Alex Salmond, principal líder da campanha separatista, foi o primeiro a se manifestar. Em discurso emocionado, agradeceu a 1,6 milhão de pessoas que votaram a favor da independência e pediu que eles aceitem o veredito democrático. Salmond disse esperar que o governo britânico cumpra rapidamente suas promessas de garantir mais poderes ao povo escocês.

Logo que os resultados foram oficialmente declarados, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, fez um discurso aos cidadãos. Ele destacou que, com o referendo, a questão da independência foi decidida por uma geração. Cameron reforçou as promessas de mais autonomia ao Parlamento escocês sobre impostos, gastos e serviços públicos. “Os três principais partidos a favor da união assumiram o compromisso de garantir mais poderes ao Parlamento. Vamos garantir que esses compromissos sejam honrados em sua totalidade”, declarou. O primeiro-ministro planeja encaminhar um projeto de lei sobre o tema até janeiro do ano que vem.
A vontade do separatismo não foi maior que o medo de caminhar sozinho. A busca por mais poderes no parlamento pode ser alcançada pelo receio do ingleses de futuros plebiscitos para saída  do Reino Unido. Agora é aguardarmos os próximos capítulos da trama. A tradição venceu o protagonismo? Post e comente a temática. 20/09/14.